quarta-feira, setembro 28, 2011

Hoje está especialmente difícil.
Preciso de ajuda.
Hoje teve a terapia, talvez tenha fporçado algo que eu não queria.
Estou triste, sentindo falta, querendo atenção, mas ele sequer se lembra que eu existo.
Não quero mais isso, então estou mudando.
A vida grita mudaaaaaaaaa, e eu estou mudando.
Não aceito mais ser mal tratada, não aceito mais ser tratada dessa forma, não mereço isso...
Enquanto isso não mudar, também bão mudarei.
estou triste, está muito difícil...
Sexto dia.
Estou muito menos ansiosa.
Muito muito menos.
Estou um pouco triste por perceber que realmente é isso que vc quer, sabe?
Que não sente necessidade alguma de a gente se falar mais vezes, que não sente falta, que não se importa mesmo com isso.
Mas não vou sofrer com isso, de verdade.
Não quero isso.
Não quero esse sofrimento pra mim.
Estou bem, mas me sinto um pouco sozinha às vezes.
É como se faltasse algo, se algo ficasse meio de lado, não sei.
Mas acho que é por aí, né, se você não quer isso, por que eu vou ficar brigando e batendo o pé?
Não vou, já entendi, e meu entendimento vai me fazer vivenciar as coisas de uma outra forma, bem diferente.
Bem diferente.

terça-feira, setembro 27, 2011

Lindo, lindo, lindo, lindo.
Lembrar de você me faz sorrir, sabia?
Não esquece nunca.
Nunca.
Nunca.
Penso em você o dia inteirinho, mas não posso te contar porque estou na rehab.
Rehab forte, desintoxicação e tudo o mais.
Hoje fui eu quem mandei mensagenzinha.
Perguntei se estava melhorzinho da dor de cabeça.
Você mereceu, afinal, foi um querido esses dias todos, me escrevendo e me procurando.
Não posso falar nada de você, realmente está demonstrando que está interessado.
Que bom, amore, isso me deixa muito muito feliz, de verdade.
Eu ainda tenho vontade de mais mais mais mais, mas vou deixar você comandar mais agora.
Vai ser do seu jeito, e eu gosto disso na verdade.
Gosto mesmo, porque você é lindo demais.

Parece que devo viajar com o papys em outubro.
Fiquei feliz, de verdade.
Vai ser bom para todos e Samzinho vai adorar.
Eu te amo, lindo.... Você é cara que eu quero pra mim na minha vida. Não deixa isso morrer, tá? Fica comigo, se abre pra mim, me mostra que você me quer por perto, tá? Meu coração é seu, vc lembra né? Não preciso falar mil vezes mais? Te amo, te amo, te amo, e sei o quanto isso pode cansar se for falado assim milhares de vezes. ainda bem que agora eu parei de ser chata e grudenta... te amo!!!!!! beijos

Quinto dia!!! Forte, e firme, sem esperar nada!!!!!

segunda-feira, setembro 26, 2011

Ele mandou msgs!
Foi fofinho, perguntou se eu estava bem, perguntei dele, ele disse que teve muita dor de cabeça hoje. Em resposta liguei, ele não atendeu, mas me ligou em seguida.
Conversamos gostoso, uma delícia de papo mesmo, desabafei, ele também contou as coisas dele... Ele é lindo, enche meu coraçãozinho de amor e de afeto, e eu o amo demais, embora não fale mais isso... Não vou falar, ele quem vai ter que falar se assim quiser...
Mais uma vez uma prova de que estou no caminho mais do que certo!!!
Mais uma vez uma prova de que é assim mesmo que tem que ser....
Mais um dia, mais um dia...
Estou feliz!!!!!!
Quase cinco horas da tarde e cá estou eu.
Foi um dia difícil não pela ansiedade, mas pelas notícias da morte da menininha da creche e etc.
Pensei muito sobre o que a gente entende por problema.
Isso é problema?
Não receber uma ligação, um sms, isso é problema?
Não, isso não é nada, isso é um nada.
Perto do que algumas pessoas infelizmente tem de enfrentar.
Duas mortes que me deixaram muito triste, mas que tive que lidar. A Gabi e agora a menininha linda... Muito muito triste e me faz pensar muito.

Muitas vezes pensei que deveria me manifestar, mas não farei.
Não farei porque estou decidida a ter o que eu preciso, e o que eu preciso é de uma pessoa que me procura e me valoriza.
Ele talvez fique pensando que não procurando eu não o valorizo da mesma forma, mas não reclamarei. Não direi absolutamente nada, não preciso disso.
Quero e mereço ser tratada bem.
Com carinho, atenção, cuidado e amor.
Com delicadeza, com gentileza, com tudo o que tenho direito.
E assim vai ser.

Eu não espero absolutamente nada de ninguém.
Eu não espero nada, e exatamente por isso não vou me entristecer com essa espera.
Não serei ansiosa, não passarei o dia aguardando algo que não sei se virá.
Serei eu mesma, tranquila e feliz, como sempre, completa.
Completa.
Sou completa mesmo sem ele.
Não me entristece, não me aflige, não me deixa nervosa.
Não espero nada, só o que vem de bom grado, de forma espontânea e carinhosa, com amor, com vontade de conquistar, de estar junto.
Já fiz tanto.
Já escrevi e-mails gigantescos, já mandei dezenas de mensagens, já declarei meu amor em verso e prosa, já postei fotos, textos, frases, fiz tudo o que pude.
Agora chega.
Meu turno, minha vez.
Quer ser amado? Me ame primeiro.
Quer que eu te cuide, te mime, faça tudo por você?
Faça em troca.
Se vo~cê não sente vontade de fazer, paciência, eu tentei.
Com todas as minhas forças.
Como diria a Pitty, eu estava aqui o tempo todo.
O tempo todinho, mas talvez você não tenha visto.

Tenho vontade de dizer bom dia, boa tarde, boa noite, não se esqueça de mim, eu amo voc~^e, meu amor é maior do que tudo, sinto saudades, sinto sua falta, te quero muito perto de mim, quero dividir momentos bons e maus com vc, mas como fazer isso sozinha?
Não, sozinha não...
Estarei pronta para cuidar do meu filho, estarei inteira para ele.
Mas pra você, só quando você merecer de verdade.
Me mostra que você ainda sente tudo o que sentia antes.
Me conquista de novo.
Sou sua, estou aqui pra você, não me perca.

Meu coração não é mais seu. Ele é meu. :)

Não esquece que eu te amo?
Não esquece nunca, em tempo algum?
Porque eu não vou dizer mais, tá?
Eu estou fazendo isso pro nosso bem.
Não dizer.
Mas você para mim continua no mesmo lugar de antes.
Meu amor não mudou, mas minha atitude mudou.
Gosto tanto de você que estava me perdendo.
E isso ia acabar com a gente.
Estou crescendo tanto nessa descoberta, que você nem imagina.
Você ficaria orgulhoso de mim se soubesse o quão crescida estou.
Muito mesmo.
Estou te olhando, não mais com o controle de antes, mas com carinho de quem te deseja sempre perto.
Te amo, por isso, te liberto.
De mim, dos meus controles, das minhas necessidades egoístas, da obrigação de me fazer feliz.
Chega de te colocar esse peso.
Sou feliz sozinha.
E sou inteira sozinha.
Mas quero você para compartilhar comigo essa felicidade.
Quero você comigo pra você transbordar comigo nesse amor.
Não esquece nunca, meu coração é seu, cuida dele, mas deixa que eu te ajudo. Mentira.
Ele é teu, mas deixa que eu cuido.
Não se magoa, por favor, estou fazendo isso pro seu bem, pro meu bem, pro nosso bem.
Com todo o amor do mundo, todo o sentimento do mundo,
sempre sempre sempre sua,

A.

pra pensar

"Como aqui na Terra, no nosso plano, temos uma linha divisória de tempo necessária à nossa evolução, o equilíbrio emocional e psicológico, portanto, espiritual, caracteriza-se pelas pessoas que vivem o momento presente.

Não me é possível viver no meu equilíbrio e aproveitar as diversas oportunidades que a vida me dá se eu não viver o meu momento de agora. Quando entro em estados de ansiedade, desequilibro totalmente minha capacidade de criar, de transformar e de propriamente conviver comigo.

O ansioso não consegue conviver consigo mesmo. Está sempre num estado de angústia. Sempre está lhe faltando algo. Sempre está incompleto, como se a vida lhe devesse ou ele devesse algo à vida. É um estado de pré-ocupação permanente e aí não sobra tempo de viver em harmonia.

Vivemos numa entidade vida: o universo. Ele não pára, está o tempo todo se movimentando, procurando o novo, o seu caminho. Você, eu, nós, temos a mesma dinâmica do Universo. Não paramos, estamos o tempo todo nos movimentando, buscamos o tempo todo nosso caminho. Fazemos tantas coisas, tomamos tantas atitudes, brigamos, sofremos e este caminho nunca chega... É verdade, o caminho nunca chega, pois o procuramos em lugar errado. O caminho está no seu coração. O caminho está dentro de cada um. VOCÊ É O SEU PRÓPRIO CAMINHO.

Ao fugirmos de nossa realidade interior e buscarmos na realidade exterior a explicação ou encontro de nosso caminho, esbarramos numa coisa por demais interessante, que tem dado a tônica ao nosso processo de vida: O OUTRO. Não podemos dizer que o outro é o vilão da história. O vilão é cada um de nós. O vilão é nossa crença.

Mas o outro passou a ser nosso deus. Passei a viver a minha vida em função do outro. Podemos afirmar, sem receio, que a Ansiedade e a Insegurança só aparecem em nossas vidas quando elegemos o OUTRO como a coisa mais importante de nossas vidas. Vivo para agradar ao OUTRO. O OUTRO passou a ser o meu deus.

Tudo o que faço visa agradar ao outro. Estudo, freqüento lugares, me visto com determinada roupa, vou a missas ou cultos religiosos, dou esmolas, fumo ou deixo de fumar, me drogo, desrespeito a minha sexualidade e tantas outras coisas mais, aceito modismos agressivos, em função do outro.

Imagine o que o outro poderá pensar de mim... Não, tenho que ter uma boa imagem com o outro... Ele/Ela não pode pensar errado de mim.... Se pensarem errado como vou ficar? Eu não agüento não agradar ao outro. Preciso ser aceito pelo outro. Sou carente, preciso ser nutrido pelo outro. Já pensou se o outro não ligar para mim? Eu não agüento...

Esta necessidade doentia e dispensável de agradar ao outro, tirou-me do meu caminho. Mas quem é que precisa agradar o outro? O meu ego precisa agradar ao outro. Se não é para agradar o outro, é até pior. É para competir com o outro... Preciso provar a mim mesmo e ao outro que sou bom, ou sou melhor, ou que também sou triste, patético, infeliz; mas infelizmente, muito próximo de nossa realidade terrena.

Ao fugir do meu próprio destino e poder de decisão passei a criar uma série de necessidades do ego. Se preciso me mostrar para o outro ou ser reconhecido pelo outro, vou mostrar alguma coisa que impressione o outro e não necessariamente a verdade. Farei algo onde o outro possa ter uma boa imagem de mim.

É preciso mesmo de uma boa imagem perante o outro pois a minha imagem perante eu mesmo é a pior possível.

Esta necessidade de agradar tanto ao outro passou a promover em nossas vidas o surgimento de insegurança e ela é a geradora das ansiedades. Insegurança é um estado de abandono da fé, da fé em mim e da fé na própria estrutura do universo. O universo tem uma lei de harmonia, equilíbrio e justiça e esta lei foi feita para proteger tudo aquilo que existe no universo, inclusive a mim. Mas nós teimamos, há milhares de anos, em não entender ou praticar esta lei e viver na insegurança e a insegurança me leva à insanidade... me leva à má avaliação do fato, me leva a cometer erros infantis e me leva principalmente a ser infeliz.

Mas a coisa não pára aí. Eu sinto insegurança e ansiedade porque estou com culpa ou com medo. Normalmente, a insegurança e ansiedade aparecem, mas o pano de fundo normalmente é composto por culpa ou medo, e às vezes culpa e medo. Para poder lidar com a culpa e o medo o que preciso fazer, urgentemente, é me perdoar.

Sair desta armadilha do ego é uma questão de querer e de esforço pessoal. Posso sair desta armadilha na hora em que quiser ou querer continuar preso a ela. A escolha é minha."

Eu como os morangos!!!!!!!

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou as raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo.
O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha a sua frente. Embaixo, prontas para engolí-lo quando caísse, estavam nada mais
nada menos do que seis onças tremendamente famintas.
Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça para não perdê-la na sua boca.
Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas de seu pé. As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol.
Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pode olha-lo melhor,ficou inebriado com sua beleza.
Então, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.

Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?" Esqueça o urso e coma os morangos! E as onças? Esqueça as onças, coma os morangos!
Todos me elogiando, sorrindo, eu me sentindo bem, inteira e feliz, e brigo com essa ansiedade com todas as minhas forças, para que ela vá embora e me deixe em meu momento.
Estou pesando 73kg!!!
Um quilo a menos do que na semana passada.
Um quilo!!!
Viva! É para comemorar, mesmo. Rumo aos 65!!!! :D

Isso me deixou ansiosa tbm, imagina só que bobona. O fato dele estar fazendo dieta, exercício, emagrecendo. E daí?? Que bom, que bom que ele está se cuidando, que bom que ele quer ficar bem e saudável, que bom, só tenho a agradecer! Preciso pensar posotivamente para não deixar a peteca cair mais! Que bom! Que ele fique em luz e paz, e eu também ficarei.

Tenho muita vontade de mandar uma mensagem pra ele de bom dia, mas não farei porque ele tem que perceber que eu quero muito mais pra minha vida, eu não quero esse tipo de atenção que ele anda me dando, quero, preciso e mereço mais atenção. Se eu mando a mensagem, ele assume que está tudo bem assim, se acomoda e não sente saudade, não sente a minha falta, não percebe se gosta ou não de mim.
E a partir de agora é assim que vai ser.
Ele quer ser livre, quer liberdade, quer que eu não pegue no pé, então vai ser livre de verdade e eu vou me libertar dele tbm.
Dei muita atenção pra ele, fiz tudo o que podia pra demonstrar meu amor e meu carinho, ele recuou um pouco, vejo nitidamente isso, mas acho que pode sim melhorar e então não vou me manifestar. Não me manifesto, não corro mais atrás, e ele que pense o que quiser!
Eu mudei, e as atitudes dele não vão mais me deixar triste e pensando que eu sou um lixo. Não sou!
Quarto dia, quarto dia, apesar de toda a força do Gaspa, de ter acordado bem e feliz, ter me arrumado, pintado as unhas, colocado um vestidão lindo, de estar me sentindo bem e bonita, a ansiedade bate.
Bate de um jeito que me dá um frio na barriga que vai descendo até os braços e até as mãos.
Não quero essa ansiedade aqui, eu não quero ficar esperando nada, mas confesso que estar aqui nesse computador sentada sem sair, meio que eu comigo mesma, sem nada pra fazer, me deixa meio louca, meio maluca mesmo, ansiosa, querendo quebrar tudo.
Quero que esse celular toque, assumo, preciso lidar com isso divinamente e entender que eu não posso brigar com a vida, se eu parar de sofrer tudo vai ficar muito mais leve e bonito.
Também não posso descontar em comida, preciso me conter e ser uma pessoa menos ansiosa.
Vou me pesar! Já volto e conto o que deu!!!

Eu me refaço!!!!

Quarto dia, quarto dia, hoje terei que ser muito, muito forte.

Quando a gente briga com a vida, a gente sofre.
Tudo muda, nada permanece.
Tudo é sempre diferente.
Sou uma pessoa absolutamente diferente das outras.
Não me comparo com modelos ou com coisas do passado.
Encaro as situações como elas são, sabendo que elas se transformam, com a minha influência ou sem ela.
O que é, é!
Não espero nada de ninguém, não ico chateada com nada, encaro as situações como temporárias, estou pronta para o novo, o novo é FATAL, a mudança é fatal!
Não vou mais me fechar sem perceber tudo o que está mudando.
Eu ACEITO AS MUDANÇAS E não bato de frente com elas.
Não me fecho nos meus hábitos e costumes, não me choco com mudanças.
As pessoas mudam o tempo todo, e eu ACEITO ISSO, não me fecho para isso.
Não resisto às mudanças, não fico ansiosa esperando coisas, não planejo, não imagino cenas, estou aqui inteira, aceitando tudo o que há de novo.
A vida não é como eu quero, eu NÃO RESISTO às mudanças, não resisto à vida.
Não teimo com as mudanças da vida.
Compreendo as leis e verdades da vida.
Não quero encrenca, quero viver bem, cooperar com a vida, quero estar disposta a viver bem, vou jogar o que está na minha cabeça fora, sobre como as coisas deveriam ser. Jogo tudo fora, estou disposta a refazer, a me rever, refazer minhas atitudes, meus gestos, o que for preciso.
Não quero encrenca, quero ser molinho, quero ser facinho, quero viver bem, estopu DISPOSTA A VIVER BEM!!!!
Jogo o que não serve fora, não quero mais nada, não tenho idéias de nada, aceito o que vem e não espero nada de ninguém.
Eu estou disposta a me atualizar com um novo momento da vida.
As situações mudam e eu mudo junto com elas, sem resistência, com disponibilidade.
Eu me atualizo com meu momento, me refaço com a vida e aceito as transformações, as mudanças, eu me jogo na vida e aceito o que vem pra mim.
Quero equilíbrio, paz e harmonia.
Estou disposta a não bloquear a vida.
Eu tenho minhas idéias, mas não me agarro mais nelas, sou flexível, não sou teimoso, mudo para não sofrer.

Palavras de Gasparetto:
A vida está dizendo: muda! Acorda! Muda! A dor significa: muda! O desprazer diz pra você: muda! Muda! Você precisa se refazer. A pessoa que está aberta a se refazer sai da dor e procura outras formas. Ela MUDA! Ela não se apega, a vida gritando: MUDA, estou pronta para apoiar a sua mudança! MUDA! Se a vida dá um sinal, ela está pronta para te apoiar. ~

Eu faço mudanças conscientes, eu procuro me sentir bem, não me sentir mal. A dor começa a diminuir porque estou encontrando minha forma de me relacionar sem dor.
Faz parte da mudança a busca.
Estou nessa busca, estou aceitando o que vem.

Nada pode continuar igual num relacionamento. As situações mudam, elas não são perfeitas como a gente idealiza.
A gente fantasia um ideal, mas nada encaixa com seu ideal. Ao invés de lidar e aceitar isso, a pessoa não aceita o novo. A melhor atitude é não planejar nada, não ter idéia nenhuma.
O melhor a fazer é não planejar nada. Não sei nada, não tenho idéia nenhuma, não sei nada, na hora eu vejo, não tenho roteiros, vou ver o que acontece!!! Na hora eu vejo o que dá pra fazer!
Cada vez que eu conseguir largar meus roteiros, menos decepções eu terei.
Eu LARGO MEUS ROTEIROS para minha vida.
Eu não tenho roteiros para a minha vida!
Eu não faço planos, eu não fico tentando encaixar as pessoas num modelo que criei para elas.
Quando eu largo meus roteiros, me decepciono menos, e tenho mais flexibilidade para lidar com o que vem pra mim e modificar o que vem.
Eu me refaço, eu largo minhas implicâncias, jogo tudo pra fora, não guardo porcarias comigo de coisas que já passaram. Estudo o que acontece friamente sem me ligar emocionalmente a bobagens.
TÔ BEM! Tô pronta pra outra, aproveito minhas experiências, aprendo com elas, estudo e não carrego nada comigo, nenhuma porcaria, nada de mágoas.
Aconteceu, aconteceu!
Vivi, criei minha realidade, aceito as porcarias que criei, só quero saber como fazer para isso não acontecer mais.
Não atraso minha vida.
Tudo o que seguro volta pra minha vida, e não quero mais isso!
Estou levek, sem mágoas, não estou presa ali, solto tudo, Acabou acabou!
Relacionamento acabou? Que bom, que bem, acabou, deixa acabar dentro de mim, parto para o próximo, estou pronta, o que acabou acabou!!!!
Não fico o resto da vida fixada feito boba em algo.
Acabou!!! Aceito a decepção ou o que for, não quero mais essas angústias e ilusões pra mim. Acabou!!!!!!!!!!!
Não fico com nada inacabado dentro de mim.
Estou em outra, não perco meu tempo!
Me refaço nos meus relacionamentos, não cobro ideal de nada, não cobro nada, não peço nada, quero ajudar a fazer a vida do outro melhor, sem sofrer.

Gaspa:
Tá ruim em casa? Ta doendo?
Ta ruim seu relacionamento com seu namorado?
Ta pedindo renovação de valores.
Não precisa largar a pessoa, deixar de ver a pessoa, isso é tudo por fora!!!
Vc vai largar esse e vai pegar outro igual
A mudança é por dentro, mudança de ATITUDE!
Você está disposto a refazer sua atitude?
A atitude vem de pensamento, idéia de relacionamento, idéia da pessoa.
"ah, ele não me dá atenção".
Ele te desvaloriza porque vc é desvalorizado, já tentou se valorizar?
Se dar valor? Se dar atenção?
Parar de ser a última da fila pra ser a grande maravilhosa do mundo?
Já parou pra ser você?
Isso é egoísmo? Não, sua idéia de egoísmo é velha! Muda!!!
Aceite que seus pensamentos estão furados, inválidos.
Você está disposta a se reciclar?
Se refaça!! Essa é uma necessidade!! E isso faz com que as pessoas que estão com vc se refaçam tbm.
E se não der certo, cada um segue seu caminho, com luz no coração.

Eu estou pronta pra tudo!!!!!
Eu estou pronta pra tudo!!!!!
Eu estou pronta pra vida, pra qualquer uma, pra qualquer mudança! Estou pronta, e aceito rapidamente as mudanças e tomo vantagem dela, sem dramas, sem catástrofe!
Não me agarro a nada, não me agarro à dor, não me agarro a nada.
Não faço idéias do que é certo ou errado.
Não me encaixo em modelos, me refaço.
Estou na minha, o outro está na dele, estou me refazendo, e estou bem.
Qualquer rompimento traz benefícios pra gente!!!

Não idealizo para me renovar!

domingo, setembro 25, 2011

Passei um domingo sem ansiedade, cuidei da minha casa, do meu filhote e assisti alguns filmes e seriados. Tá muito frio hj. Ele me ligou, fiuei feliz, conversamos gostoso e pronto, sem nenhuma ansiedade. Fui tranquila, eu comigo, sem exageros, sem msgs invasivas, e assim devo continuar. É bom ver que ele vem pra perto mesmo sem eu fazer nada. É bom, devo continuar nesse caminho certo.

Segundo dia, caminhando pro terceiro

Terceiro dia.
Foi bem o segundo dia, que foi um fim de semana.
Mas foi atípico porque nos vimos.
Não sei se dá pra considerar muito na minha "abstinência", mas acho que me segurei bem.
Sem muita melação, sem muito eu te amo, sem muito nhem nhem nhem... foi bom.
Mandei uma msg de tarde perguntando que a gente ia fazer, ele me ligou quando acordou de noitinha e combinamos de ir ao shopping.
No caminho foi gostoso, conversamos bastante, rimos, falamos das novidades.
No shopping ele foi sempre bem carinhosinho, me procurando, normal.
Jantamos e senti ele meio mal humorado pq está tentando emagrecer e ficou só na saladinha rs... Tadinho. Mas continuei firme e forte.
Partes que normalmente eu falaria algo e não falei:
ele estava sem blusa naquele frio. nçao dei bronquinha, não disse absolutamente nada.
ele vai semana que vem pro interior de novo, foi só uma mudança de planos aparentemente, mas não falarei absolutamente nada, se ele quiser me chamar, ok, mas se não quiser estarei inteira e forte aqui em SP e farei o que tiver vontade.
Na hora de ir embora ficamos no carro um pouco, foi gostoso, ficamos juntinhos, ele sempre animadinho como sempre, e no fim tive que pedir pra ele entrar com o carro pq o sam estava dormindo. Saí sem muita melação e agradecendo a carona.
Em geral eu espero demais, e me vi em vários momentos esperando reações dele, mas vejo que não é necessário isso, acho que estou melhorando e que tenho tudo pra estar bem melhor semana após semana. Foi só o segundo dia!!
Hoje, domingo, estou tranquila. Não espero absolutamente nada, vou cuidar da minha vida, fazer minhas coisas de casa, ficar com meu filho, não espero nada, não preciso de nada.
Vou assistir meus seriados, ler meus livros e fazer o que gosto. Estar com ele não é necessidade, falar com ele não é necessidade, sou uma pessoa completa sozinha, e ele só me acrescenta, não é vital na minha existência.
Serei carinhosa na medida que achar que ele merece, sem merecer não terá nada de mim por enquanto. Não terá.
Daqui a alguns dias talvez consiga lidar com isso com mais naturalidade.
Estou bem, em processo de rehabilitação e inteira.
Estou bem comigo mesma, estou no meu eu, não estou em você.

sábado, setembro 24, 2011

Força

Segundo dia.
Começando com muita, muita força.
Até me surpreendo comigo mesmo.
Não espero absolutamente nada dele nem de ninguém.
O que tiver que vir, com espontaneidade e verdade, virá, e o que não vier, não é problema meu mais.
Não farei nada pra agradar, não serei diferente do que preciso ser, não sou nada diferente do que sinto.
Sou forte e permaneço forte, e estou me sentindo muito bem nessa minha segurança.
Minha força me faz não ficar pensando o tempo todo nele e consegui fazer tudo o que estava me incomodando aqui em casa, cuidei e limpei tudo, foi ótimo, me senti muito bem. Acabei de fazer um almoço delicioso e vou almoçar com meu pequenininho.
Como não esperava nada, tive boas surpresas, como ele me escrever logo de manhã cedo, super carinhoso, dizendo que não vai mais viajar hj, que mudou de planos.
Foi ótimo ler isso, me senti muito feliz, mas continuo respondendo de forma mais branda, sem muita melação porque já descobri que desse jeito eu só me frustro e só fico recebendo menos do que eu acho que mereço. Como não me dedico nada, não gasto mais nada da minha energia, a gente fica equivalente e eu não me frustro mais.
Está sendo um bom aprendizado e tenho que agradecer a ele essa conquista pra mim. Algum dia, pois agora ainda preciso me conscentrar.
É o segundo dia e e tenho certeza que ainda avançarei muito mais.
Eu não tenho que fazer nada, eu me amo, me respeito e me aceito do jeito que eu sou.
Agradeço por tudo de bom que tenho e pela minha vida mais do que feliz.

sexta-feira, setembro 23, 2011

Só por hoje

Depois de um dia em que me mostrei demais, entre outras coisas, em que escrevi um "te amo tanto tanto tanto tanto tanto um tantãoooo asssim" que foi completamente ignorado, me entristeci.
Chorei, chorei demais, senti muita dor e decidi que nunca mais serei tratada assim, dessa forma. NUNCA MAIS. NUNCA MAIS ELE VAI ME TRATAR COMO UM LIXO E ME IGNORAR. EU NÃO VOU PERMITIR SER TRATADA ASSIM. A partir de hoje ele só receberá de volta o que me oferece. Se vai doer, se ele vai sentir falta, não quero saber. Pra mim acabou. Vou sofrer, mas acho que vai dar tudo certo. Hoje foi o primeiro dia, depois de uma madrugada de Gasparetto, estou mais tranquila. De manhã, ele me escreveu, lá pelas 11h30: "Bom dia lindaaa! =********" que eu consegui responder com "Bom dia! Bjo", secamente, friamente. Me doeu mais do que arrancar um dedo, mas é preciso. Me segurei porque é preciso. Ele passou o dia calado, quieto, e eu tbm. Não tenho mais twitter, não tenho mais blog, não tenho mais nada pra ele saber de mim. Agora a noite, 21h41, ele mandou ":***************", no qual eu respondi depois de algum tempo com ":********". Nem sei dizer há quanto tempo ele não me mandava mensagens a noite, Ele nunca faz isso. Nunca, nunca, nunca. Mas a partir de agora vai ser assim. Tenho vontade de gritar pra ele que ele é a coisa mais importante da minha vida, mas não posso. Eu o amo tanto, mas ele não está dando o valor que eu mereço, e eu não vou aceitar isso. Estou perdendo ele, e preciso mostrar pra ele que ele ainda gosta de mim. Não quero pensar no que vai acontecer amanhã. Passei pelo primeiro dia com muita dificuldade, com muita dor, mas acho que saí mais forte. Gaspa, me ajuda!

Eu sou o centro da minha vida

Eu não penso no que vai acontecer.
Eu não tenho pensamentos sobre o que pode acontecer de bom ou mal.
Não penso no futuro.
Eu estou em mim e me asseguro em mim.
essa tendência em querer saber o futuro não me domina, porque eu estou em mim.
Eu não te controlo, eu não quero nada de você, não quero.
Eu não estou esperando que você faça nada.
EU ESTOU EM MIM, no meu centro.
Não me atingem as suas vibrações nem as suas emoções.
Eu te observo, e você está ali.
Eu não estou ali, eu estou aqui em mim.
Tua agressividade não me afeta, eu estou em mim.
Não sinto o que você fala pra mim. Eu vejo, percebo, mas não entra, eu sou impessoal, eu sou só eu, não tem nada dos outros, e o que vem de fora quando eu não quero não repercute em mim.
Estou centrada em mim, tiro os pesos de mim.
A sensação de segurança não é de agarrar em alguém, a experiência da segurança é estar colocado ajustadamente em SI MESMO, é não estar fora de si.
Estou em mim.
Quando estou no meu centro, me responsabilizo pelo que faço.
Eu não sou você.
Eu sou eu mesmo, acompanhando você.
É companhia, não é pedaço.
Eu não me abalo, eu não me exalto, eu estou em mim!
Ninguém mais é o centro da minha vida, só EU e mais ninguém.

Menos lágrimas e mais raiva

Um dia de cada vez. Nunca um dia foi tão longo. É difícil mesmo largar um vício. Estou na rehab de você. Estou tentando esquecer você estando do seu lado. Coisa mais difícil essa. Matar quem ainda está vivo, com esperança disso ajudar o relacionamento a respirar. Talvez funcione nessa lógica absurda, mas é mais provável que eu me feche. Já me sinto fechada e não passaram nem 24 horas. Um dia de cada vez, um dia dolorido de cada vez. Sangue e lágrimas, porque você não acredita que dói tanto. Porque enquanto eu estou aqui brigando com a minha vontade de mais uma dose, você sequer se importa ou se lembra da minha existência. Tá acabando, né? É oq ue você quer, será? Se for isso, é meio covarde. Te pedi muitas vezes uma conversa franca, e você me vem com essas sutilezas. Se não acabou, você tá fazendo tudo errado, tá matando o que existia em mim. Existia, porque o que havia ontem já é menor hoje, e amanhã vai ser menor ainda. Está funcionando, mas é muito triste. A rehab faz com que eu volte a escrever, coisa boa, parece que tudo consegue sair daqui de dentro finalmente. Raiva. A raiva vem com força mesmo, é como se eu te odiasse nesse momento, e não vejo mais sinais de sentimentos bons, o que é meio assustador. Sempre pensei que a gente ia ficar juntos pra sempre, que a gente conseguiria passar por qualquer coisa, mas não contava com você assim, me machucando, me pisando. Ninguém pisa em mim assim. Não permito. Então pra me defender te diminuo, você vai ficando pequeno, pequenininho, as lágrimas que me faziam soluçar ontem e gritar de dor hoje já não aparecem. Não me iludo, elas ainda virão pois terei momentos de fraqueza e de dor, mas por agora, estou seca. Era o que você imaginava que aconteceria? Talvez sim, talvez não. Talvez eu tenha exagerado um pouco, talvez eu tenha mesmo te sufocado, mas a intenção foi amar demais, Amei demais mesmo, fazer o que? Minha parte do erro foi gostar demais, embora eu não consiga ver isso como um erro de verdade. A raiva está caminhando agora, e escrever sempre vai ser a melhor das saídas. Por hora chega.
E daí chega, né.
De me exibir pra você, de escancarar, de te colocar a par de absolutamente tudo.
Vou me fechar, como uma concha mesmo.
Não tem mais Twitter, não tem mais sms, não tem mais e-mail, nem ligação, nem pedido de nada, de nada. Não tem mais foto, não tem mais declaração de amor pública, não tem mais coraçãozinho na mão. Nunca mais eu vou te pedir nada. Nada, nada, nada.
Só que isso me brocha, né, você sabe.
Isso acaba comigo.
Isso acaba com a gente.
Mas foi tudo escolha sua, e você é livre.
Boa sorte com sua liberdade!

eu!

Outra coisa que magoa muito é quando você diz que eu faço tipo. Que eu forço uma coisa, como se tentasse de várias formas chegar em você e nenhuma desse certo, então eu ficasse tentando, tentando. Poxa, não sou assim, não sou essa pessoa que você pinta. Não mesmo. Não fico fazendo planinhos maquiavélicos pra te atingir. Me poupe. O dia que precisar disso pra mim acabou, Tudo. O que acontece é que tenho vontade de dizer tantas coisas, mas dá vergonha. Porque eu sei exatamente o que me espera. Pancada. Pancada. Não quero mais levar porta na cara. Então fico muito aflita procurando formas de dizer, e pareço essa criança idiota. Mas fique tranquilo porque você está me enchendo de cicatrizes que vão me lembrar onde posso e não posso pisar. Você está conseguindo. Me transformar numa pessoa diferente, mas te juro que não sei bem se essa pessoa ainda cabe na tua vida. Eu sei lá. Mas tenha consciência de que o passo inicial foi seu. As dores vieram de você, das suas reações frias aos meus amores declarados. Não quero mais me apegar a isso. Deixo ir embora, perdôo, e chega. Não espero mais nada de você. Não quero mais nada, porque nesse momento, sinceramente, tanto faz. Não faz diferença. Você conseguiu. Chegamos no estágio que eu mais temia, o meu estágio do tanto faz. Você conseguiu fazer apagar em mim aquilo que eu achava que ninguém mais tiraria. Você apagou. Pouco a pouco, com baldes de água fria bem jogados na minha faisquinha que brigava pra sobreviver. Mas não tem problema, não. De verdade. As coisas mudam, a vida muda, tudo muda sempre. Eu estou melhor assim, e nunca mais, nunca mais você vai me ouvir falar sobre essas coisas. Nunca mais esses e-mails gigantescos chegarão pra você e nunca mais eu vou te colocar na frente de tudo. EU estou na frente agora, Meu sentimento está na frente. E eu NÃO PERMITO quevocê me faça chorar NUNCA MAIS. Nunca mais você vai pegar o meu amor e jogar no lixo dessa forma. Parabéns, você conseguiu me transformar na pessoa fria que você queria. Seu espelho. Gosta de ser maltratado e humilhado, é isso? Gosta de alguém que não te dá valor, é assim que você se apaixona? Então será assim que vai ser. Só que você vai amar sozinho, porque pra mim está doendo e assim não serve mais. Ontem eu estava tão feliz, e te entreguei todo o meu amor com tanta vontade e com tanta entrega. E nada. Não tenho até agora uma resposta para o que foi aquilo. Não se faz aquilo com uma pessoa com quem você tem um relacionamento há 3 anos e meio. Não se faz. Nunca mais você vai me fazer sentir daquele jeito. Nunca mais. Isso não é amor, isso é qualquer coisa, menos amor. Isso é costume, isso é medo de terminar, isso é comodismo, isso é qualquer coisa menos amor. Dane-se. Eu vou sobreviver e quero o melhor pra você. Espero que você não se arrependa de ter feito isso comigo, espero que você não resolva voltar atrás porque vai provavelmente conhecer o pior de mim, e isso vai te fechar por mais ums cinco ou seis anos. Se não for mais. Espero que algo de muito bom aconteça, mas até lá, estou exclusivamente cuidadando da pessoa mais importante do mundo, a que mais merece o meu amor: EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Salve Jorge

"Jorge sentou praça na cavalaria
eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
para que meus inimigos tenham mãos e não me peguem, não me toquem
para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
e nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
armas de fogo, meu corpo não alcançarão
facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
(…)
perseverança, ganhou do sórdido fingimento
e disso tudo nasceu o amor
perseverança, ganhou do sórdido fingimento
e disso tudo nasceu o amor
(…)*"

Daqui, dessa menina linda.
Porque me serviu também, e muito bem!

DOR

Dói tanto. Dói de um jeito que eu quase não consigo segurar, quase não consigo respirar. Me segurar aqui sentada sem cair pra trás. É duro não poder mais contar com você. Sinto que talvez isso seja bom pra mim. Eu te agradeço por me ajudar a ser inteira. Te agradeço mesmo, do fundo do meu coração. Mas eu gostaria que vc às vezes me permitisse ser fraca, e me acolhesse. Tenho medo de ficar sozinha, mas por sua causa estou crescendo, e talvez isso seja mesmo o melhor pra mim. Mas dói. Dói crescer. Porque me afasta de você. Totalmente, completamente. Tenho medo de estar acabando, sabe? É que é muito dolorido acabar com tanto amor, tanto amor. Um amor que transborda, mas que transbordando te sufoca, e sei que esse sufoco você não quer pra você. Eu também não quero isso pra mim. Não quero medir minhas palavras de carinho, não quero me sentir um lixo porque vc não corresponde aos meus sentimentos. Não quero mais chorar sozinha porque você não gosta das minhas lamentações. É uma pena, é uma pena muito grande, porque eu queria mesmo era, sei lá, casar com você. Ficar juntos mesmo, naqueles sonhos cor de rosa que eu costumo ter. Menininha, menininha. Imaginando essa vida juntos, pra gente. Mas como querer sozinha? Como sonhar sozinha? Não posso, não mereço ser tratada assim, sou uma pessoa doce, sou uma pessoa romântica, e sua frieza comigo me destrói, apaga um pedaço de mim que é bom, que é gostoso, que eu gosto de ver. Vou acabar fria e dura. Seca de amor. Não quero ficar fria. É muito ruim essa frieza, endurece, envelhece. Tenho medo de parar de me emocionar com as coisas, de parar de sentir as coisas que me tocam. De passar a só reagir com raiva, só ter para demonstrar aos outros coisas ruins. Quero estar com alguém que abra um sorriso lindo quando me vê, sabe? Alguém que sinta um friozinho na barriga quando me encontra. Quero alguém que não tenha medo de sentir, que não tenha vergonha de falar, que não ache bobo gostar de alguém, que não despreze meu sentimento. Porque ele é tão importante, tão importante. Ele é meu, e eu te dou esse amor com tanta dedicação que você nem imagina. O quanto dói quando eu vejo que pra você não significa nada. Me sinto amarrada, viciada, dependente mesmo. Preciso sair dessa, e vou conseguir. Só não sei se consigo esquecer da dor. Talvez um dia quando tudo isso acabe eu fique mais inteira pra vc, mas por enquanto, resta só a mágoa mesmo. De quem tentou e não foi compreendida. Enfim, é isso.

Na Sua Estante
Pitty
Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar

quinta-feira, setembro 22, 2011

A porta que não abre nunca

Além do Ponto
(Caio Fernando Abreu)


Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhado da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim, ducha morna distendendo meus músculos. Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir, os carros me jogando água e lama ao passar, mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, que me abriria a porta, o sax gemido ao fundo e quem sabe uma lareira, pinhões, vinho quente com cravo e canela, essas coisas do inverno, e mais ainda, eu precisava deter a vontade de voltar atrás ou ficar parado, pois tem um ponto, eu descobria, em que você perde o comando das próprias pernas, não é bem assim, descoberta tortuosa que o frio e a chuva não me deixavam mastigar direito, eu apenas começava a saber que tem um ponto, e eu dividido querendo ver o depois do ponto e também aquele agradável dele me esperando quente e pronto. Um carro passou mais perto e me molhou inteiro, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhado, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como um bêbado, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.
Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorrir mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.

Maçã

[...]guardei no meio das minhas roupas um pedaço daquela maçã que você me trouxe da última vez, e aquele pedaço escureceu, ficou com cheiro ruim, encheu de bichos, até que eles me obrigaram a jogar fora. Acho que pedaços de maçã só enchem de bichos depois de muito tempo. Não sei. [...] Vou terminar por aqui, só queria pedir uma coisa, acho que não é difícil, é só isso, uma coisa bem simples: quando você voltar outra vez, veja se você me traz uma maçã bem verde, a mais verde que você encontrar, uma maçã que leve tanto tempo para apodrecer que quando você voltar outra vez ela ainda nem tenha amadurecido direito.'

(Caio Fernando Abreu No conto "Carta para além do muro" do livro Caio 3D - O essencial da década de 1970. )

Um dia de cada vez

"...Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz

Hoje já sei que sou tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez

Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora

Não não não não
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui mas -
Vamos com calma!..."


(Legião Urbana - Só por hoje)

terça-feira, setembro 20, 2011

Melancolia

(Kirsten Dunst - Justine - em Melancolia)
(Ophelia, de Millais)

(obs: não é um review e está cheio de spoilers)

Assim que o filme começou tive um certo pânico e pensei: oh, não! Estou assistindo um 2001! E no cinema! Socorro, não dá pra pausar, ir comer alguma coisa e voltar!? Pra onde correr?
As cenas iniciais são lindas, mas o fundo de ópera (o prelude de Tristão e Isolda, de Wagner - fiz questão de procurar), e a câmera lenta de pássaros morrendo, cavalos caindo, planetas se chocando e "Ofélias" (referência acima, Millais) boiando no rio me deixaram apreensiva. Se soubesse que elas logo terminariam teria apreciado a arte com mais atenção ao invés de ficar procurando desesperadamente um lugar para onde correr. :)

A referência à injustiçada (?) noiva de Hamlet - sinônimo de desequilíbrio e loucura, para alguns causado justamente pelos relacionamentos amorosos - é bem sutil, mas pontual, o que fez minhas antenas feministas se levantarem na mesma hora, mas elas foram se abaixando gradualmente, contentes com o decorrer da história, já que não há nada de submisso na relação da personagem de Kirsten Dunst com os homens, apesar da história deixar nítida sua dificuldade de relacionamento com qualquer figura humana masculina e adulta: o noivo que faz planos e ama sozinho, o pai ausente, o chefe abusivo, o cunhado inutilmente protetor, o ingênuo futuro colega de trabalho. Em contraponto, outras figuras masculinas da história - o sobrinho e o seu cavalo favorito, cujo nome me esqueci - , que aparentemente oferecem a ela amor gratuito e livre de grandes cobranças, são objetos de atenção e cuidado.

Justine é uma mulher livre e que só faz o que quer. Chega a hora que quer à cerimônia de seu casamento, deixando dezenas de convidados esperando, faz sexo com quem quer na hora que tem vontade, despreza as convenções sociais, abandona a festa para dormir, tomar banho ou colocar o sobrinho para dormir, chuta as hierarquias, ignora o que não lhe interessa, e ainda assim parece sempre infeliz. Não se encaixa, não vê sentido no que parece ser importante para o resto do mundo. Tenta sorrir, mas não consegue conter a tristeza. Culpa da mãe louca e ultra sincera, do pai mulherengo e completamente ausente, da irmã superprotetora e conivente, do mundo que parece ceder a todas as suas vontades e caprichos, ou culpa dela mesma? Como saber? A cena do começo da limosine que não consegue avançar pela estrada estreita é uma ótima metáfora para o que sente Justine - alguém que pretende ser o que não é.

Claire, a irmã de Justine, papel da lindíssima Charlotte Gainsbourg (sim, esteticamente gosto mais dela do que da Kirsten, também muito bonita, mas de beleza mais óbvia), representa a mulher com a família perfeita e a vida perfeita, o casamento irretocável, que vive num castelo luxuoso com seu marido riquíssimo e um belo filho (me apaixonei pelo garotinho, claro S2). Apesar de declarar seu ódio momentâneo pela irmã algumas vezes, ela procura não perder o controle e se preocupa em abafar as loucuras de todos, mantendo as aparências de vida de comercial de margarina. Ela se apóia com todas as forças nos ombros do marido, seu porto seguro e referência, pois é quem "sabe das coisas" e "estuda as coisas", e é claro que quando ele "cai" ela despenca em espiral até o fundo do poço de frivolidades.

O fim do mundo e o planeta Melancholia que se aproxima quase ganham papel secundário diante de tantos mergulhos nas personalidades e estranhezas das protagonistas. Acho que era o que o diretor pretendia, mostrar que mesmo numa situação de catástrofe inevitável, nossos sofrimentos e dores particulares permanecem egoisticamente em primeiro plano. Entre a forma como cada uma das irmãs lida com o fim do mundo - Justine reagindo com desprezo e superioridade "eu já sabia" e Claire com desespero e futilidade "Quero tomar uma taça de vinho" - fico ainda com a fé do garotinho, que de olhos fechados aguarda pelo fim com a certeza de que sua caverna mágica o protegerá de todo e qualquer mal. :)

Saí do cinema meio chocada e digerindo o filme. No carro, chorei pacas com algumas fichas caindo. Resultado final muito positivo, adoro filme com catarse :)

sexta-feira, setembro 16, 2011

Toc toc toc

Quero mais ser assim não.
Cruzes!

quarta-feira, setembro 14, 2011

Daqui

1. Juba ou Lula? Zelda! :)
2. Brandon ou Dylan? Dylan - na ficção gosto dos cafas! (e na vida real, só dos bonzinhos, pq ngm merece!)
3. Angel ou Spike? Angel
4. Dawson ou Pacey? Um milhão de vezes Pacey
5. Ben ou Noel? Ben
6. Jack ou Sawyer? Sawyer - mesmo motivo da 2 e 4
7. Bill ou Eric? Eric
8. Chandler ou Joey? Nenhum dos dois! Odeio Friends!

Acrescento:

9. Sam ou Dean? Dean! - mesmo motivo da 2, 4, e 6
10. Leonard, Sheldon, Raj ou Howard? Raj, Raj, Raj!!!!

terça-feira, setembro 13, 2011

Ninguém perde o que tem.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Silêncio

“Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.
Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa.

Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence os outros.

Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos.
Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades,
mas não sei se sou velha não.
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser”

(Cora Coralina)

domingo, setembro 04, 2011

Desencontro

"A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual

Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis

Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou o que é meu
Se ainda tem saudades
E sofre como eu
Ou tudo já passou
Já tem um novo amor
Já me esqueceu"

(Chico Buarque - 1965 - Desencontro)

Manutenção

Eu nunca vou entender. Nunca, nunca, nunca. Por mais que eu me esforce. Por mais que eu tente. Eu nunca vou entender.

- O que acontece se você se apaixonar?
- Bem, você não acredita nisso, não é?
- É o amor. Não é Papai Noel.

Tom (Joseph Gordon-Levitt) questiona Summer (Zooey Deschanel), em 500 dias com ela

:((((((((((

sexta-feira, setembro 02, 2011

Antropofagia

Da linda Cris

"Confissão.

O meu amor por você é inédito. Novo e maduro – como pode? Penso, sinto e quero você. Hoje, amanhã e na medida sem fim do tempo. Quando estou em silêncio e lembro que você existe eu sinto paz. Suspiro aliviada.

Quero vestir o seu abraço e sair com ele por aí, como um colete à prova de balas. Abraço longo, apertado, quente. Quero mais, me abrace mais. Mais um pouquinho. Vai sempre faltar abraço pra minha sede dele.

Sei que dentro de você moram sorrisos. Alguns você deixa escapar, os outros esconde no escuro, pra eu procurar. E eu gosto do jogo.

Gosto também das suas mãos nas minhas, das suas mãos tomando conta de mim. Não quero viver sem suas mãos por perto. Não sei aprender isso. É que esse meu amor inédito parece que nasceu junto comigo."