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terça-feira, setembro 13, 2011

Ninguém perde o que tem.

domingo, setembro 04, 2011

Desencontro

"A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual

Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis

Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou o que é meu
Se ainda tem saudades
E sofre como eu
Ou tudo já passou
Já tem um novo amor
Já me esqueceu"

(Chico Buarque - 1965 - Desencontro)

quarta-feira, agosto 24, 2011

Hunger



segunda-feira, agosto 01, 2011

Anteontem



"Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;

Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;

Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —

Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.

Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,

Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;

Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;

Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,

A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
(...)

Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim."

(Álvaro de Campos - Na Noite Terrivel)

terça-feira, março 08, 2011

Não fará sentido



Não sei nem por onde começar. Conversa truncada, que me fez pensar tanto, tanto. Daquelas conversas que a gente nem sabe mais contar direito e repetir. A coisa que mais detesto é a superficialidade. Preciso me forçar para sair dela, porque mergulhar mais fundo sempre foi minha prerrogativa. Sempre precisei ser assim, e por isso morro de medo quando não acontece. Porque parece que quem aparece ali não sou eu, e sim quem eu deveria ser. O que se espera que eu seja, o que se espera que eu faça. No meu nível mais superficial, é assim que eu me mostro. Mas aperta, pra ver. Eu sei que está tudo absolutamente confuso, mas como não envolve só a mim, é impossível expor com todas as letras. Impossível eu declarar tudo que foi falado, mas envolve muitas coisas importantes. Decisões definitivas, e coisas como "até onde você seria capaz de ir?". Eu sei até onde posso ir, mas não sei se me acompanham, e então minha atitude se invalida. Ele me diz muitas coisas sem falar, e muitas vezes fico perdida, tenho dúvidas sobre como ele se coloca, sobre o que eu deveria esperar, e sobre o que eu não deveria. Queria ter a conversa gravada, para poder revê-la. Mas tem coisas que eu consigo lembrar. Uma delas é: "O que você fez até agora?", o que me diz que eu não fiz nada, embora me sinta fazendo muita coisa. Outra coisa importante é "penso nisso para daqui uns anos, ou melhor, nem penso, porque agora é impossível", e outra importante é "sou difícil, sou "certinho"", sem que eu consiga entender exatamente o que essa definição me mostra. O que é ser assim tão certinho? É se considerar certo? Eu estou errada? Estou certa da minha maneira de ser certinha? Difícil, fico extremamente confusa. Nossa, que dificuldade. Não nos afastaremos, embora as coisas se afunilem, embora eu não possa mais bater na minha tecla de sempre - e tenha prometido que não o farei mais. Também não tomei a decisão definitiva porque nitidamente ele não bancou por ela - e não o culpo por isso, de coração. Gosto da sinceridade, entendo a forma como ele me diz as coisas, sem dizer nada, sei que assustei, que pressionei, que talvez tenha apertado ele demais, mas eu precisava. Precisava dizer coisas que estavam entaladas e que inevitavelmente seriam ditas em momentos errados depois. E assim fomos, foi uma boa conversa, me lembrarei de mais partes dela provavelmente, é engraçado como na hora tudo parece fazer muito sentido, mas depois muitas sequências se perdem. Letgal lembrar de algo que ele nunca havia antes falado, que é a minha escolha mesmo sabendo das dificuldades que isso acarretaria, coisa que ele considera minha responsabildade, e da qual não fujo, embora eu não soubesse que o problema era assim tão grave - e se soubesse, meu deus, tinha evitado a todo custo isso tudo, de coração. O fim foi bom, mas tenho medo às vezes de ser só isso, de ser "superficial", mas aparentemente essa é a forma que ele tem de me dizer tudo o que ele quer, e respeitarei. Esse é o texto mais confuso de todos os tempos, mas ele faz tanto sentido pra mim que ninguém mais poderia mesmo compreender. É um sentido só nosso, e isso é o principal. Precisava registrar, a minha memória de peixe aliada ás férias da terapeuta me deixam quase em desespero para resgatar certos momentos importantes, como se eu pudesse deixá-los escorrer entre os meus dedos se não registrasse com a ajuda de algo externo. Tudo começou por conta da despedida, mas acho que deixei claro que a única coisa que eu quero é poder estar perto dele, o máximo que eu puder. Desculpem as palavras truncadas. Volta logo, Nara! :)

segunda-feira, novembro 22, 2010

Prosa da separação - parte 5

Quatro anos e meio de relacionamento terminados num banco do playground do prédio. Como se fossem quatro meses. Eu me lembro do quanto olhei pro chão e não para os olhos dele. Me lembro nitidamente dos desenhos das lajotas no chão, mas não da expressão dele. A conversa mais amigável do universo, uma compreensão mútua de que aquilo era mesmo o melhor a ser feito. O melhor pra nós dois. Um beijo de despedida. Há coisa mais racional que um beijo de despedida? Mais uma vez, chorei porque achei que caía bem. Me sinto uma psicopata falando isso, mas não senti nada. Nada. Vazio. Talvez tenha feito o que ele não tinha coragem de fazer. Talvez tenha pego ele tão de surpresa que ele não reagiu. Não sei explicar, não tenho muito a dizer. Nos vimos de novo quando minha mãe morreu. Ficou ainda mais nítido naquele momento o quanto éramos irmãos e não mais namorados. Porque parece que ele sentiu aquela perda na mesma intensidade que eu senti. Foi muito importante tê-lo do meu lado naquele momento. Foi a última vez que nos vimos, também. A última lembrança é do final do enterro, dele abaixado junto ao túmulo da minha mãe, chorando copiosamente. Foi o último a sair de lá. Voltei para ampará-lo, largando a família meio perplexa à minha volta, incluindo o namorado da época. Foi uma perda conjunta, definitivamente. Um rompimento em dois atos.

Prosa da separação - parte 4

Que eu podia mais fazer? Você sabia que eu estava infeliz. Eu tenho certeza absoluta que você sabia. Mas você estava enfiado com tanta dedicação no seu próprio mundo que esqueceu de olhar para os lados. Esqueceu de dar valor para quem estava mais perto. Simplesmente foi me deixando cada vez mais de lado. Eram dias sumido. Horas e horas depressivas trancados no quarto escuro. Era aquele quarto escuro que tirava sua atenção de mim. E você simplesmente não aceitava minha mão estendida pra você. Chamando pra olhar o mundo lá fora. Nem que fosse pela janela. Cansei de ouvir nãos. A cena que me marca é de você chorando. Chorando muito, muito. Ainda trago aquela cena comigo. Quem diabos escolhe terminar um namoro de dois anos na praça de alimentação de um shopping? Quem teve essa idéia idiota? Você simplesmente dirigiu até lá sem dizer sequer uma palavra, fato inédito pra você, que falava para espantar o silêncio. Sua dor profunda naquele momento me tocou. Pena que foi tarde demais. Depois de tanta dor veio a raiva. Uma raiva ferina, que fazia ranger dentes, que te fazia rosnar. Nunca havia sido alvo de tanto ódio. Hoje, vários anos depois, entendo que você demonstrava seu amor das formas mais diferentes possíveis. Eu não entendia, ninguém nunca havia me ensinado sobre isso. Foi você quem me ensinou, e te devo essa pra sempre. Desculpa não ter aprendido a tempo, mas foi melhor assim. Pra nós dois.

Prosa da separação - parte 1

A única coisa que eu lembro é que eu fui te buscar bêbada no metrô. Tá, você não entendeu. Eu me lembro de muitas outras coisas, mas do fim, de quando acabou mesmo, eu só lembro disso. Juntei toda minha dignidade que se espalhava em pedacinhos pelo chão da cidade e fui até você. Porque parecia que eu te devia isso. Te devia essa satisfação, essa atenção, ou seja lá o que possa ter significado meu nobre gesto. Eu andava com raiva já, nesse ponto. É, raiva. Raiva não é um sentimento legal pra gente cultivar por alguém com quem passou tanto tempo junto. Mas eu tinha. Uma raiva de quem está apertada numa caixa, sem respirar, e de repente encontra a pessoa que te prendeu lá. Não, não me entenda assim tão literalmente. Estou resgatando sensações, e são elas as que surgem quando penso naquele começo de manhã em São Paulo, eu caminhando pela Frei Caneca com todo o peso da culpa nas minhas costas. Caminhando até você. Bêbada, com uma informação fixa na cabeça: "preciso chegar até o metrô, preciso chegar até o metrô". Você fez piada, como sempre, e eu que já andava brava me irritei ainda mais. Você nunca entendeu bem minhas reações negativas ao seu eterno bom humor, eu sei. E foi isso. Não sei dizer mais nada sobre nós. Lembranças doloridas são deletadas por um filtro especial da minha mente. Não sei se é bom ou ruim ter o tal filtro, mas já aprendi que é difícil resgatar sozinha qualquer informação lá de dentro. Dói. Daí vira e mexe acabo mesmo desistindo de procurar demais. Então fico com essa cena. Meu rímel borrado, e você rindo, rindo. Fade out.

terça-feira, novembro 09, 2010

R.S.V.P.



"So much confusion
when autumn comes around
What to do about October?
How to smile behind a frown?


It's hard to settle down
It's so bemusing

Will they cancel the parade?
We marched each October
Now they say we were never even saved

We must be very brave

Shall I rewrite or revise
my October symphony?

Or as an indication
change the dedication
from revolution to revelation?

So we're all drinking
as leaves fall to the ground
because we've been thinking
how October's let us down
then and now

Shall we remember
December instead?
Or worry about February?
Mourn our war-torn dead
never seeing red?

Shall I rewrite or revise
my October symphony?
Or as an indication
change the dedication
from revolution to revelation?"


(My October Symphony - Pet Shop Boys)



Será que eu preciso reescrever algo? Revisar? Mudar a dedicatória? Muita, muita confusão. Será que eu preciso me lembrar de dezembro? Me preocupar com fevereiro? Muita, muita confusão... Como sorrir? O que fazer? Como se acalmar? Tudo tão, tão confuso...

sábado, outubro 23, 2010

domingo, setembro 12, 2010

Álvaro e eu

"Os meus versos são a minha impotência.
O que não consigo, escrevo-o,
e os ritmos diversos
que eu faço aliviam minha covardia."

(Àlvaro de Campos)

Tão eu, tão você

"Acho que você não percebeu
Que o meu sorriso era sincero
Sou tão cínico às vezes...
O tempo todo
Estou tentando me defender

Digam o que disserem
O mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria
arrogância
Esperando por um pouco de afeição"

(Esperando por mim - Legião Urbana)

quarta-feira, junho 02, 2010

Sonho

"Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade"

(Raul Seixas - Prelúdio)

Às vezes cansa um pouco estar sempre sonhando só.
Só isso.

terça-feira, abril 06, 2010

Atirando sem dó









Eu tenho a impressão de que ninguém me conhece por inteiro... Acho que ninguém mais é capaz de me completar frases e me entender por olhares... E tenho certeza de que isso é bom. Porque sou mais eu, sou mais inteira, mais completa. Sem deixar pedaços com ninguém... Mesmo assim, fica um certo vazio...

"Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodé.

Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também
Qual é a diferença?

Não estatize meus sentimentos
Pra seu governo,
O meu estado é independente."

(Legião Urbana - Baader-meinhof Blues)

segunda-feira, abril 05, 2010

Nunca mais

"Como num romance
O homem de meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom

Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão foi desde então
Ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues

Abusou do scotch
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê

Como amar esposa
Disse ele que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

(A História de Lily Braun - Edu Lobo/Chico Buarque)

sábado, março 06, 2010

Bodeada



Não fui eu que escrevi, não. Foi ela. Mas poderia ser eu, podia sim...

"Eu sou viciada em The Sims e sempre achei muito chato aquela coisa de ter que ficar ligando pras pessoas senão elas deixavam de ser suas amigas e vc não conseguia a promoção. Só que na vida real também é assim né? Você tem que dar atenção pros amigos, senão eles somem mesmo. (...) ser meu amigo é um exercício de baixa auto-estima. Porque eu esqueço aniversários, passo meses sem telefonar, não retorno ligações, não deixo recados no orkut. E é tudo verdade.
(...) E você se dá conta que simplesmente não tem pra quem ligar. E é meio foda admitir isso, proque eu sempre tive um milhão de amigos e bem mais forte pude cantar. E não tem muito o que fazer, né? Porque eu não acho que vá fazer novos amigos a essa altura da vida, sendo o ser tão sociável que sou, muito menos constituir uma família, sendo o ser tão traumatizado que sou. Talvez eu compre um papagaio, talvez eu adquira uma conta no Par Perfeito, talvez eu abrace uma causa.
Mas o mais provável é que eu não faça nada e vá jogar The Sims. Lá as coisas são bem mais fáceis de resolver."


E eu acho que meu caso é ainda pior do que o dela porque, cara, eu nem QUERO ligar pra ninguém... Eu detesto ligar pras pessoas... Detesto... Sou meio menino, ligo para coisas práticas (na verdade prefiro um sms, mas se não dá...)... Falo o que tenho que falar e já desligo. Objetividade mesmo. Deteeesto bater papo no telefone... Deteeeesto atender telefone... O de casa vive desligado. Da tomada, aliás, que é pra nem encher... Talvez por isso eu não tenha muitas amigas... Porque não gosto mesmo desse bla bla bla feminino via telefone... MAS, quer me conquistar o coração? Faça por e-mail... Ou então msn... É impressionante como eu consigo SENTIR as pessoas quando elas me escrevem... É como se me entregassem a alma mesmo... É como se tudo ficasse mais forte, mais verdadeiro, mais tudo.... É como se finalmente falassem a minha língua... Sou fã de uma longa e gostosa conversa por msn... Mas nem isso tem valido a pena ultimamente... Parece que as pessoas não te dão atenção de verdade, parece que estão ali mas não estão... É péssimo... Não entendem o que você escreve, não sacam as brincadeiras... Sutilezas... Não tem nem papo... Argh... É um inferno mesmo... Ou eu que sou muito chata, o que também é um pouco de verdade... Mas que sinto falta de conversar sem parar no msn, de virar a noite batendo papo, isso eu sinto... E muito, muito... Não sei se algum dia ainda vou conseguir esse tipo de sintonia com alguém novamente, mas acho que nunca mais, infelizmente...

Ai ai... Alguém manda esse bode ir pastar?

I'm lost but I'm hopeful, baby



Já ouvi tantas e tantas vezes essa música na minha vida, acho que ela me representa tão bem, com tanta força... Eu tenho um pouquinho de tudo isso mesmo... Quebrada, mas feliz. Cansada, mas trabalhando muito, muito. Meio ingênua, mas esperta. Ás vezes muito "Hard", em outras muito "friendly"... E a principal parte: "And what it all boils down to/ Is that no one's really got it figured out just yet"... É... Just yet... Mas quem sabe algum dia alguém consiga, né?
Eu sei que tudo vai ficar bem, sim... Fine fine fine... Com uma mão no bolso e outra num "peace sign"... Tem que ficar... Do melhor ou do pior jeito... Se é que alguém me entende...

"I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah

I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby

An' what it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine

'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five

I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah

I care but I'm restless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby

An' What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright

'Cause I've got one hand in my pocket
And the other is flicking a cigarette

And what is all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet

'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign

I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm hard but I'm friendly baby

I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby

And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet

I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano

What it all comes down to my friends
Is that everything's just fine fine fine

'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxi cab..."

(Hand in my Pocket - Alanis Morissette)

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Perdida


"...Listen to the girl
As she takes on half the world
Moving up and so alive
In her honey dripping beehive
Beehive
It's good, so good, it's so good
So good
Walking back to you

Is the hardest thing that
I can do
That I can do for you
For you
I'll be your plastic toy
I'll be your plastic toy
For you
Eating up the scum
Is the hardest thing for
Me to do
Just like honey......"
(Just like honey - The Jesus And Mary Chain)

terça-feira, setembro 15, 2009

Ausência

"The reason you haven't felt it is because it doesn't exist. What you call love was invented by guys like me, to sell nylons. You're born alone and you die alone and this world just drops a bunch of rules on top of you to make you forget those facts. But I never forget. I'm living like there's no tomorrow, because there isn't one."

(Don Draper - Mad Men)

:o((((((((((((((((((((

Mas eu queria tanto saber que esse amanhã existe...

¿Que pasa?

Vontade de chorar, de chorar, de chorar, de chorar, até secar as lágrimas todas...
Mas parece que elas não secam...
:o(

"Qué pasa hoy, ya no soy la misma de ayer,
ha cambiado mi cuerpo, ha cambiado
mi caráter, la vida misma no es igual.

Qué pasa hoy, ya no sufro por las mismas
cosas. Hoy la vida es más difícil; han
cambiado mis sueños, pero sigo siendo yo.

Será que estoy creciendo, pero tengo que aguantar.
Será que estoy naciendo a una vida más real.

Cómo duele crecer, cúantos cambios pasaré.
La vida es la misma, pero qué extraña es para mí.

Nadie entiende mis ideas y mis planes salen mal.
Cómo duele crecer, cúantas cosas dejaré.

Y me encierro en mi cuarto preguntándome si algún día entenderán que soy más que una adolescente que no sabe lo que quiere.

Qué pasa hoy con mis amigos, no me buscan. Me dan ganas de gritar, liberarme para crecer más. ¿No es eso lo que quieren?

Será que estoy creciendo. Pero creo que esto es normal.
Será que mis esfuerzos se recompensarán y todo pasará."

(¿Que pasa hoy? - Dulce Maria)