quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Falling

"That's it
There's no way
It's over, Good luck!

I've nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change

Everything you want to give me
It's too much
It’s heavy
There is no peace

All you want from me
Isn’t real
Expectations

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world, in the world

Now we're falling, falling, falling,
falling into the night,
falling into the night"

(Vanessa da Mata / Boa Sorte)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Confusa

"...Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could
Little things I should have said and done
I never took the time

Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I make you feel second best
I'm so sorry I was blind

You were always on my mind
You are always on my mind..."

(Always on my mind - pode escolher... tem versão do Elvis, do Pet Shop Boys, da Danni Carlos, umas quinhentas mil regravações)

Lair Ribeiro

Já perceberam que quanto mais a gente resiste a algo, mais aquilo se fortalece?
Li outro dia por aí que o oposto da resistência é a aceitação. Por isso preciso aceitar. Aceitar tudo o que está acontecendo e acreditar. Acreditar que as coisas acontecem para o nosso bem. Porque se eu não acreditar nisso não sei mais em que acreditar não... Mas será isso mesmo? Droga...

Preciso mudar minha forma de gostar das pessoas. Amar, afinal, deveria ser respeitar tanto a mim mesmo quanto a outra pessoa. Não pode ter nada a ver com controle nem com posse. Eu sei que cada um precisa passar por suas próprias experiências. Ninguém aprende com conselhos, com dedo apontado na cara. Todos tem que passar por experiências para amadurecer, crescer, aprender. Não tem como controlar isso, por mais que eu queira. Não posso, não é saudável, nem pra mim nem pra ninguém.

Outra coisa que li por aí outro dia: "É impossível prever o que acontecerá, pois ninguém tem controle sobre o outro. A única coisa que podemos controlar é a nossa atitude diante do que nos acontece."

Estou tentando controlar a minha atitude. Juro. Equilíbrio, tranquilidade, paciência, distância dos julgamentos. É o que eu quero e preciso. Me livrar da culpa e da busca pelos culpados.

Quero investir em mim, sabem? No meu relacionamento com o meu filho, na minha profissão, minha auto-estima. Pensar no que eu quero para a minha vida.

Racionalmente tudo isso aí escrito é tão bonito, né? Parece livro de auto-ajuda. Por que é tão difícil colocar em prática, meu Deus...? Nossa, é difícil demais... Mas eu vou conseguir. Primeiro vidro de florais já acabou. Bora pro segundo?

Mal acostumada

Eu sempre neguei isso. Mesmo. Mas acho que eu sou mesmo muito mimada. Muito. Demais. Extremamente.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Navidad

Talvez eu não esteja conseguindo escrever porque tenho medo do que pode aparecer quando eu pegar a faca, enfiar fundo na barriga e então deixar as vísceras mais uma vez expostas por aí. Não é exatamente a mais saudável das atividades, essa. Não é uma brincadeirinha. Envolve corações, sentimentos, verdades inquestionáveis, outras um pouco mais questionáveis. E como disse um dia desses, com certas coisas eu prefiro não brincar. Porque depois a gente tem que lidar com as consequências. Todas elas. Sejam boas ou ruins. Talvez eu ainda não esteja preparada. Ou talvez esteja morrendo de medo do que vou encontrar. Sempre dá medo. De depois não ter mais volta. E se não der mais pra costurar de novo?

sem explicação

"Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas
Dos planetas
Derrubando
Com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...

Explicação
Não tem explicação
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem!!"

(Segundo Sol - Cassia Eller)

Natal

Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo.

Não sei dizer. Se com o somatório das forças todas, pode ainda nascer algo. Maybe.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Depois de um dia de floral eu fico assim, repara não...

As pessoas têm um pouco de dificuldade de entender a minha maneira de lidar com as coisas. Eu tenho meus limites, sim. Juro que tenho. Eu não sou assim boazinha o tempo todo não. Te juro que chega uma hora que me dá no saco e eu páro. E eu dou um ponto fnal mesmo. E nunca mais ninguém se mete a besta comigo. De querer levar vantagem em cima da mocinha aqui. Mas esse limite é variável, sabem. Tem vezes que é rápido, muito rápido, tem vezes que simplesmente ele fica elástico. E, cara, é o pai do meu filho, entendem? Tenho por ele o mesmo sentimento que gostaria que a minha mãe tivesse pelo meu pai se essa fosse a situação, sabem? Não queria ver a minha mãe surtando e brigando, e baixando o nível. Não queria ver meu pai passando dificuldades e minha mãe tripudiando, sabem? Existe toda uma tolerância, e esse é meu modo de ver as coisas... E se te incomoda, baby... I´m so sorry... Não posso fazer nada agora. Não posso. Porque seria agir contra tudo o que eu penso. E eu penso sozinha isso tudo, ninguém vem encher a minha cabeça de nada. Eu penso, sinto que é isso mesmo, que essa é a minha verdade e pumba, lá vou eu de cabeça... Na MINHA verdade. Que não é a tua. E nem precisa ser. Mas respeitem, please. O MEU ex, o pai do MEU filho. O MEU jeito de lidar com ele. E esse texto não tem um destinatário, não mesmo. É meio que uma explicação universal, uma justificativa para o mundo, já que eu adoro ficar me explicando. "Faz isso porque não se banca" diria a minha ex psicóloga. Talvez. Mas banco o que eu acho. E se mudar de idéia venho aqui bancar também. E dizer que me fodi com essa história de ser boazinha. E vai ser mais uma que vou levar na cara e aprender.

"Tu jamais sem ti
Eu jamais sem mim"

E agora mais particularmente falando, mesmo de forma pública. Tipo, é muito isso. You got it... Você tem isso com você que eu SEI. Você preza demais a sua individualidade, teus valores, teu jeito, tuas coisas. Preza sim, que eu sei, e admiro isso. E não quero estar com vc sem mim. E mudar qualquer coisa que seja, qualquer coisa, da minha forma de ficar calada olhando pro teto sem perceber que tem alguém esperando resposta no MSN até o fato de simplesmente precisar parar um pouco e repensar pra onde esse barco todo que é a vida tá me levando. Da forma alucinada e descontrolada de comer absolutamente tudo o que vejo na minah frente sem sossegar enquanto não ver o fim até o fato de querer sempre ser a mãe perfeita e dar tudo o que eu puder pro meu filho ser a cada dia mais feliz. Essa sou eu. Sempre achando que gentileza gera gentileza. E é assim que eu vou. Meu ideal. Minhas pirações, minhas compulsões, meus exageros todos. Eu não sou doce. Quer dizer. Sou sim. Superficialmente. A princípio, sempre. Mas o buraco é mais embaixo e acho que é até legal você saber que está me vendo sem a máscara da mulher perfeita. É uma puta declaração de confiança eu te mostrar isso. Eu parar de sorrir o tempo todo pra você. Sabia? Pois essa sou eu comigo, eu do jeito que tem que ser pra ser de verdade. É, essas florzinhas sempre me ajudam. Me ajudam a enxergar tanto que até me assustam. Me fazem chorar, me fazem pensar, me fazem voltar a escrever de verdade sem medo de perder nada. É. Acho que estamos no caminho...

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Primavera

Voltei a tomar florais. Não escolhi, não. Pendulei. E o pêndulo me disse quais são os que eu preciso. E eu assim interpretei.

Mimulus. Para o medo. Medo de dirigir, com o qual estou lutando agora. Medo de encarar a vida, que sempre me acompanha. Medo de enfrentar o novo. Para a timidez que me persegue e me impede de algumas coisas.

Scleranthus. Para a minha indecisão eterna, minha enrolação que me faz perder oportunidades. Para a minha oscilação de humor constante, que me torna impossível e imprevisível.

Clematis. Para a minha falta de praticidade, minha eterna fuga da realidade, minha dificuldade de concretizar as coisas e a mania chata que eu tenho de não tentar mudar as coisas, mesmo me sentindo infeliz.

Wild Rose. Para a minha apatia, a conformidade, a falta de energia e ambição pra fazer diferente.

Mustard. Para essa tristeza profunda que surge como uma nuvem, sem motivo, sem razão, encobrindo a minha alegria. Uma tristeza que vem de repente e da mesma forma inesperada desaparece sem que eu encontre um motivo pra que ela tenha surgido.

Impatiens. Para a minha ansiedade que de vez em quando me deixa maluca. Minha irritação com algumas pequenas coisas e a falta de paciência com outras.

Larch. Para a minha falta de confiança em mim e nas minhas capacidades.

Chicory. Para a minha possessividade, apego, ciúmes a vontade de controlar tudo o que acontece a minha volta.

Comecei a tomar ontem. Vamos ver no que vai dar. Flores sempre me fazem tão bem!

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Psiu

Falar o que? Se não querem me ouvir...

"Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...

Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Prá visitação...

O medo mora perto
Das idéias loucas
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...

Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...

Não guardo mais agendas
No meu celular
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...

As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim

Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...

As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Agora eu sei..."

(Danni Carlos - Coisas que eu sei)

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Doçura demais

"Então a suspeita bruta: não suportamos aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós. Afirmou, depois acendeu o cigarro, reformulou, repetiu, acrescentou esta interrogação: não suportamos mesmo aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós? Não, não suportamos essa doçura."

(Anotações insensatas - Pequenas epifanias - Ah, vocês sabem de quem é...)