sexta-feira, maio 23, 2008

Claro que foi só reclamar que a coisa saiu, né?
Prontinho...
Um texto que fiz com o maior tesão pro Mamíferas...
Enjoy...

quinta-feira, maio 22, 2008

CriCri - mas pode chamar de crise criativa

É engraçado, a gente sabe que domina o negócio, mas tem dias que simplesmente NÃO SAI!!!! Desde que comecei a escrever pro Mamíferas só tive tesão mesmo com uns dois textos. Os outros saíram, é claro, foram legais, mas não senti que dei tudo de mim neles, entendem? Parece que a construção está toda aqui na minha cabeça, mas na hora de passar pro papel falta algo... Meio foda isso... O estranho é que quando respondo um simples e-mail do fórum parece que tudo flui, tudo sai do jeito que eu gosto, mas quando sei que preciso de algo legal, criativo, trabalhado e gostoso mesmo de ler pra colocar no site novo.... Argh! Parece que entro naquele buraco sem fim da falta de criatividade. Cadê minha genialidade, ãh? Cadê as tiradas espertinhas e as ironias de sempre? Droga, tô falida, a única coisa que eu sempre achei que sabia fazer eu desaprendi. Dancei, amiguinhos... Rá!

Lady Murphy

Sou um ser anti-social por natureza. Não faço questão de ser simpática, simples assim. Mas eu tenho uma sina. Acho que é cara de boazinha, ou de confiável, ou de sei lá o que. Mas cara, TODO mundo encana de falar comigo. Se você está diante de uma multidão e precisa de informação, acredite, você vai falar COMIGO. Eu serei a sua escolhida... Ah, sim... Não obstante, há um detalhe... Quando eu QUERO que alguém venha falar comigo, isso não acontece. NUNCA. Valeu, Murphy... Disponha, viu? Tamos aí... *suspiros*

terça-feira, maio 20, 2008

Regan MacNeil

Tô me sentindo muito muito bem hoje. Feliz mesmo. Porque exorcizei aquela vaca. Uma tonta que morava dentro de mim e que me impedia de fazer certas coisas que eu tinha vontade. Hoje eu encarei ela. De frente mesmo. Mandei sumir, nunca mais voltar aqui pra me assombrar. Tô leve, parece. Nem doeu, sabia? Melhor coisa que eu fiz nos últimos tempos. Ouvir minha intuição. Bingo!

Obrigada, alguém aí em cima...

segunda-feira, maio 19, 2008

A maior verdade do mundo

"Todos os homens do mundo têm entre 12 e 18 anos. Todos, todinhos. Os de 18 são os que têm namorada, carro e emprego. Os de 14 até pegam mulheres às vezes, mas preferem jogar videogame com seus amigos a passear com as garotas. Os de 12 não notam quando as coleguinhas ficam a fim deles e é preciso que seus amigos os cutuquem e avisem que a Mariazinha está encarando e cochichando e trocando bilhetinhos e risadinhas com as amigas há horas."

(Clarah Averbuck - Máquina de Pinball)

E é 1 damanhã.
E eu não consigo parar de ler.
Rá!

Traduzindo pensamentos

"... Pára. Pára tudo.
Pára de cagar regra sobre como devo fazer o que faço. Pára!
Não me julga. Não me olha com pena nem desprezo. Você não pode me olhar com pena ou desprezo porque, sem saber, faz exatamente a mesma coisa que eu e conta que superou tudo na terapia. Yeah, right. Se tivesse superado, não precisaria dizer e acenderia o milésimo cigarro com ar de superioridade. Esquece, desce daí, te vejo aqui do meu lado, não quero saber se você é foda e lindo e se vai me dar mais uma chance. Se não der, não vai ser apenas problema meu, não é só virar as costas como quem desiste do restaurante porque é caro ou demorado ou porque o garçom botou o dedo no nariz. Somos dois. A merda foi minha, admito, me ajoelho, não consigo nem chorar porque seria ridículo e exagerado fazer isso na sua frente. Mas conto. Digo que chorei, e chorei mesmo, choro doído, travado, com pessoas de voz aguda que me olham de cima a baixo na casa escura e enorme e gelada e cheia de morangos e comidas e pessoas e longe de você.
Longe nada. Longe é agora, longe é quando você ignora minha tentativa
de redenção. Fui pra te ver. Vou de novo, desisto de tudo, talvez me arrependa mas desistiria de tudo, trabalho, braço, perna, mão. Eu quero você. Mas não tenho, não vou ter porque você fugiu com a maldita garrafa de vodca. Vodca. Bebida. Sou mesmo uma idiota, adolescente descontrolada que fez a maior merda, a coisa mais errada, escolhida inconscientemente a dedo para tornar tudo mais difícil e irreversível e dolorido, porque o drama me move, me mexe, me empurra pra frente ou pro lado ou pra cima ou pra onde quer que eu tenha que ir. Dez dias me tiraram cinco anos em minutos. Dez dias duraram meses. Dois dias duraram meses. Cinco anos duraram meses e voltei ao ponto de partida. O que posso fazer agora além de esperar sentada, comportada, com as pernas cruzadas e um cigarro na mão? Nada. Esperar. Não adianta correr porque você é mais rápido. Sentada esperando, quem diria. Foda-se o drama, eu quero você. Me diz como. Me diz logo. Eu quero você.
Não adianta, ele quer tempo. (...) Homens, eu os amo mas eles fodem com a minha cabeça. Não entendo. Entendo, claro. Mas não entendo. Ou entendo e quero tornar as coisas mais fáceis e perdoáveis para mim mesma. Argh. Preciso é dar um jeito de arrumar o caos que eu sou."

(Clarah Averbuck *reverência* em Máquina de Pinball)

domingo, maio 18, 2008

sexta-feira, maio 16, 2008

"Eu queria ser Cássia Eller"

"Eu poderia ser um mágico ilusionista
Um domador, um gigolô, um psicanalista
Eu poderia ser um campeão de golfe
De luta-livre, de xadrez e do que quer que fosse
Eu poderia ser um escritor da moda
De quem se fala muito mal (e ele nem se incomoda)
Eu poderia ser um alto funcionário
Um balconista ou um bandido sangüinário
E não há nenhuma outra hipótese
Que eu não considere, mas
O que eu queria mesmo ser
É a Cássia Eller"

Responda com nomes e trechos de canções do(a) seu(sua) intérprete favorito (a).

Fiz com a poderosa Cássia... Quem quiser copiar, vai na fé...

Você é homem ou mulher?
"Menina Mimada"

"Você é tão fácil, menina mimada...
De enfeites, brochinhos e queixas
Queixas, queixas, queixas...
Foi você mesma quem quis...

Foi você quem quis ir embora
Agora toca a campainha e cora
Diz que esqueceu a sacola
Baby, eu conheço essa história"

Descreva-se
"Farrapo Humano"

"Eu canto, suplico, lastimo, não vivo contigo
Sou santo, sou franco
Enquanto não caiu, não brigo
Me amarro, me encarno na sua
Mas estou pra estourar
Eu choro tanto, me escondo, não digo
Viro um farrapo, tento o suicídio
Com um caco de telha ou caco de vidro
Só falo na certa repleta de felicidade
Me calo, ouvindo seu nome por entre a cidade
Não choro, só zango, eu resisto
Fico no lugar..."

O que as pessoas acham de você?
"A Bela e a Fera"

"Oh bela, gera a primavera
Aciona o teu condão
Oh bela, faz da besta fera
Um príncipe cristão
Recebe o teu poeta, oh bela
Abre teu coração
Abre teu coração
Ou eu arrombo a janela"

Amor?
"Um tiro no Coração"

"Como um livro quando faltam páginas
Some do epílogo a explicação
No altar vazio, em silêncio, arde no suspiro dessa canção..."

Relacionamentos?
"(I Can't Get No) Satisfaction "

"I can't get no
Satisfaction
I can't get no
Satisfaction
And I try
And I try
And I try
And I try
I can't get no..."

Como é sua vida?
"Não sei o que eu quero da Vida"

"Não sei o que que eu quero da vida
Não sei o que que eu quero de mim
Não sei o que que eu quero de tudo
Só sei que tudo vai ter um fim
Vai sim..."

Um desejo?
"All Star"

"Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje..."

Escreva uma frase sábia:
"Non Je Ne Regrette Rien"

"Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Nem o bem que me fizeram,
Nem o mal, tudo me parece igual..."

Bisturi

Quatro dias é tempo demais para esse silêncio quase sepulcral. Daí, os hormônios me dão trégua, e como fêmea que sou, sangro. Sangue do mês, aquele que regra, e tudo parece melhorar. Tenho picos de depressão na TPM. A terapeuta diz que devo ver isso. Não quero, não agora. Parece que sinto necessidade desses dias em que só o choro cura, só as lágrimas dão jeito. E quando o sangue vem, um alívio parece tomar conta de mim. Esperança, quase. Algo que retomo. Me redescubro depois da crise. Com mais esperança e algumas certezas não muito boas, mas talvez que se revelem a melhor saída a longo prazo. Certas coisas não podem mais ser adiadas. Farei.

segunda-feira, maio 12, 2008

My Girl

Daí que já tem uma semana mais ou menos que eu tenho acordado de madrugada sem conseguir controlar direito os pensamentos... Eles vão embora, soltos, e em geral não ando sendo das mais simpáticas com meus próprios atos e com minhas próprias idéias... Auto-crítica trabalhando fortemente. Sei que deveria organizar isso tudo aqui e zelar pela coerência, mas tem sido difícil. Coisas que sei que preciso fazer, mas que me dão preguiça. Daí me cobro pela demora, pela passividade, e é tão ruim essa cobrança. Me tira o sono, coisa que me parecia quase impossível antes, logo eu que vivia implorando por mais algumas horinhas de sono. E esse frio, que me congela as pontas dos dedos, que deixa o céu cinzento e meu anel do humor fica igual o da Veiga, sempre preto, sempre preto...

terça-feira, maio 06, 2008

Alforria

Saí com meus amigos. Sozinha. Nem sei dizer há quanto tempo não fazia isso. Somando aí casamento, gravidez, maternidade... Nossa... Pode colocar aí uns três anos. Sozinha. Eu e eles. Cinema, coisa básica, algo tão rotineiro pra mim há alguns anos. Mas hoje em dia praticamente uma vitória... Foi tão bom. Me senti tão viva com aquele simples cineminha. Meus amigos sabiam, riam da minha felicidade infantil ao dividir uma pipoca com manteiga e assistir os trailers e depois um filmão. Me dei de presente. Meu pai amado cuidou de Sam Sam e eu me achei por alguns segundos. Como eu mesma. Pessoa, individual, sem anexos. Foi bom. Fiquei feliz. Que filme? Ah, foi Homem de Ferro. Blockbuster para o resto do mundo, um clássico dos quadrinhos para nerds como eu. Amei. Tony Starky é tudo de bom. Adorei a interpretação do Robert Downey Jr, amei as referências nerds, as inúmeras possibilidades de continuações, a aparição da Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão, a sempre divertida participação do Stan Lee... E viva Marvel! Uma estréia e tanto como produtora... Só faltou assistir a cena extra com Nick Fury... snif... Quem mandou não esperar o final dos créditos, né? rsrs... Ai ai... Mas mesmo assim fiquei bem feliz!

quinta-feira, maio 01, 2008

Tô no Céu

Eu acho que tô apaixonada por essa menina...
Não é só o timbre, o jeito, o carisma...
É atitude e letras "defodê"
Tô pagando um pau mesmo, devorando qualquer coisa dela que me caia em mãos

"...Minha beleza não é efêmera
Como o que eu vejo
Em bancas por aí
Minha natureza
É mais que estampa
É um belo samba
Que ainda está por vir...

Bobagem pouca
Besteira
Recíproca nula
A gente espera
Mero incidente
Corriqueiro
Ser mulher
A vida inteira..."

(Bobagem - Céu)