segunda-feira, junho 30, 2008

Espelho

Sabem aquela brincadeira do espelho? Um diante do outro, imitando gestos? Tem horas que já não se sabe mais quem começou. É assim que acontece nos relacionamentos, na verdade. Minhas atitudes refletem as tuas. Sei que estou fria, afastada, acho até que você esperava um pouco mais de mim agora, pra poder refletir diferente, mas não rola... E é estranho, não rola exatamente porque estou refletindo a sua distância. Mas quem será que começou? Queria mudar o padrão, mas ando meio fragilizada agora pra isso. Sei lá, simplesmente cansei um pouco. Mas sinto falta. Do que a gente foi e também do que poderíamos ter sido. E a gente poderia ter sido tanta coisa...

E o pior.
É que esse texto poderia ter três destinatários...
Três!

E sim, esse padrão que minha vida segue me assusta um pouco... É cíclico demais pra entender...
Mas enfim, esse texto é para vocês, que talvez nem saibam que eu (ainda) escrevo coisas assim com vocês na cabeça...

Mas essa música, rs... Essa música é só pra um... E eu SEI que você está aí, caladinho, e SEI que vc lembra exatamente o PQ...

"É bom se apaixonar,
ficar feliz,
te ver feliz me faz bem

Foi bom se apaixonar,
foi bom,
e é bom,
e o que será?

Por pensar demais
eu preferi não pensar demais
dessa vez..
Foi tão bom e porque será?

Eu não vou chorar,
você não vai chorar
Ninguém precisa chorar
mas eu só posso te dizer

Por enquanto,
que nessa linda estória os diabos são anjos"

(Dessa Vez - Nando Reis)

sexta-feira, junho 27, 2008

Ê laia...



Adorei. Não resisti a postar.

9 de Paus
Economizando energias


O 9 de Paus como arcano de conselho para este momento da sua vida recomenda muita economia de forças neste momento. Evite se desgastar com problemas que aparecem, imprevistos, não lute contra o obstáculo que ora se impõe. Apenas aquiete a alma e espere que o problema passe por si só. As complicações que surgiram ou surgirão não lhe impedem de obter aquilo que almeja. O que ocorrem são atrasos, empecilhos. Se você se dispuser a tentar e a persistir bastante, obterá a vitória. Apenas aguarde o momento certo. Disciplina, firmeza moral e persistência são as qualidades indispensáveis neste momento. Cultive-as e você perceberá que pode encontrar grande felicidade na espera.

Conselho: Pra que se desgastar? Sente-se e aguarde o momento propício.

quinta-feira, junho 26, 2008

Mutante?



Há três anos... rs...
Postado numa terça-feira, 14 de junho de 2005...

Desculpem não poder explicar com todas as letras, mas é que, como diria uma amiga minha, "Faz-me rir..."

Coincidência demais... rsrs

"...Juro que não vai doer
Se um dia eu roubar
O seu anel de brilhantes
Afinal de contas dei meu coração
E você pôs na estante

Como um troféu
No meio da bugiganga
Você me deixou de tanga
Ai de mim que sou romântica!

Quando eu me sinto um pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma de toda mágoa
Depois eu passo pra outra

Como mutante
No fundo sempre sozinho
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!

Kiss me baby, kiss me

Pena que você não me quis
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim! (Romântica)..."

(Mutante - Rita Lee/Roberto de Carvalho)

Baralho



Daqui.

2 de Espadas
Momento de espera


Existem momentos em que não agir é a melhor ação, e este é um deles. O 2 de Espadas exalta o valor da discrição e da imobilidade como formas de evitar conflitos, sabendo esperar o tempo certo para atuar. Qualquer espécie de confronto, neste momento, seria pura precipitação e você poderia terminar ouvindo coisas duras ou mesmo dizendo palavras de grande agressividade. Ainda que você se irrite com a perspectiva de não agir quando diante do que lhe parece incorreto, você entenderá que tudo – tudo! – tem seu momento certo. Procure investigar, no que tange às coisas que lhe incomodam, qual a origem delas e não caia na tentação de apenas se fazer de vítima.

Conselho: Permaneça na tranqüilidade meditativa. É preciso saber o momento certo para resolver conflitos.

Exibicionista


Pelo menos uma coisa mudou bastante de 2005 pra cá... Eu deixei de gostar desse tipo de exibição pública. Passei um pouco da idade, acho, rs... É engraçado, mas é verdade... E como uma demonstração de status, de posse... Não é mais assim que essa nova pessoa aqui trabalha. O que tem que ser dito é dito cara a cara ou, no máximo, por e-mail, que é pra deixar bem explicado, mas somente para os interessados. Não quero mais platéia na minha vida. Ah, não... Chega... E não tem mais essa de posse... Não tem "é meu"... Chega dessa dependência maluca e corrosiva... No more dramas... Meu sentimento está aqui, legítimo, forte, mas não quero mais essa piração de ficar disputando... Não estou competindo mais, ainda bem... É, acho que aprendi algo com uma pessoinha muito da especial que passou pela minha vida esse ano. Aprendi que ninguém tem nada com isso.

"Quero pesar feito cruz
Nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas (...)
Quero ser a cicatriz
Risonha e corrosiva
Marcada a frio
Ferro e fogo
Em carne viva..."

(Tatuagem - Chico Buarque)

quarta-feira, junho 25, 2008

No more dramas



Sim, essa é a banda. E sim, a menina é a baterista. Adorei... Conheci lá no Morfina. Muito bão. São brasileiros, cantam em inglês, mas certamente deviam se arriscar em português... Por que será que as pessoas tem tanto receio de falar de amor em português...? Acho que é receio de ficar piegas... E até fica, mas quem liga? Curtiu também? Tem mais aqui. E essa letra aí, falando um pouquinho por mim...

"No more dramas
When you don't answer the phone
No more dramas
‘Cause you wanna be on your own
No more dramas
I'll be fine all alone
No more dramas
I'm gonna let you go

And I walk down to your home
But you don't wanna get along
With me but I know for sure
That I won't be alone

No more dramas
I won't search for you
Anymore
I won't play the fool
Anymore
‘Cause that's what you want me to
No more dramas..."

(No more dramas - Dead Lover’s Twisted Heart)

terça-feira, junho 24, 2008

Looping



Mais um texto meu direto de 2005... Estou chocada... Continua tudo igual!!

"Parafraseando alguém e mantendo a tradição da obviedade, vivo em uma montanha russa de sentimentos. Em alguns momentos estou subindo devagar, aproveitando a paisagem em volta, com o coração aflito porque sei que é alto, que talvez seja alto demais.

Checando mais uma vez se o cinto de segurança está bem apertado, mesmo que eu não tenha mais como voltar atrás daquele momento em diante.

Quando chego ao ponto mais alto, é tudo efêmero, mas ainda assim maravilhoso. Tenho vontade de apertar o botão de pause para que aquele momento dure para sempre. Anseio por repetí-lo e temo que não venha mais a acontecer por não ter certeza se terei coragem de subir de novo.

Na hora da queda, não costumo soltar as mãos, a princípio. Mas depois, mais acostumada e tentando lidar com tanta adrenalina junta, acabo por erguer os braços e gritar alto, comemorando a sensação de alegria e de liberdade que se misturam em momentos como esse.

Nessa hora o medo parece ir embora porque a euforia toma conta de tudo... As imagens vão passando rápido pela minha cabeça e só o que consigo ver são os sorrisos das pessoas ao meu lado, uma empolgação tão grande quanto a minha.

E então, depois de alguns minutos de emoções, velocidade, coração batendo forte, muito forte, tudo pára. Repentinamente, bruscamente, freando com violência. E eu tenho que descer.

Rápido, porque outra volta vai começar... Não sei como está a fila lá fora. Talvez esteja cheia, talvez não tenha ninguém. Talvez comece a chover e a montanha-russa pare de funcionar.

Talvez eu ganhe um passe livre de brinde e possa brincar mais vezes, ou talvez já esteja tarde e o parque tenha de fechar.

Mas eu saio, correndo, rápido, mesmo sem saber certeza do que vou encontrar lá fora... Compro uma foto em que apareço com as mãos para o alto, sorrindo, vibrando. Guardo de lembrança em meu coração aquela imagem de felicidade e descubro que vale muito, muito a pena."

Túnel do Tempo



O texto a seguir foi escrito numa sexta-feira, dia 11 de fevereiro de 2005. É incrível como minha vida é cíclica. Isso chega a me dar esperanças...

"Em homenagem ao show do Zeca Baleiro que perdi hoje vou postar um trecho de uma linda música dele: "Nalgum lugar"...

Tá, eu tenho gostos esquisitos... Eu vejo poesia onde as outras pessoas não enxergam nada... Eu me emociono com frases que para os outros não querem dizer nada também...

Em especial a frase dessa música "Há coisas que me encerram, ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto..." me assusta porque praticamente define as minhas atitudes. Minha atitude contemplativa de somente observar e me encantar com a vida, com as pessoas, com meus ídolos... De não ousar tocar para que a magia não se estrague... (evitando a qualquer custo usar a palavra creep)

Outro trecho da música é encantador pra mim.... Ele descreve que só um ligeiro olhar dela facilmente o descerra, mesmo que ele tenha se fechado antes... Assim também acontece comigo... Algo simples... Uma palavra, um jeito de olhar ou uma atitude é capaz de me fazer "encantar" por alguém...

É lindo imaginar em quem ele pensava quando escreveu essa linda música... Certamente, um pedestal... Se possível, ouçam essa poesia... Agora!

Nalgum Lugar
(Zeca Baleiro)

"Nalgum lugar em que eu nunca estive,
alegremente além de qualquer experiência...

Teus olhos têm o seu silêncio
no teu gesto mais frágil...

Há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar
porque estão demasiado perto...

Teu mais ligeiro olhar
facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos,
nalgum lugar...

Me abres sempre, pétala por pétala, como a primavera abre
(tocando sutilmente, misteriosamente)
a sua primeira rosa...

Ou se quiseres me ver fechado,
eu e minha vida nos fecharemos belamente,
de repente, assim como o coração desta flor
imagina a neve cuidadosamente descendo
em toda a parte...

Nada que eu possa perceber neste universo
iguala o poder de tua intensa fragilidade
cuja textura compele-me com a cor de seus continentes,
restituindo a morte
e o sempre
cada vez que respira

Não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre. Só uma parte de mim compreende que a
luz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas...
Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas...""

Traduções? Não trabalhamos...



"...Do you know why so many great pictures are about love triangles? Simple. For every piece of happiness, there`s also a piece of unhappiness. If you haven`t told both sides, you haven`t told the whole story. All right?..."

(Mr. Brooks, em Dawson's Creek - Fourth Season)

As Horas

Entraram aqui nesse blog buscando por "As Horas"... Quanto bom gosto, leitor! Satisfaço seu desejo... Esse é um dos meus livros favoritos... É bom demais... Enjoy...

"Ela chega para ajudar Richard a se aprontar para a festa, mas ele não responde às batidas na porta. Bate de novo, mais forte, depois rapidamente, com nervosismo, destranca-a com sua própria chave.
O apartamento está inundado de luz. Da soleira, Clarissa sufoca uma exclamação de espanto. Todas as persianas estão erguidas, todas as janelas estão abertas. (...)
"Richard!", Clarissa chama.
"Mrs. Dalloway. Ah, Mrs. Dalloway, é você."
Corre até o outro aposento e encontra Richard ainda de roupão, montado no parapeito da janela aberta, uma perna emaciada ainda dentro, a outra, invisível, pendurada no ar cinco andares acima do chão.
"Richard", ela diz, severa. "Desça daí."
"Está tão bonito lá fora. Que dia."
Dá a impressão de estar louco e eufórico, um velho e uma criança ao mesmo tempo, montado num parapeito. (...)
"Você está me deixando muito assustada", diz Clarissa. "Quero que pare já com isso e venha para dentro. Agora."
Fez um movimento de quem vai avançar e Richard ergue a perna que está dentro da sala até o parapeito. (...)
"Acho que não vou conseguir ir à festa. Desculpe."
"Você não precisa ir. Você não precisa fazer nada."
(...)
"Acho que não vou conseguir enfrentar isso. Você sabe. A festa, a cerimônia, a hora seguinte e a hora que vem depois".
"Você não precisa ir à festa. Você não precisa ir à cerimônia. Você não precisa fazer nada que não queira."
"Mas ainda restam as horas, certo? Passa uma, depois outra, você atravessa uma, mas aí tem outra. Estou cansado"
(...)
"Elas estão aqui, Richard?"
"Quem? Ah, as vozes? As vozes estão sempre aqui."
(...)
"Eu fracassei"
"Pare de dizer isso, Richard. Você não fracassou."
"Fracassei sim. Mas não estou buscando compaixão nem empatia. Só estou triste. O que eu queria fazer parecia tão simples. Eu queria criar alguma coisa suficientemente viva e chocante para poder existir ao lado de uma manhã na vida de alguém. A mais comum das manhãs. Imagine, tentar uma coisa dessas. Que tolice."
"Não é nem um pouco tolice."
"Receio que eu não possa ir à festa"
"Por favor, eu lhe peço, não se preocupe com a festa. Nem pense na festa. Me dê sua mão."
"Você tem sido tão boa pra mim, Mrs. Dalloway"
"Richard..."
"Eu amo você. Isso lhe soa banal?"
"Não."
Richard sorri. Sacode a cabeça. Diz: "Acho que ninguém pode ter sido mais feliz do que nós fomos"
Inclina-se um pouco, escorrega delicadamente do parapeito e cai.
Clarissa grita: "Não..."
Ele parece tão seguro, tão sereno, que por um instante Clarissa imagina que não tenha acontecido nada. Chega à janela a tempo de ver Richard ainda no ar, o roupão esvoaçando, e ainda nesse momento parece que talvez não passe de um acidente pequeno, algo passível de reparação. (...)
Ela sai correndo do quarto, atravessa a porta, que deixa aberta. Desce correndo as escadas. Pensa em pedir ajuda, mas não pede. (...)
Ajoelha-se ao seu lado, põe a mão no ombro inerte. (...)
Clarissa adia, pelo menos por mais um minuto ou dois, o próximo passo, inevitável. Fica com Richard, tocando em seu ombro. (...) Pergunta-se por que não chora. Está consciente do som de sua própria respiração. Está consciente dos chinelos ainda nos pés de Richard, do céu refletido na poça cada vez maior de sangue.
Então é aqui que termina, numa enxerga de concreto, debaixo de um varal de roupas. (...) Gostaria de falar com Richard, mas não consegue. (...) Se conseguisse falar (...) contaria a ele que ela, Clarissa, o amou também, que o amou muito, mas que o deixou numa esquina, havia mais de trinta anos. (...) Pediria seu perdão por ter evitado, naquele que seria seu último dia de vida, beijá-lo na boca e por ter dito a si mesma que o fazia por causa de sua saúde."

(trecho do livro "As Horas" - Michael Cunningham)

segunda-feira, junho 23, 2008

Saiba que te amo



"...Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar
Tranque o portão
Feche as janelas
Apague a luz
e saiba que te amo..."

(Legião Urbana - Quando você voltar)

Sempre amei essa música porque acho lindo esse desapego, esse deixar o portão aberto e as luzes acesas pra quando seu amor resolver voltar. A certeza e a tranqulidade que ele fala isso são inspiradoras para mim, que sempre mantive atitudes ansiosas, sempre meti os pés pelas mãos e nunca soube esperar. Tô aprendendo. Juro.

A maçã



'[...]guardei no meio das minhas roupas um pedaço daquela maçã que você me trouxe da última vez, e aquele pedaço escureceu, ficou com cheiro ruim, encheu de bichos, até que eles me obrigaram a jogar fora. Acho que pedaços de maçã só enchem de bichos depois de muito tempo. Não sei. [...] Vou terminar por aqui, só queria pedir uma coisa, acho que não é difícil, é só isso, uma coisa bem simples: quando você voltar outra vez, veja se você me traz uma maçã bem verde, a mais verde que você encontrar, uma maçã que leve tanto tempo para apodrecer que quando você voltar outra vez ela ainda nem tenha amadurecido direito.'

(Caio Fernando Abreu No conto "Carta para além do muro" do livro Caio 3D - O essencial da década de 1970. )

ai ai...

sábado, junho 21, 2008

Tênis



Daí ele vem, com carolinas, coca cola e aquele sorriso de sempre. E eu me sinto tão bem, que até consigo ter a conversa mais sincera e aberta que já tive com alguém na vida. Sem nenhum tipo de exagero. Entendi tantas coisas. Queria que as feridas passassem, só isso, que se fechassem. Feridas que eu causei. As que ele causou, em sua maioria, já secaram... Porque cuidei delas. Ele não, não sabe lidar com isso, foge, escapa, não encara... Sente raiva, deixa de lado, porque é mais fácil... Mas hoje, pela primeira vez ele me ouviu. E falou muito também. E exatamente por isso não depende mais de mim. Porque hoje eu abri o jogo, coloquei na mesa mesmo. Caminhamos por algum tempo juntos. Um bom tempo. Mais de uma hora, certamente. Voltas e mais voltas. Falei, chorei, ri, lembrei, ouvi, calei... Estava escuro, já. As ruas molhadas, e a gente caminhando. Tênis novos, de ambos, velhas conversas. Situações diferentes, mas um sentimento muito forte, nítido e declarado, quase paupável. Falta encarar mesmo. Só isso. Mas de novo, não é mais minha vez. Uma dor de cabeça muito forte me dominou quando voltei. Doeu demais, demais. Agora está melhor, e estou leve, uma leveza muito boa. Minha terapeuta tinha toda razão. Não tinha mais nada a perder. Nada. Eu simplesmente já estava perdendo...

"...Tô voltando, não sei quando, pra roubar teu coração...
vou chegar no final de mais uma canção..."
(Los Hermanos - Mais uma canção)

Single

Meu primeiro disco.
Copiando dele

#01. Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.

#02. Vá pra http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página formarão o título do seu disco.

#03. Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.

Opcional: salvar a imagem e colocar nome da banda e título com photoshop.

Resultado: Nome da minha banda, Título do meu disco (the love of ourselves) e a foto da capa. O resultado foi esse, rs:



E aí, vcs compram?
Façam também!

sexta-feira, junho 20, 2008

Caia na realidade, fada



Dizem que quando a gente pede de coração alguma coisa, o universo nos dá, não é? Pois é, ontem a bocuda aqui pediu ilusões pra viagem, e elas vieram. Assim, de bandeja mesmo. Daí, de cara com essa realidade, mudei de idéia. Não, muito obrigada, não quero mais não. Cansei de ilusões. Quero pé no chão agora. Raspas e restos NÃO me interessam.

"...Saia desta vida de migalhas..."
(Mulher sem Razão - Cazuza)

quinta-feira, junho 19, 2008

Carente



Uma porção de ilusão pra viagem, por favor...

"...Mentiras sinceras me interessam..."
(Cazuza - Maior Abandonado)

terça-feira, junho 17, 2008

Você já?



Depois da versão infantil, jogo do "Eu já" na minha versão para maiorzinhos... Mas não tão maiorzinhos como aqui (não clique nesse se estiver no trabalho, rs), que eu sou muito da envergonhada...
Eu já...

me apaixonei platonicamente, e não deu em nada
me apaixonei platonicamente, e virou paixão de verdade

achei que me apaixonei, mas estava só carente
achei que estava carente, mas me apaixonei

chorei por alguém escondida, de madrugada abraçada no travesseiro (várias vezes)
chorei por alguém no meio da tarde, no trabalho, na frente de todo mundo

senti ciúmes doentis de ex-namorados
não senti ciúme algum de namorados

usei a senha alheia para xeretar e-mails suspeitos
descobri que xeretaram meus e-mails usando minha senha

me declarei e me arrependi
não me declarei e me arrependi

traí e depois contei
achei que fui traída, mas não confirmei

pedi de joelhos pra ele não ir embora
jurei que nunca mais ficava de joelhos por alguém

dei pé na bunda de alguns e depois esqueci
levei uns pés na bunda que nunca esqueci

escrevi carta de amor e rasguei
recebi carta de amor e rasguei

achei que o cara era o máximo sem conhecer e me frustrei
achava que o cara era um chato sem conhecer e me surpeendi

ganhei flores
esperei flores

achei que era pra sempre
tive certeza que não era pra sempre

desisti por amor
insisti sem amor

fiquei amiga de ex-namorados
virei namorada de amigos

troquei por outro
fui trocada por outra

me apaixonei por dois caras ao mesmo tempo
fiquei sem nenhum

gostei de um cara por uma década
disse não quando ele me quis

me apaixonei por um professor
disse não quando ele me quis

terminei com alguém que amava muito
ouvi um não quando quis voltar

"...Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais"

(Vanessa da Mata - Amado)

sábado, junho 14, 2008

Pé da letra



Fui procurar na internet uma receita de bolo de banana. Logo na primeira que abro, vem isso:

"Num liqüidificador bata 4 ovos inteiros (sem casca)"

...

¬¬

Poxa, ainda bem que avisaram, né?

quinta-feira, junho 12, 2008

Atalho, desvio, quase nada, prato fundo...



"...De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo..."

(Quase Nada - Zeca Baleiro e Alice Ruiz)

quarta-feira, junho 11, 2008

Imperatriz

FODA!! Faz ae!!

"A Imperatriz é o terceiro arcano maior do Tarot de Marselha. Representa uma mulher na casa dos 30 anos, bonita, elegante e sedutora. Em alguns baralhos, a Imperatriz aparece grávida. Esta carta tem o número III e a letra hebraica GIMEL." (by: Wikipedia)


You are The Empress
Beauty, happiness, pleasure, success, luxury, dissipation.
The Empress is associated with Venus, the feminine planet, so it represents, beauty, charm, pleasure, luxury, and delight. You may be good at home decorating, art or anything to do with making things beautiful.
The Empress is a creator, be it creation of life, of romance, of art or business. While the Magician is the primal spark, the idea made real, and the High Priestess is the one who gives the idea a form, the Empress is the womb where it gestates and grows till it is ready to be born. This is why her symbol is Venus, goddess of beautiful things as well as love. Even so, the Empress is more Demeter, goddess of abundance, then sensual Venus. She is the giver of Earthly gifts, yet at the same time, she can, in anger withhold, as Demeter did when her daughter, Persephone, was kidnapped. In fury and grief, she kept the Earth barren till her child was returned to her.

What Tarot Card are You?
Take the Test to Find Out.

One Shot



Daí que, em clara linguagem RPGística, depois de atos heróicos, monstros derrotados, planos elaborados e um carisma imbatível, eu ganhei XP suficiente e subi de nível. Dura a caminhada, viu? Foi fácil não... Mas tô feliz feliz. Que só uma vez feliz não bastava nessa situação. :o)))

"..será possível plantar morangos aqui?
Ou se não aqui, procurar algum lugar em outro lugar?
Frescos morangos vivos vermelhos.
Achava que sim.
Que sim.
Sim."
(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, junho 10, 2008

Pelica

"...Sempre que dependemos do outro, o outro pode falhar conosco eventualmente e qualquer felicidade excessivamente buscada fora de nós é absolutamente temporária..."
(Personare)

Eu sei, eu sei... Sabe cabeça dura? Então... Prazer!

segunda-feira, junho 09, 2008

stop the game

"...Stop the game
Let's burn in our flame..."
(Céu - Amore)

Cansada das mesmas pessoas, das mesmas respostas, das mesmas demoras, dos mesmos silêncios, das mesmas esperas, das mesmas desculpas vazias, das mesmas respostas prontas, das mesmas caras de bobo, das mesmas frases de efeito, das mesmas carências, das mesmas tristezas, das mesmas músicas, dos mesmos conselhos, das mesmas rotinas, das mesmas lágrimas, dos mesmos filmes passando e repassando na minha cabeça, das mesmas insônias, das mesmas precupações, dos mesmos números no ponteiro da balança... Cansada, cansada... Exausta... Chega de joguinho, que saco, será que não tem gente de verdade no mundo?

domingo, junho 01, 2008