Eu tenho as minhas caixinhas. Que podem ser chamadas como vocês preferirem. Gavetinhas, arquivinhos, departamentos, buracos, espaços... Nessas caixinhas, eu despejo pessoas. Eu arquivo essas pessoas. E esqueço delas. Quando elas me fazem sofrer de alguma forma, são colocadas nessas caixas e arquivadas. É como uma proteção, um lugar seguro, um jeito de me prevenir de mais dor. Mas as chaves ficam por aí, meio largadas. De vez em quando eu tropeço nelas, e isso me faz encontrar a caixinha correspondente. Por vezes é preciso remexer o conteúdo, o que implica em reviver certas coisas que seria melhor esquecer. Estou tentando abolir as caixinhas. Faxinão mesmo. Não sei se vai rolar, mas acho que pode até ser uma boa idéia. Se eu conseguir lidar com a poeira, as teias de aranha, os espirros, a irritação que tudo isso vai causar. O problema é que não sei bem por onde começar. Talvez pelo começo. Pelas rebarbas, diz a psicóloga. Vou tentar.
"...Little boxes on the hillside
Little boxes made of ticky tacky
Little boxes
Little boxes
Little boxes all the same
There's a green one and a pink one
And a blue one and a yellow one
And they're all made out of ticky tacky
And they all look just the same"
("Little Boxes" - Malvina Reynolds)
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segunda-feira, março 09, 2009
quarta-feira, dezembro 10, 2008
The End
Joker quase fingiu que se assustou quando a porta da sala bateu forte derrubando no chão o calendário de 2004 pendurado do lado de dentro, mas achou que não valeria a pena dar esse gostinho para ela. Não tirou, portanto, os olhos do notebook e permaneceu na mesma posição que estava, as mãos no teclado, as pernas bem abertas, a cabeça levemente virada de lado, o pé esquerdo balançando impaciente, como sempre.
Melissa também não se espantou quando, ao entrar, deixando a porta bater de propósito, o encontrou novamente virado de costas para o computador com a mesma roupa da última vez. Já fazia o que, uns dois anos que eles não se viam? Sim, ela calculava mais ou menos isso. Aquela bermuda jeans desfiada nas barras talvez já pudesse parar em pé sozinha, de tão dura e encardida. A pulseira hippie feita pelo Zee com sementes variadas ainda não havia arrebentado, impressionante. Já era praticamente impossível ler a frase estampada nas costas da camiseta laranja desbotada, mas ela sabia o que era: "Viddy well, little brother." O tênis, originalmente azul claro, parecia preto. O chapéu côco com parte da aba etrategicamente virada não era exatamente um bom sinal.
Pra que olhar, se ele poderia sentir a presença dela há quilômetros de distância? Seus sentidos aguçados a detectariam para sempre. Aquele perfume ridiculamente comum, fresco e amadeirado, reagia de um modo completamente especial em contato com a pele dela, e essa fragrância meio exótica tinha o poder de fazê-lo relembrar de sons, gostos, texturas, cores e histórias. Ele gostava daquele gatilho que o cheiro dela provocava nele e, portanto, já havia decidido que não faria nada para mudá-lo. Afora os sentidos aguçados, havia uma conexão ainda mais forte e impossível de se conter. Como deter a mão de Malkav? Era incontrolável, a trama seguia sozinha, e eles sempre estariam nela, conectados.
Foi por conta da trama que ela havia vindo. Foi praticamente direcionada, mas ela não sabia muito bem se por ele ou por completo acaso. As vozes nunca foram tão claras com ela quanto eram com ele, mas estavam mais fortes e objetivas. Sentia falta do que ele representava. Uma proteção diferente, como uma barra de ferro meio bamba no carrinho da montanha russa. Aquela segurança que você nunca tem certeza mesmo se vai adiantar de algo, mas que é onde você se agarra quando a descida vai se aproximando. Ela gostava do jeito descontraído dele, das risadas sempre garantidas, daquela empolgação quase infantil diante das novidades. Ele era diferente dos outros vampiros, porque a idade simplesmente parecia não pesar sobre suas costas.
- Foram como ecos distantes ou estavam mais nítidas dessa vez? - ele perguntou de repente
Ela engoliu em seco antes de murmurar:
- Altas e claras.
- Que bom. Legal. Fico feliz por você...
- Eu vim porque...
Ele arrastou a cadeira de rodinhas para trás, virou-se e se colocou de pé tão rápido que ela deu um pulo na direção da parede, arregalando os olhos. Ele riu alto.
- Como sempre, assustada... Será que nunca vai mudar?
- Sempre tive dificuldade de reagir às suas surpresas
- Achei que gostava delas
- Eu gosto.
A expressão dele relaxou um pouco. Olhou para aquela menina de roupas indianas, pele muito clara, sandálias rasteiras. Os cabelos vermelhos e curtos pareciam brilhar de tão intensos. Ele se aproximou com o olhar terno e fingiu tocar nela, apesar de manter as mãos à distância. Fez um "carinho" nos cabelos, sem tocá-la, passou as costas da mão pelo seu rosto, sem sequer encostar em sua pele. Era como uma mímica, um teatro. Ela fechou os olhos por alguns instantes quando recebeu um tapa violento, que a jogou no chão do quarto.
- NÃO ABRA A GUARDA, MELISSA!! NÃO SEJA IDIOTA!! - ele gritou, fazendo as prateleiras da estante tremerem.
Lágrimas de sangue escorreram pelo rosto límpido da garota. Ela sabia, ela sabia. A dor era mais forte por dentro do que por fora.
- Foi isso que eu senti morrer, não foi?
Ele voltou a se sentar diante do computador, não sem antes estalar os dedos das mãos e o pescoço, como ele costumava fazer quando estava nervoso. A perna dele passou a se movimentar ainda mais impaciente, e o olhar vagava pela tela enquanto os dedos comandavam o teclado arrastando para baixo imagens e textos que ela não conseguia identificar bem. Falou ainda em tom alterado, e sem olhar para ela:
- O amor foi morrendo um pouco por dia, junto com toda a esperança que eu trazia.
- Eu não tive culpa, Joker...
- Ninguém nunca tem, meu bem - e dessa vez sua frase foi verdadeiramente carinhosa - ninguém nunca tem...
Ela se levantou devagar, limpou o rosto com as duas mãos e andou até o lado dele, dizendo em seguida, tentando dar firmeza à voz:
- Eu vim porque preciso que você me deixe ir...
- Não muda nada eu deixar enquanto você mesma não quiser...
- Mas eu quero!
Ele olhou para ela com seriedade:
- Então, se é mesmo assim, eu deixo.
Se encararam por alguns segundos, Melissa sem saber o que dizer. Ele resolveu falar antes:
- Não achou que ia ser tão fácil?
- E quem disse que foi fácil?
Ele estava satisfeito. Tirou o chapéu e colocou suavemente na cabeça dela. Ela aceitou o gesto, como uma verdadeira pupila deve fazer.
- Não pense que é um presente. É mais uma sina do que um agrado.
- Eu conheço bem o efeito.
- Ao mesmo tempo, ele é a força que te faltava. A gana mesmo. Mas tem consequências. Todas aquelas que você já sabe.
Ela balançou a cabeça, concordando. Já era hora de ir. Ela ainda lamentou:
- Não tenho nada pra te deixar.
Ele riu.
- Já está tudo comigo, não se preocupe.
O riso se transformou num sorriso meio forçado, sem mostrar os dentes, uma expressão que ele tinha o costume de fazer quando queria dizer que estava tudo bem, mas na verdade não estava. Fez isso e voltou ao computador. Ela olhou para ele pela última vez, embargada. Nao era fácil, mas era preciso. Saiu então da casa com seu chapéu côco, pronta para nunca mais voltar.
"...Quando eu me sinto um
pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma
de toda mágoa
Depois eu parto pra outra
Como um mutante
No fundo sempre sozinha
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!..."
(Mutante - Rita Lee)
Melissa também não se espantou quando, ao entrar, deixando a porta bater de propósito, o encontrou novamente virado de costas para o computador com a mesma roupa da última vez. Já fazia o que, uns dois anos que eles não se viam? Sim, ela calculava mais ou menos isso. Aquela bermuda jeans desfiada nas barras talvez já pudesse parar em pé sozinha, de tão dura e encardida. A pulseira hippie feita pelo Zee com sementes variadas ainda não havia arrebentado, impressionante. Já era praticamente impossível ler a frase estampada nas costas da camiseta laranja desbotada, mas ela sabia o que era: "Viddy well, little brother." O tênis, originalmente azul claro, parecia preto. O chapéu côco com parte da aba etrategicamente virada não era exatamente um bom sinal.
Pra que olhar, se ele poderia sentir a presença dela há quilômetros de distância? Seus sentidos aguçados a detectariam para sempre. Aquele perfume ridiculamente comum, fresco e amadeirado, reagia de um modo completamente especial em contato com a pele dela, e essa fragrância meio exótica tinha o poder de fazê-lo relembrar de sons, gostos, texturas, cores e histórias. Ele gostava daquele gatilho que o cheiro dela provocava nele e, portanto, já havia decidido que não faria nada para mudá-lo. Afora os sentidos aguçados, havia uma conexão ainda mais forte e impossível de se conter. Como deter a mão de Malkav? Era incontrolável, a trama seguia sozinha, e eles sempre estariam nela, conectados.
Foi por conta da trama que ela havia vindo. Foi praticamente direcionada, mas ela não sabia muito bem se por ele ou por completo acaso. As vozes nunca foram tão claras com ela quanto eram com ele, mas estavam mais fortes e objetivas. Sentia falta do que ele representava. Uma proteção diferente, como uma barra de ferro meio bamba no carrinho da montanha russa. Aquela segurança que você nunca tem certeza mesmo se vai adiantar de algo, mas que é onde você se agarra quando a descida vai se aproximando. Ela gostava do jeito descontraído dele, das risadas sempre garantidas, daquela empolgação quase infantil diante das novidades. Ele era diferente dos outros vampiros, porque a idade simplesmente parecia não pesar sobre suas costas.
- Foram como ecos distantes ou estavam mais nítidas dessa vez? - ele perguntou de repente
Ela engoliu em seco antes de murmurar:
- Altas e claras.
- Que bom. Legal. Fico feliz por você...
- Eu vim porque...
Ele arrastou a cadeira de rodinhas para trás, virou-se e se colocou de pé tão rápido que ela deu um pulo na direção da parede, arregalando os olhos. Ele riu alto.
- Como sempre, assustada... Será que nunca vai mudar?
- Sempre tive dificuldade de reagir às suas surpresas
- Achei que gostava delas
- Eu gosto.
A expressão dele relaxou um pouco. Olhou para aquela menina de roupas indianas, pele muito clara, sandálias rasteiras. Os cabelos vermelhos e curtos pareciam brilhar de tão intensos. Ele se aproximou com o olhar terno e fingiu tocar nela, apesar de manter as mãos à distância. Fez um "carinho" nos cabelos, sem tocá-la, passou as costas da mão pelo seu rosto, sem sequer encostar em sua pele. Era como uma mímica, um teatro. Ela fechou os olhos por alguns instantes quando recebeu um tapa violento, que a jogou no chão do quarto.
- NÃO ABRA A GUARDA, MELISSA!! NÃO SEJA IDIOTA!! - ele gritou, fazendo as prateleiras da estante tremerem.
Lágrimas de sangue escorreram pelo rosto límpido da garota. Ela sabia, ela sabia. A dor era mais forte por dentro do que por fora.
- Foi isso que eu senti morrer, não foi?
Ele voltou a se sentar diante do computador, não sem antes estalar os dedos das mãos e o pescoço, como ele costumava fazer quando estava nervoso. A perna dele passou a se movimentar ainda mais impaciente, e o olhar vagava pela tela enquanto os dedos comandavam o teclado arrastando para baixo imagens e textos que ela não conseguia identificar bem. Falou ainda em tom alterado, e sem olhar para ela:
- O amor foi morrendo um pouco por dia, junto com toda a esperança que eu trazia.
- Eu não tive culpa, Joker...
- Ninguém nunca tem, meu bem - e dessa vez sua frase foi verdadeiramente carinhosa - ninguém nunca tem...
Ela se levantou devagar, limpou o rosto com as duas mãos e andou até o lado dele, dizendo em seguida, tentando dar firmeza à voz:
- Eu vim porque preciso que você me deixe ir...
- Não muda nada eu deixar enquanto você mesma não quiser...
- Mas eu quero!
Ele olhou para ela com seriedade:
- Então, se é mesmo assim, eu deixo.
Se encararam por alguns segundos, Melissa sem saber o que dizer. Ele resolveu falar antes:
- Não achou que ia ser tão fácil?
- E quem disse que foi fácil?
Ele estava satisfeito. Tirou o chapéu e colocou suavemente na cabeça dela. Ela aceitou o gesto, como uma verdadeira pupila deve fazer.
- Não pense que é um presente. É mais uma sina do que um agrado.
- Eu conheço bem o efeito.
- Ao mesmo tempo, ele é a força que te faltava. A gana mesmo. Mas tem consequências. Todas aquelas que você já sabe.
Ela balançou a cabeça, concordando. Já era hora de ir. Ela ainda lamentou:
- Não tenho nada pra te deixar.
Ele riu.
- Já está tudo comigo, não se preocupe.
O riso se transformou num sorriso meio forçado, sem mostrar os dentes, uma expressão que ele tinha o costume de fazer quando queria dizer que estava tudo bem, mas na verdade não estava. Fez isso e voltou ao computador. Ela olhou para ele pela última vez, embargada. Nao era fácil, mas era preciso. Saiu então da casa com seu chapéu côco, pronta para nunca mais voltar.
"...Quando eu me sinto um
pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma
de toda mágoa
Depois eu parto pra outra
Como um mutante
No fundo sempre sozinha
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!..."
(Mutante - Rita Lee)
domingo, junho 01, 2008
domingo, março 02, 2008
Espaçosa
Fiquei triste por várias coisas. Várias. Não quero nem enumerá-las, porque a idéia não é focar nas perdas. Mas uma das coisas que mais me deixaram triste foi a falta de compreensão. Que eu estava arrumando a casa pra ele. Que eu estava ajeitando tudo aqui. Pra ele se instalar do jeito que merecia. Que eu dei um restart. Pra ele saber que estava me reinventando praquilo tudo dar certo. Mas não rolou. Não agradou. Ele se foi, achando que a idéia era ficar só. Ou ficar com outro. Eu expliquei tantas e tantas vezes. Mas ele continua com a idéia de que é o cachorro com a bola, sendo chutado enquanto pede atenção. É complicada essa idéia. Definitivamente não é a idéia que gostaria que ele tivesse de relacionamento. Ainda mais do nosso. A passividade me incomoda também. Demais, demais. E aquela parada de virar uma vítima da situação toda. Não, não. Não era por aí. Porque vítima tem algoz. E esses papéis não são meus. Nenhum desses. Pena. Era só a casa nova, limpa, ajeitada, com espaços vagos, lixos colocados pra fora. Vários sacos de lixo. E os pertences alheios entregues. Simbólico mesmo. Mas não colou. Tá ok. Tô inteira ainda. Mesmo. E tem espaço no armário.
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Falling
"That's it
There's no way
It's over, Good luck!
I've nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change
Everything you want to give me
It's too much
It’s heavy
There is no peace
All you want from me
Isn’t real
Expectations
Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world, in the world
Now we're falling, falling, falling,
falling into the night,
falling into the night"
(Vanessa da Mata / Boa Sorte)
There's no way
It's over, Good luck!
I've nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change
Everything you want to give me
It's too much
It’s heavy
There is no peace
All you want from me
Isn’t real
Expectations
Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world, in the world
Now we're falling, falling, falling,
falling into the night,
falling into the night"
(Vanessa da Mata / Boa Sorte)
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Confusa
"...Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could
Little things I should have said and done
I never took the time
Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I make you feel second best
I'm so sorry I was blind
You were always on my mind
You are always on my mind..."
(Always on my mind - pode escolher... tem versão do Elvis, do Pet Shop Boys, da Danni Carlos, umas quinhentas mil regravações)
Quite as good as I should
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could
Little things I should have said and done
I never took the time
Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I make you feel second best
I'm so sorry I was blind
You were always on my mind
You are always on my mind..."
(Always on my mind - pode escolher... tem versão do Elvis, do Pet Shop Boys, da Danni Carlos, umas quinhentas mil regravações)
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Luto
Eu acho que estou começando a elaborar o meu "luto"... Luto de relacionamento mesmo... Em geral não sinto essa necessidade de ficar quieta, parada, sozinha, sentindo a minha dor. Não mesmo... Prefiro, ao contrário, mergulhar de cabeça em sensações boas, em novos amores, em novas possibilidades, em coisas que me fazem sorrir... Mas ainda assim sempre resta alguma coisa. Porque quando a gente investe tudo no outro e não sente uma reciprocidade (sem culpas, somente constatando uma realidade), a gente deixa a nossa felicidade nas mãos das outras pessoas e isso tem um ônus muito grave... Perder a responsabilidade sobre a nossa própria felicidade, acomodar e ficar esperando que tudo de bom venha da outra pessoa... Vou copiar aqui um texto que li num site. Faz tanto sentido pra mim, que não quero perdê-lo...
"No momento em que você faz de tudo para agradar o outro, no sentido de tê-lo de qualquer forma, você acaba por abrir mão de valores importantes para você e, assim, se esvazia abaixando a sua auto-estima). O melhor que podemos fazer com as frutrações inevitáveis da vida, é reciclá-las.
Muitas vezes, formamos uma imagem idealizada do outro e é por essa imagem que nos apaixonamos. Quando a realidade se impõe diante de nós, reagimos chocadas como se, pela primeira vez, nos deparássemos com o que sempre esteve diante dos nossos olhos."
"No momento em que você faz de tudo para agradar o outro, no sentido de tê-lo de qualquer forma, você acaba por abrir mão de valores importantes para você e, assim, se esvazia abaixando a sua auto-estima). O melhor que podemos fazer com as frutrações inevitáveis da vida, é reciclá-las.
Muitas vezes, formamos uma imagem idealizada do outro e é por essa imagem que nos apaixonamos. Quando a realidade se impõe diante de nós, reagimos chocadas como se, pela primeira vez, nos deparássemos com o que sempre esteve diante dos nossos olhos."
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