Mostrando postagens com marcador platônico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador platônico. Mostrar todas as postagens

terça-feira, julho 06, 2010

a moment to deliberate

"...Like anyone would be
I am flattered by your fascination with me

Like any hot-blooded woman
I have simply wanted an object to crave

But you
You're not allowed
You're uninvited
An unfortunate slight

Must be strangely exciting
To watch the stoic squirm

Must be somewhat hard-telling
To watch shepherd meet shepherd

But you
You're not allowed
You're uninvited
An unfortunate slight

Like any unchartered territory
I must seem greatly intriguing
You speak of my love
Like you have experienced love like mine before

But this is not allowed
You're uninvited
An unfortunate slight

I don't think you unworthy
I need a moment to deliberate..."

(Alanis Morissette - Uninvited)

terça-feira, junho 01, 2010

Coisas do coração

Outro dia eu te espiei. Simplesmente não resisti e te espiei. É difícil explicar os motivos que temos pra espiar alguém assim. Uma pontinha de saudade, talvez. Saudade mais de uma época do que de uma pessoa. Saudade de quem eu era com você. Ah, sei lá. O que importa é que te espiei. E, cara,você estava igualzinho! O mesmíssimo sorriso triste. Será que a vida continua sendo assim tão má com você? Será que mesmo depois de tantos anos, de tantas experiências, de tantas pessoas passando pela sua vida, seu sorriso ainda não ganhou um brilho especial e merecido? Triste perceber isso, apesar de ser sempre bom te ver, mesmo que seja uma olhadinha curiosa pelo orkut. E seu profile me fez lembrar de uma cena bem específica. Era um dia muito frio, e nós dois brincávamos de arremessar a bola de basquete na tabela (porque já não havia mais aro pra acertar, inclusive). Ninguém falava nada. Toda vez que a bola batia na tabela fazia um barulho forte que quebrava o silêncio daquele fim de tarde gelado. Era a minha vez de arremessar e, pra fazer graça, você veio pra cima de mim pra me impedir, com as mãos para o alto, o que era ridículo já que você era quase 30 centímetros mais alto do que eu e só de parar na minha frente já tampava completamente a minha visão da tabela. Mesmo assim, você fez questão de usar os braços, que foram se fechando à minha volta, se fechando, e eu ria tentando sair dali, e você ria porque era óbvio que eu não conseguiria. Até que você parou de rir e eu também, e eu fiquei ali imobilizada numa posição desconfortável porque havia uma bola de basquete entre a gente, e você me apertando, não me deixando sair, e então você falou, meio que recitando/cantando pra mim: "Somos a resposta exata do que a gente perguntou/Entregues num abraço que sufoca o próprio amor... Coisas do coração!" E eu morri de vergonha, nunca tinha ouvido aquela música, achei que você estava inventando alguma coisa cafona pra brincar comigo, e te empurrei. E você riu de mim, disse que eu tinha que conhecer música de verdade, e começou a me sacanear muito, até que eu fiquei com raiva e joguei a bola em você e fui embora. Ainda gritou pra mim de longe que eu era uma bobona, que eu não entendia nada nunca, rs... Não entendi mesmo. Mas entendi agora, com uns dezessete anos de atraso, será que serve?
Uma das músicas mais bonitas do Raul, aliás. O cara não costuma falar coisas bonitas assim sempre, não. Diferente de você. Pena que eu quase nunca entendia.

"É porque eu não quero que nada aconteça
Deve ser porque eu não ando bem da cabeça
Ou eu já cansei de acreditar
Ou eu já cansei...
O meu medo é uma coisa assim
Que corre por fora, entra, vai e volta, sem sair
Oh, não, não tente me fazer feliz...
Eu sei que o amor é bom demaisMas dói demais sentir...
Mas dói demais..."

(Pessoa - Marina Lima - Dalto/Claudio Rabelo)

quinta-feira, fevereiro 11, 2010



Ontem estava zapeando pela televisão quando me encantei com o show uma banda que até então eu nunca tinah visto antes. Snow Patrol. Gente, apaixonei! Letras lindas, um vocalista extremamente carismático, uma vibe boa no show, uau... Hoje fui de cara buscar coisas deles pra baixar e descobri que os caras são da Irlanda, apesar da banda ter se formado na Inglaterra. Claro que aí apaixonei de vez, né? Some o fraco pelos músicos irlandeses com o charme britânico, e vamos que vamos de Snow Patrol, né? :)

"I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done

And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads

Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear..."

(Run - Snow Patrol)

segunda-feira, agosto 24, 2009

Estranho amor


Eu já amei muitos meninos que nem sequer souberam da minha existência. Eles foram tão, tão importantes na minha pré-adolescência, mas hoje, sei lá, talvez não fizessem diferença alguma. Passaria batido por eles hoje em dia. Mas eles tiveram lá sua importância, sim. Me ajudaram a entender muitas coisas sobre mim. Fizeram parte da minha vida de forma tão forte, que consigo até hoje me lembrar deles. Lembro nomes, sobrenomes, se puxar pela memória consigo lembrar de fisionomias também. Talvez se os encontrasse hoje em dia por aí eu me lembrasse também. Teve um, em especial, por quem eu era muito apaixonada na escola. Muito, muito. Apaixonada pelo rostinho bonito, mesmo. Pelo jeitão popular, sempre cercado de gente bonita, divertida. Superficialidade total, claro, mas me encantava. Um dia, levei pra escola uma máquina fotográfica. Queria uma foto dele, mas não tinha coragem de pedir. Pedir como? Com qual cara? A menininha bobinha, gordinha e feinha da sétima série pedindo uma foto pro lindão do segundo ano? Sem chances, né... Mas tinha meus truques. Tirei o flash da máquina, e, ao passar por ele, apontei a câmera e bati uma foto. Assim, andando mesmo. Era uma câmera normal, dessas de filme, é claro. Eu nem sabia se tinha dado certo, na verdade. Ele nem percebeu. É claro que não percebeu. Eu não existia no mundo dele, nunca existi. A foto saiu meio tremida, mas ele estava num meio sorriso, enquanto conversava. Eu andei meses com aquela foto na agenda. Ela traduzia uma expressão dele que eu gostava muito. É engraçado isso. Um estranho fazer tanta diferença. E nunca saber disso. Estranho e triste, ao mesmo tempo. Mas um triste bonito, essa tristeza romântica que eu adoro.

"Você já olhou para uma foto sua e viu um estranho no fundo? Te faz perguntar, quantos estranhos tem uma foto sua? Quantos momentos da vida dos outros nós fizemos parte? Ou se fomos parte da vida de alguém quando os sonhos dessa pessoa se tornaram realidade? Ou se estivemos lá, quando os sonhos delas morreram. Nós continuamos a tentar nos aproximar? Como se fossemos destinados a estar lá. Ou o tiro nos pegou de surpresa. Pense... podemos ser uma grande parte da vida de alguém... ...e nem saber."

(trecho da série One Tree Hill)

domingo, maio 17, 2009

sexta-feira, maio 01, 2009

segunda-feira, março 23, 2009

True love Waits

Eles tocaram mesmo um pedacinho!! Eu não tô maluca, não sonhei, nem a dor no corpo, o cansaço e a perplexidade me fizeram imaginar a música!! Viva!!!

"...I'm not living
I'm just killing time
Your tiny hands
Your crazy kitten smile

Just don't leave
Don't leave

And true love waits
In haunted attics
And true love lives
On lollipops and crisps

Just don't leave
Don't leave..."

(Radiohead - True love Waits)

sexta-feira, março 20, 2009

Dor de amor

Perdido na caixinha, um e-mail de um amigo lá em 2005:

"Acho que tenho mania de pegar pesado com vc....
Desculpe se te dou uns trancos de vez em quando....acho que faço isso por que gosto de vc.....é estranho.....lembra na escola quando os meninos puxavam seu cabelo para te chamar a atenção???
Acho que é isso..."

Me fez sorrir. O amor se manifesta das maneiras mais improváveis, às vezes.

An airbag save my life

Thanks, airbag, tô pronta pra salvar o mundo de novo... E de novo. Sempre.
Em contagem regressiva pra ver Radiohead \o/

"In the next world war
In a jackknifed juggernaut
I am born again

In the neon sign
Scrolling up and down
I am born again

In an interstellar burst
I am back to save the universe

In a deep deep sleep of the innocent
I am born again

In a fast german car
I'm amazed that I survived
An airbag saved my life

In an interstellar burst
I am back to save the universe

In an interstellar burst
I am back to save the universe..."

(Radiohead - Airbag)

quarta-feira, junho 11, 2008

One Shot



Daí que, em clara linguagem RPGística, depois de atos heróicos, monstros derrotados, planos elaborados e um carisma imbatível, eu ganhei XP suficiente e subi de nível. Dura a caminhada, viu? Foi fácil não... Mas tô feliz feliz. Que só uma vez feliz não bastava nessa situação. :o)))

"..será possível plantar morangos aqui?
Ou se não aqui, procurar algum lugar em outro lugar?
Frescos morangos vivos vermelhos.
Achava que sim.
Que sim.
Sim."
(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, junho 09, 2008

stop the game

"...Stop the game
Let's burn in our flame..."
(Céu - Amore)

Cansada das mesmas pessoas, das mesmas respostas, das mesmas demoras, dos mesmos silêncios, das mesmas esperas, das mesmas desculpas vazias, das mesmas respostas prontas, das mesmas caras de bobo, das mesmas frases de efeito, das mesmas carências, das mesmas tristezas, das mesmas músicas, dos mesmos conselhos, das mesmas rotinas, das mesmas lágrimas, dos mesmos filmes passando e repassando na minha cabeça, das mesmas insônias, das mesmas precupações, dos mesmos números no ponteiro da balança... Cansada, cansada... Exausta... Chega de joguinho, que saco, será que não tem gente de verdade no mundo?

quarta-feira, abril 30, 2008

Flerte

Olhar arranca pedaço?
Acho que não...
Música linda!
Me lembrou meus amores platônicos da adolescência...
Quando um simples olhar fazia mesmo perder o chão...

"...Veio até mim
Quem deixou
Me olhar assim
Não pediu
Minha permissão
Não pude evitar
Tirou meu ar
Fiquei sem chão...

Menino bonito
Menino bonito, ai!
Ai menino bonito
Menino bonito, ai!...

É tudo o que eu posso
Lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter o teu olhar?
Cai na dança, cai!
Vem prá roda
Da Malemolência...

Menino bonito
Menino bonito, ai!
Ai menino bonito
Menino bonito, ai!..."

(Malemolência - Céu/Alec Haiat)