segunda-feira, março 31, 2008

Vazio

Olá, eumesma@tralala.com.br
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Poxa. Que peninha.

Deusa

Há tempos atrás fiz uma história sobre minha personagem Melissa baseada nessa linda música, que hoje ouvi novamente no rádio. A música conta a história de um amor platônico e idealizado e a tristeza do pobre apaixonado (que no caso, é claro, é a Melissa, porque eu tenho a maior vocação do mundo pra ser loser, rs). Linda demais. A história está em casa, dia desses, quem sabe, eu escrevo por aqui...

"...A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol num dourado sonho
Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz

Na rua uma poça d’água
Espelho de minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão da minha vida
A minha alma comovida
O meu pobre coração

Infeliz da minha mágoa
Meus olhos são poças d’água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar

Infeliz da minha mágoa
Meus olhos são poças d’água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar..."

(A Deusa da Minha Rua - Newton Teixeira e Jorge Faraj)

Deja Vu

Da wikipedia: "Déjà vu é uma expressão da língua francesa que significa já visto (literalmente). É uma reacção psicológica, para por vezes tornar um local mais acolhedor, fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já se teve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, etc."

"Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar
Só na vontade
Já não dói

Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio
Me surpreende mais

Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas
E isso não me atrai

E não há razão que me governe
Nenhuma lei prá me guiar
Eu tô exatamente
Aonde eu queria estar

A minha alma
Nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou

Mas, já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo...

Mas eu não tenho pressa
ja não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa...

Mas eu sinto
Que eu tô viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando meu corpo..."

(Pitty - Deja Vu)

Daí, quando chove, a sensação de Deja Vu vai embora, e fica mesmo só aquele sentimento bom, aquele frescor, a vontade de fechar os olhos e sentir mais. E mais.
O prazer é meu! Muito meu.

sábado, março 22, 2008

Túnel do tempo

Relendo coisas no meu fotolog, surgiu isso... Como as coisas mudam, né?
Mas foi um lindo post...

Memórias
(Drummond)

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão...

***

"Receio que eu não possa ir à festa"
"Por favor, eu lhe peço, não se preocupe com a festa. Nem pense na festa. Me dê sua mão."
"Você tem sido tão boa pra mim, Mrs. Dalloway"
"Richard..."
"Eu amo você. Isso lhe soa banal?"
"Não."
Richard sorri. Sacode a cabeça. Diz: "Acho que ninguém pode ter sido mais feliz do que nós fomos"
Inclina-se um pouco, escorrega delicadamente do parapeito e cai.
Clarissa grita: "Não..."
(trecho do livro "As Horas" - Michael Cunningham)

quinta-feira, março 20, 2008

Roda Gigante

Me sinto sozinha e isso ofende as pessoas. Elas acham que não bastam mais. É mentira. Porque independe. É uma sensação tão particular que acho que me sentiria só no meio de uma multidão inteira. E é egoísta pacas esse meu sentir, assim como é a ofensa alheia diante da minha solidão. Em geral, quando as pessoas me vêem sentada aqui diante desse computador, penteada, uma maquiagem bem feita disfarçando as olheiras, rímel nos olhos, camiseta do Radiohead e um crachá pendurado no pescoço, com meu nome escrito e uma foto sorrindo, elas não acham que é assim. Não acham que a solidão me consome. Nem sequer sonham o quanto tá doendo aqui dentro. Não conseguem entender como funciona aqui. Se eu exteriorizasse, talvez elas se assustassem. Então fico na minha. Cumpro meus prazos, atendo meus telefonemas, escrevos meus textos sem graça (os do trabalho sempre são), sorrio esporadicamente e nos intervalos vou dissecando as sensações. Não tenho vontade de chorar agora. Chorei muito ontem, muito mesmo. De soluçar, perder o ar, engasgar, uma dor tão grande. Parecia que ela era maior que eu. Foi bom até, parece que dormi mais leve. Mas ainda não foi tudo embora. Vez ou outra, a nuvem surge, me envolve, me carrega pra dentro dela. Escurece tudo, parece. E depois passa. Vai embora quase que da mesma forma de veio. Tem muito a ver com rejeição e com eu esperar demais das pessoas todas. Tem a ver com a comparação que eu faço sem raciocinar. Comparo a vida feliz dos outros. Mas ninguém é sempre feliz o tempo todo. Não mesmo. Não é assim que funciona. E eu sei disso. Mas esqueço quando parece que todo mundo consegue e eu vou ficando pra trás, acenando, admirando, aquela ceninha antiga da roda gigante. Parece que todo mundo está lá se divertindo, sendo feliz, namorando, comendo maçã do amor, rindo, e eu fico aqui do lado de fora esperando a minha vez de entrar na brincadeira. Tenho a impressão que quando eu sentar no meu banco vai acabar a luz. Clic.

quarta-feira, março 19, 2008

ai ai

Eu AMO o Frejat... AMO... Não sei se a letra é dele, mas a interpretação é linda...
E caiu como uma luva pra hoje.

"Nosso encontro aconteceu como eu imaginava
Você não me reconheceu, mas fingiu que não era nada
Eu sei que alguma coisa minha, em você ficou guardada
Como num filme mudo antes da invenção das palavras

Afinei os meus ouvidos pra escutar suas chamadas
Sinais do corpo eu sei ler nas nossas conversas demoradas
Mas há dias em que nada faz sentido
E o sinais que me ligam ao mundo se desligam

Eu sei que uma rede invisível irá me salvar
O impossível me espera do lado de lá
Eu salto pro alto eu vou em frente
De volta pro presente

Sozinho no escuro nesse túnel do tempo
Sigo o sinal que me liga à corrente dos sentimentos
Onde se encontra a chave que me devolverá
O sentido das palavras ou uma imagem familiar
Mas há dias em que nada faz sentido
E os sinais que me ligam ao mundo se desligam

Eu sei que uma rede invisível irá me salvar
O impossível me espera do lado de lá
Eu salto pro alto eu vou em frente
De volta pro presente..."

(Túnel do Tempo - Frejat)

terça-feira, março 18, 2008

Eternal Sunshine

Cara... Não é assim tão difícil de entender, mas vamos lá, de novo... Todo relacionamento quando acaba, quando esfria, quando dá pause, quando dá tempo, quando passa por uma fase difícil e complicada, todo, TODO e qualquer relacionamento causa sofrimento. Faz a gente chorar, faz a gente magoar e/ou ser magoado, faz a gente se sentir a última das criaturas, seja por estar finalizando algo com alguém, seja por estarem fazendo isso com a gente. Mas, meu, definitivamente, não é essa a parte que importa. Porque só alguém muito muito muito egoísta é capaz de deletar tudo o que aconteceu de bom e importante para se apegar só ao ruim. E VOCÊ não é assim. Você pode ser muitas coisas, pode ter muitos defeitos, mas egoísta não. Pelo contrário. Eu não sei onde isso vai me levar. Gostaria muito de saber, só pra te confortar, só pra te deixar menos inseguro, só pra ver de volta o brilho que eu cheguei a ver nos seus olhos, mas eu não sei. Não sei responder. Eu só sei que dói, mas não é o que interessa. As boas lembranças ficam, elas estão aí pra sempre, são nossas e Lacunainc ainda é ficção, embora em momentos de desespero parece ser até que uma saída interessante. Não é. É saída para fracos. E VOCÊ. Você não é fraco. Mil defeitos. Todos eles. Mas fraqueza não. Não delete. Adicione. Acredite, é o melhor pra gente.

segunda-feira, março 17, 2008

Heartbreaker

Quase me ofende quando te vejo dizer que tô brincando com você. Porque parece que eu controlo isso tudo. E não controlo, é claro. Parece que faço propositalmente, que estou sendo individualista, egocêntrica... Parece que só penso em mim. Não é a verdade. Você não foi brinquedinho pra mim, não foi algo que tive, aproveitei e enjoei, deixando agora de lado. Pára. É estranho descobrir que você acha isso. E que faz questão de dizer pro mundo. Porque você não é assim, não costuma deixar esse tipo de coisa pública. Então que é? Quer chamar minha atenção? Quer que eu me sinta mal por te fazer sentir assim? Não, não gostei. Porque você não entendeu ainda aquilo que tantas vezes expliquei. Que sua dor é minha dor, mesmo sendo cada uma de seu jeito, mesmo eu tendo que enfrentar a minha e você a sua. Da forma que for melhor pra cada um. Enfim, em resumo era isso.

...a dor vai fechar esses cortes...

Novos florais. Comecei na quinta-feira. Só pra constar. Não, não estou muito feliz com eles, rs...

[versão editada - com meus comentários]

Chicory: As pessoas que necessitam de Chicory são carentes afetivas e possuem muito medo de serem rejeitadas ou deixadas de lado. Por isto dão amor, mas cobram, exigem, controlam. Elas podem dizer: "eu faço tudo por você e você não faz isto por mim?".
Elas interferem na vida alheia "só para ajudar". Organizam, criticam, mandam e cuidam dos outros e assim se consideram na condição de cobrar fidelidade, amor, obediência e dedicação daqueles a quem muitas vezes sufocam com seu amor egoísta. Facilmente ficam magoados, tristes, choram, e sentem-se desprezados. Nestas horas reclamam de ingratidão e mostram uma grande auto-piedade. São ciumentas e possessivas.

[comentário básico] Sim, eu sou mesmo possessiva e controladora. Gosto que tudo seja feito do meu jeito, da inha maneira. Fico magoada e me sinto desprezada facilmente. Auto-piedade está entre meus sobrenomes. Não, nada disso me faz bem. Sim, terei que concordar que preciso desse floral.

Mimulus: Os indivíduos que necessitam de Mimulus são hipersensíveis aos estímulos externos. Se vêem como frágeis e não tem confiança na sua capacidade de enfrentar inúmeros eventos rotineiros da vida. Vivem com vários e pequenos medos.

[comentário básico] Rá. É, eu sou medrosa por natureza. Adoro controlar a vida dos outros, mas morro de medo de controlar a minha própria...

Cherry Plum: Cherry Plum ajuda aqueles que temem perder o controle sobre seus atos e atitudes. Eles temem pelo que possa vir a acontecer se isto se concretizar. São pessoas sujeitas a explosões emocionais, pois seu nível de tensão interior está muito elevado.

[comentário básico] Eu ainda não estourei, não... Mas vou tomar esse negocinho, né... Pra evitar que a bomba exploda e machuque alguém.

Clematis: Existem pessoas que não conseguem se fixar no aqui-agora. Elas estão sempre "voando", buscando nos sonhos o prazer que não conseguem desfrutar no presente. Como são distraídos, estão mais propensos a se envolverem em acidentes. Cair, trombar, cortar, etc. tende a ser mais comum neste tipo de personalidade. Eles vivem presos em seus próprios mundos de fantasias. Com isto seu interesse pelo mundo real decai.

[comentário básico] Sou eu mesma, prazer. Escrita, escrachada e acidentada, hahaha...

Chestnut Bud: Esta essência está diretamente relacionada com a capacidade da pessoa transformar suas vivências e as vivências alheias em aprendizado e maturidade. Quando não há aprendizado repetimos os mesmos erros. Isto pode acontecer por falta de interesse, falta de observação, ou por esquecimento do passado.

[comentário básico] Como diria o Leminski, um dia ainda vai acabar essa adolescência...

Centaury: Geralmente são pessoas prestativas, obedientes, de boa índole e boa vontade, que na ânsia de agradar esquecem de suas próprias necessidades. Não conseguem dizer não e nem colocar limites. São pessoas que evitam disputas e que se moldam ao que supõe seja o esperado delas. Como acumulam muitas responsabilidades é comum reclamarem de cansaço. Normalmente possuem baixa vitalidade.

[comentário básico] Tá humilhando, já....

Walnut: As grande mudanças e os períodos de transição são momentos de profundas transformações interiores. Esta transformação interior é a causa de estresse, medo, dúvida e angústia. Nesta situação muitas pessoas podem se tornar inseguras e incapazes de dar os passos necessários para que este novo recomeço reflita seu verdadeiro caminho interior.

[comentário básico] Preciso. De um litro. De uma piscina disso. Que é pra ver se o negócio, vai...

Oak: O tipo que necessita de Oak é o chamado "pau para toda obra". São pessoas com muita força de vontade, determinação e senso de responsabilidade que não percebem que estão ultrapassando o limite de suas resistências. Quando chegam ao limite de suas forças procuram não demonstrar fraqueza externamente, assim não reclamam, não desistem e nem pedem por ajuda.

[comentário básico] Só no sentido maternal, isso... Sou mãe pau pra toda obra MESMO...

Ai ai... Me digam aí vocês depois se muda algo...

barquinho

"Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará."

A questão é toda essa: fluir. Tão difícil deixar fluir. Mas é o que precisa ser feito agora. Virar barquinho, mesmo. Relaxar e observar o caminho, a paisagem, perceber minha respiração sempre tão junta da respiração do meu pequenino. E assim vamos fluindo, juntos. Correnteza leve, por favor. Que não estamos assim muito prontos pra grandes tormentas. Tá tudo bem na verdade. É só uma questão de se encontrar. Porque as vezes eu me perco e fico me procurando, e não me acho. Mas quem sabe assim, deixando que a água vá me levando, não dá certo, né? Deus dará...

domingo, março 16, 2008

valsando só na madrugada

"Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...

Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins..."

(Oswaldo Montenegro - Bandolins)

quarta-feira, março 12, 2008

slim

Uma semana de regime. 2 quilos a menos. Pela primeira vez na minha vida estou fazendo um regime que não me faz ter fome. Pela primeira vez estou fazendo um regime direito, anotando peso, medida, e cada caloria do que coloco no meu prato. Pela primeira vez consegui ir a um churrasco, comer carnes tranquilamente e até mousse de maracujá sem nem sequer sair da dieta. Estou caminhando meia hora todos os dias aqui pelos jardins. Me faz bem, me faz pensar, me faz refletir, me faz sentir meu corpo. No primeiro dia tive dor de cabeça (falta de açúcar), nos dois últimos me senti um pouco irritada (falta de chocolate, talvez), mas não descontei nada na comida. Acho que estou aprendendo a comer direitinho, pela primeira vez. Olho para as opções no almoço e sei o que posso comer e a quantidade. Estou trazendo lanche saudável de casa e não caí mais nas tentações calóricas e gordurosas da cantina nem no café da manhã nem no lanche da tarde. De noite, saladinha, sopinha e fruta, pra mim e pra Samuel. Estou orgulhosa. Mesmo. Sei que na primeira semana é normal um pico de emagrecimento (desintoxicação do organismo) e pelo que acompanhei nas minhas companheiras de regime a tendência é diminuir um pouco o ritmo de perda de peso nas semanas seguintes, mas acho que estou num caminho bem legal e bem mais saudável. Estou feliz.

quinta-feira, março 06, 2008

Joelhos

E hoje foi bom. Foi leve. Senti falta dele. Saudades mesmo. Fazia tempo que não sentia. Assim, como antes. Coraçãozinho cheio. Devagarzinho, vai. Ah, se vai.
Um passinho de cada vez.
Retrocedendo, redescobrindo.
Suave.
Me sinto bem, me sinto mais feliz.
Alô, alguém aí em cima?
Faz durar...
Por favor, por favor...

Só faz durar.

domingo, março 02, 2008

Espaçosa

Fiquei triste por várias coisas. Várias. Não quero nem enumerá-las, porque a idéia não é focar nas perdas. Mas uma das coisas que mais me deixaram triste foi a falta de compreensão. Que eu estava arrumando a casa pra ele. Que eu estava ajeitando tudo aqui. Pra ele se instalar do jeito que merecia. Que eu dei um restart. Pra ele saber que estava me reinventando praquilo tudo dar certo. Mas não rolou. Não agradou. Ele se foi, achando que a idéia era ficar só. Ou ficar com outro. Eu expliquei tantas e tantas vezes. Mas ele continua com a idéia de que é o cachorro com a bola, sendo chutado enquanto pede atenção. É complicada essa idéia. Definitivamente não é a idéia que gostaria que ele tivesse de relacionamento. Ainda mais do nosso. A passividade me incomoda também. Demais, demais. E aquela parada de virar uma vítima da situação toda. Não, não. Não era por aí. Porque vítima tem algoz. E esses papéis não são meus. Nenhum desses. Pena. Era só a casa nova, limpa, ajeitada, com espaços vagos, lixos colocados pra fora. Vários sacos de lixo. E os pertences alheios entregues. Simbólico mesmo. Mas não colou. Tá ok. Tô inteira ainda. Mesmo. E tem espaço no armário.

sábado, março 01, 2008

meu natal

"someday you will find me
caught beneath the landslide
in a champagne supernova in the sky...

Wake up the dawn and ask her why
A dreamer dreams, she never dies
Wipe that tear away now from your eye

Slowly walking down the hall
Faster than a cannonball
Where were you while we were getting high?"

(Champagne Supernova - Oasis)

não foi porque não era pra ser, meu querido.
não era, não era.
por mais que eu quisesse que fosse.
por mais que eu me esforçasse.
por mais que eu fizesse.
não era.

talvez outro dia, outra hora, outra era.
o que importa é o quanto você me mobiliza.

e é muito.
é tudo.
hoje, você é meu tudo.
obrigada por ser tudo o que eu tenho hoje.

já é natal?