terça-feira, dezembro 23, 2008

Fan fic - Crepúsculo



"Fanfic é a abreviação do termo em inglês fanfiction, ou seja, "ficção criada por fãs". Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial do livro, filme ou história em quadrinhos a que faz referência." (da Wikipedia)

Não tem horas que você tem vontade de mudar o rumo da história?
Pois é, eu tive também...
Como o desenrolar da situação com o Jake não me agradou, lá vou eu me aventurar numa fan fic, coisa que nunca antes havia feito...
Nada como escrever as coisas do nosso jeito, né?
E de quebra participar da história :o)

Espero que vocês gostem desse prólogo para uma fanfiction no cenário de Crepúsculo, apresentando os personagens: Jacob Black, Rebecca Black e "Melissa" (personagem própria)


Bon Appétit

A primeira vez que eu o encontrei, ele estava chorando. Chorava como um bebê, sem se importar com quem estivesse em volta. Na mesma hora me lembrei de minha mãe. Ela costumava dizer, há muitos anos, que os melhores homens são os que não têm vergonha de chorar em público.

Ele certamente ainda não era um homem, mas também não era mais uma criança. Parte daqueles longos e lindos cabelos negros estava grudada em seu rosto de pele morena, molhado de lágrimas. O olhar permanecia fixo no mar. O dia não estava nada bonito mas eu não tinha como saber se aquele era o normal daquela região ou se era uma tarde atípica.

As ondas quebravam com força na praia. O vento trazia até mim o cheiro forte da maresia misturado a um outro cheiro diferente, que me instigava. Não era um cheiro humano normal. Era algo mais forte, mais intenso. Parecia o cheiro de algum animal, mas não havia nada ali. Somente aquele menino lindo e indefeso chorando.

Fiquei particularmente intrigada, mas ainda era necessária muita cautela. Há dias vinha viajando e aquela região ainda era desconhecida e inexplorada, não era nada prudente avançar mais. Nâo agora. Passei a hora seguinte ali, o acompanhando a distância e em silêncio, como costumava fazer vez ou outra com os frágeis humanos.

Observei quando o choro nervoso cessou e quando restaram alguns soluços, que logo também pararam, dando lugar a uma respiração normal. O rosto, que belo rosto, pensei, secou, mas a expressão triste se mantinha. O que seria capaz de entristecer tanto um garoto tão novo?

Num movimento rápido, ele de repente se pôs de pé e virou-se para trás, de costas para o mar. Alguém o chamava. Não era possível ouvir bem, mas consegui ler os lábios da garota que se aproximava. "Jake", balbuciei, quando entendi o que ela dizia. Era parecida com ele, os mesmos traços, talvez da mesma família. "Becca!", foi a resposta do garoto.

Ele sorriu, fazendo com que seus olhos ficassem ainda menores. Ela sorriu em resposta e tive certeza que eles eram parentes, pois a expressao era a mesma. Ela também era nova. Tinha talvez uns 17 ou 18 anos, não tive certeza. Deveriam ser irmãos. Primos, no máximo. Ele passou o braço pelas costas dela, que correspondeu ao gesto carinhosamente. Fiquei aliviada por ele ter alguém com quem contar. "Diferente de mim", pensei, num sorriso meio tristonho, mas conformado.

Foram caminhando em direção da saída da praia, e então o cheiro que eu sentia antes com tanta clareza foi embora, restando somente o aroma salgado do mar. "Então era ele", murmurei sozinha, como sempre. Estranho. Estranho e diferente. Decidi que seria algo interessante a se trabalhar no novo lugar. Investigar um garotinho bonito de cabelos compridos e um cheiro completamente surreal soava como um trabalho mais do que agradável, afinal.

Finalmente, me levantei de meu posto de observação, que era uma pedra maior na ponta da praia, bem próxima da entrada da mata. Era aconselhável me alimentar antes de se aproximar mais do convívio humano. "Afinal, estamos há 35 dias sem acidentes", falei alto, sorrindo, enquanto olhava para meu relógio digital. Seis da tarde.

Estava tão acostumada a não ter ninguém para conversar, que passei a falar comigo mesma. Táticas para não enlouquecer. "A senhorita gostaria de provar então o nosso prato do dia?", dialoguei, engrossando um pouco a voz de maneira escrachada, com um leve sotaque francês. "O que você me sugere?", disse então com minha voz normal, enquanto começava a me embrenhar na mata. "Que tal..." e eu então baixei a voz e passei a espreitar as folhagens, os olhos fixos e alertas em busca de meu jantar.

Farejei o ar com um predador faria. E afinal o que eu era? "...coelhos?", e sorri, me divertindo com a brincadeira boba. "Parece perfeito", murmurei praticamente sem deixar o som escapar pela minha boca. O alvo estava bem próximo. Meus passos não faziam mais barulho, e eu caminhava como se flutuasse. Foi um ataque rápido. Ele não teria chances mesmo. Eles nunca têm. Assim que agarrei o animal, meus olhos amendoados se escureceram e as presas de vampira se destacaram como mágica. "Bon Appétit...", disse ainda, antes de cravar minhas presas com avidez e tingir a penugem clara do bicho de um vermelho vivo. Sangue quente.

Lua Nova (com spoilers)



"Until your heart stops beating, Bella. I’ll be here — fighting. Don’t forget that you have options..." (Jacob Black, Eclipse)

Estou apaixonada!!!
*____________*

Sim, eu vi o filme Crepúsculo, e gostei. Assim que possível faço um post sobre... É que o que está me importando agora e tirando meu sono, é o segundo livro da série, Lua Nova, em que o garoto que eu disse ter curtido no primeiro livro, Jacob, ganha a cena. E como ganha! Ele é tão bonito, dedicado, atencioso e protetor quanto Edward, mas o fato de Bella (sua tonta!:o)) rejeitá-lo, me deixa completamente boba por ele. Será que se o vampirinho fosse o rejeitado, seria o meu preferido? Não sei, só sei que curti o "Jake" (íntima) desde sua primeira aparição (comprovado pelo meu post sobre o primeiro livro), e agora pra mim o livro é dele. Aliás, Lua Nova é bem melhor do que Crepúsculo, e arrisco dizer que por conta do Jacob. O livro fala sobre o afastamento de Edward (o motivo principal é pela segurança de Bella) e a aproximação da garota com o lobinho, (sim, Lua Nova narra a transformação dele em lobisomem - UAU!). Andei lendo algumas coisas sobre o Eclipse e estou aguardando ansiosa pelo filme de Lua Nova agora... O ator escolhido é um menino lindo, mas o Jacob que eu imaginei é tããão diferente, rs... ai ai...

Adoro essa sensação de se envolver tanto com um livro/personagem dessa forma... Me deixa feliz como uma adolescente e com a criatividade a mil, rs...

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Novos florais

Como sempre, pra registrar, meus novos florais.
Prometo que deixo mais bonitinho depois!

Florais de Bach:

Mimulus

Padrões de Desequilíbrio - Medo por motivos conhecidos.

Qualidades Positivas - Coragem serena para encarar processos e dificuldades com equanimidade e humor. Emoções completamente sob controle - capacidade para desfrutar a vida mais uma vez, sem medos irracionais. Tem amor e compreensão que podem superar coisas de que não gosta e que não compreende. Determinada. Capaz. Disposta a "mergulhar" e assumir riscos. Nunca se desencoraja com os resultados. Não conhece o significado da expressão "não posso".

Meus comentários: Esse floral é específico pro meu medo de dirigir. Sim, eu vou voltar a dirigir em 2009. Não é nem uma promessa, é uma decisão mesmo.


Cherry Plum


Padrões de Desequilíbrio - À beira de um colapso nervoso. Próximo à histeria (pode até gritar pedindo ajuda). Medo de perder o controle e a razão, de perder as estribeiras. Possibilidade de impulsos repentinos e violentos.

Qualidades Positivas - Coragem, calma, tranquilidade, fluência das emoções. Controle emocional . Capaz de manter a sanidade apesar de torturas físicas o mentais, por exemplo, um prisioneiro de guerra, uma vítima de sequestro. Personalidade descontraída e tranquila, calma e corajosa mesmo em momentos de crise.

Meus comentários: Sim, eu sei que não parece, mas eu tenho impulsos extremamente agressivos e violentos, e tenho muito medo de perder o controle quando eles acontecem. Tomo Cherry Plum desde que comecei com os florais e você não tem a menor idéia do quanto ele me ajuda a me manter no eixo da sanidade.


Red Chestnut


Padrões de Desequilíbrio - Preocupação excessiva com os problemas alheios e medo pelos outros – com o que possa suceder-lhes. Espera sempre o pior. Esse tipo de pensamentos negativos e cheios de medo sé podem causar danos a nós e aos que estão à nossa volta, atraindo para si aquilo que mais se teme. Possessividade, amor egoísta, super protecção, auto-sacrifício, apego limitador e negatividade mental; temor excessivo e previsão de desgraças para aqueles que se ama, tolhendo-lhes a liberdade e a individualidade, minando-lhes a segurança e a confiança.

Qualidades Positivas - Pessoas com a capacidade de enviar pensamentos de proteção, de saúde ou de coragem para os que necessitam. Influencia positiva sobre os outros e sobre os acontecimentos, poder de irradiação serena, capacidade de permanecer física e mentalmente calmo, em qualquer emergência.

Meus comentários: sim, eu tenho feito isso, e preciso mudar a frequência e parar de desproteger as pessoas, principalmente meu Sam Sam... Também preciso sair da frequência de uma outra pessoa que me faz mal e esse floral vai certamente me dar uma força.


Impatiens


Padrões de Desequilíbrio - Irritadiço. Impaciente. Facilmente irritável e de reações excessivas. Fisicamente irrequieto. Nervoso. Termina a frase do interlocutor, se este fala devagar, faz tudo depressa, como forma de aliviar a tensão mental devido à frustração e a outras pressões, não consegue esperar, quer tudo "imediatamente". Inquietos, gesticuladores, rápidos no falar, são pessoas muito agitadas e por isso, chegadas a acidentes pela sua impetuosidade. Captam ideias com grande rapidez, mas são pouco observadores quanto á realidade que os cerca e tendem a culpar os outros quando algo corre mal. Grande sentido de independência, preferem trabalhar sozinhos. A tensão faz com que tenham dores na nuca e no pescoço.

Qualidades Positivas - Personalidades vibrantes, mas menos apressado na ação e no pensar. Mais relaxado, paciente, tolerante e gentil em relação às limitações dos outros e às "situações desagradáveis". Pessoas ativas e decididas, brilhantes as mais das vezes, que colocam a sua agudeza mental e inteligência ao serviço dos outros, conseguindo desfrutar a vida e usando de diplomacia para lidar com os outros e com as situações que se apresentam.

Meus comentários: Mais uma daquelas essências que nunca saem do meu vidrinho... A terceira vem logo ali na frente:


Chicory


Padrões de Desequilíbrio - Personalidade possessiva, por medo de não ser amada. Amor possessivo. Sente-se facilmente magoado ofendido e rejeitado. Dependente, controlador, vitimado, egocêntrico, possessivo, egoísta, manipulador. Gosta de sugerir, corrigir os outros modificar, organizar, dirigir os demais. Afetivamente carente, busca gratidão, recompensa e reconhecimento, lida mal com sentimentos de rejeição, o "mal amado", sempre com medo de perder o afeto dos outros. Dificuldade de se descontrair, desapegar, desprender gerando relações opressivas, angustiantes, esmagadoras e controladoras.
Exige que os outros se ajustem ao seu "elevado sentido de valor", especialmente em relação aos que lhe são mais próximos e queridos. Crítico. Interferente. Fala dos "Favores ou deveres que lhe são devidos". Quando contrariado, fica irritável, até mesmo chorão. Fica envenenado por essas emoções. Não gosta de estar só.

Qualidades Positivas - Preocupação e cuidado amoroso para com os outros, sem egoísmo. Dá sem nenhuma intenção de receber em troca. Personalidade com grande força interior e capacidade de amar, protectora, carinhosa, afectuosa, plena de amor desinteressado. Transmite calor humano, amabilidade, segurança e protecção, sem com isto impedir a liberdade, a independência e a autonomia, com profundo respeito pelo próximo. Grande e penetrante poder de discernimento, vontade férrea e determinação, com sentido de justiça e protecção aos necessitados.

Meus comentários: Acho que tô melhorando. Juro. Não sou mais tão possessiva e ciumenta. Talvez dependente, ainda, mas não brigo mais, só choramingo de vez em quando. Mas sinto a melhora clara e nitidamente.

Gentian


Padrões de Desequilíbrio - Visão negativa. Melancolia. Desencorajamento, quando as coisas não dão certo ou quando há dificuldades. Desinteressado e deprimido pelos reveses de causa conhecida. Falha em compreender que é a própria atitude negativa que atrai essas condições de desalento e melancolia.

Qualidades Positivas - "Pessoas que vem luz nas trevas", para quem não existe fracasso quando se está a dar o melhor de si mesmo. Nenhum obstáculo é intransponível. Nenhuma tarefa é difícil demais. Imensa convicção nas realizações e na superação de dificuldades. Segurança, valor, fé e confiança. Não se deixa afectar por impedimentos, aprende com os obstáculos.

Meus comentários: Eu não SOU assim, mas ESTOU assim... Me aguarde no mês que vem!


Florais da Califórnia (FES):

Mariposa Lily

Falta de identificação e alienação da mãe e da maternidade.

Padrões de Desequilíbrio - Pessoas que tiveram algum tipo de perturbações nos seus vínculos com a mãe, que deixaram no paciente uma sensação de distância, e vazio afetivo. Falta de modelo feminino.

Qualidades Positivas - Melhora os vínculos com a mãe interior e ajuda a criar modelos a partir de si mesmo, melhora a relação com todo o feminino, tanto em homens como em mulheres e portanto, com todos os seres que nos cercam. Faz com que a pessoa se sinta amada e capaz de amar... Melhora a relação com a mãe, especialmente nos adolescentes e com a figura feminina em geral. Melhora os vínculos com a mãe interior, ajuda a criar modelos a partir de si mesmo, melhora a relação com todo o feminino, tanto no homem como na mulher. Enternece e é um bom remédio para a maternidade e a paternidade positivas. Identificação com o feminino, nutrição e calor materno.

Meus comentários: Estou tomando esse floral há três meses e me sinto muito acolhida por ele. A falta da minha mãe já não doía há tempos, mas acho que uma perda dessas sempre deixa marcas, né? Mesmo aquelas que a gente não consegue ver.

Buttercup

Baixa auto-estima, auto-invalidação, subestimar-se a si mesmo, timidez.

Padrões de Desequilíbrio - Baixa auto-estima, insegurança, timidez. Dificuldades de relacionamento. Tendência a desvalorizar-se e a comparar-se com os outros. Reserva excessiva, auto desvalorização, temor do fracasso.

Qualidades Positivas - Tende a auto valorização e "esquecimento" da auto anulação, começa a apreciar o seu próprio valor. Tranquiliza nos momentos de provação e melhora o rendimento e a expressão. Proporciona calma e equilíbrio para falar em público. Aporta uma luz interior radiante, sem apegos ao reconhecimento externo.

Meus comentários: Ah, gente, tô realmente melhorando essa área, vai? Diz aí... Tô de aparelho, de brinco, roupinha arrumadinha, até esmalte eu ando passando! rsrs

Bleeding Heart


Simbioses, relações e apegos excessivos, possessividade.

Padrões de Desequilíbrio -Pessoas com tendência a estabelecer relações afetivas baseadas no medo e na possessividade, criando dependência emocional. Sofrimento em virtude das perdas, do abandono, das rupturas sentimentais, nos sofrimentos emocionais, co-dependência emocional, amor sufocante, simbiótico. Para pessoas que vivem no espaço emocional do outro. Apego patológico. Ruptura amorosa.

Qualidades Positivas - Potencia a verdadeira capacidade de amar o outro de forma incondicional, com liberdade emocional. Fortalece e purifica o coração, dá suporte nas perdas emocionais. Faz a pessoa sentir que tem valor por si mesma, não por estar com alguém. Dá liberdade emocional, amor incondicional, de coração aberto. Estimula o chacra cardíaco, equilibra a pressão sanguínea e alivia problemas circulatórios. Proporciona paz, harmonia, auto valorização.

Meus comentários: Tudo a ver, né? Estou adorando esse floral... Resultados nítidos!


Chamomille

Desequilíbrio, tensão emocional, ansiedade. Tranquiliza e relaxa.

Padrões de Desequilíbrio - Pessoas que se irritam com facilidade e tem grandes mudanças de humor e estados emocionais flutuantes."Perdem as estribeiras" com facilidade e são incapazes de liberar as tensões emocionais. Tensão no estômago. Stress, mau humor, irritabilidade. Flutuações emocionais, acessos de raiva, ciclotímicos.

Qualidades Positivas - Relaxa, equilibra, permite liberar a tensão
Ajuda a acalmar as "revoluções da hiperatividade". Equilibra o corpo mental, regula o sistema nervoso autónomo. Ajuda a liberar a tensão acumulada durante o dia e dá uma disposição serena e equilíbrio emocional.

Meus comentários: Ah, vocês já conhecem o lado irritadinho da mocinha aqui, né? :op

Blackberry

Inércia, imobilidade, improdutividade. Incapacidade para ações concretas e viáveis que traduzam a realização de metas e ideais de vida.

Padrões de Desequilíbrio - Pessoas com incapacidade de transformar os seus ideais em metas e ações concretas e viáveis. Age sobre os "seis i": Inércia, imobilidade, improdutividade, indecisão, ineficácia e inutilidade. Sobre a falta de iniciativa, a letargia e o embotamento. Para pessoas que não conseguem por em prática as suas idéias.

Qualidades Positivas - Favorece a manifestação, força de vontade claramente orientada e ação decidida. Estimula a plasmar as idéias em ações concretas, permite esclarecer objetivos e implementa-los, em atos adequados. Ajuda a sair da paralisação, da preguiça e da letargia e ter vontade de fazer o que se deseja, permitindo passar do pensamento à ação.

Meus comentários: alô, Mamíferas, será que agora vai??? Dá um litro!!

Larkspur

Inflexibilidade, autoritarismo, poder.

Padrões de Desequilíbrio - Para pessoas com liderança que sentem que a sua tarefa se tornou demasiado pesada, assim como para pessoas que tem de assumir um papel sem ter-se preparado para ele; quando é preciso exercer um cargo de direcionamento de outros ou de chefia sem preparação prévia.

Qualidades Positivas - Proporciona uma liderança natural, calorosa e carismática que anima e equilibra, uma tarefa feliz e não uma carga, um doar-se mais aos outros e não se concentrar na própria importância; promove uma liderança carismática, entusiasmo contagioso e um prestar de serviço alegre. Altruísmo e generosidade. Ajuda a ser autentico e a fazer o que é preciso.

Meus comentários: alô, Mamíferas, será que agora vai??? Dá um litro!! [2]

Forget me not

Isolamento, solidão, falta de vínculos.

Padrões de Desequilíbrio - Para bloqueios relacionados com dimensões superiores. Para pessoas com tendência á depressão por não se conseguirem desvincular do passado.

Qualidades Positivas - Favorece a tomada de consciência dos vínculos kármicos nas nossas relações pessoais e com os seres do mundo espiritual e planos sutis. Desenvolve a consciência. Melhora a memória. Permite a ligação com os entes queridos (presentes ou ausentes) em nível espiritual. Melhora o vínculo entre 2 pessoas. Faz emergir as emoções reprimidas, melhora os sonhos e alivia pesadelos, insónia e ansiedade. Aumenta a memória, perspicácia, clareza de pensamento, incrementa as sinapses cerebrais. Alivia a paranóia e libera os padrões de pensamento negativo, estimula o inconsciente. Abre o subconsciente e permite que aflore á consciência o contacto com os ausentes com todo o amor, mesmo que estes tenham morrido, ampliando também a consciência no sentido da relação com a humanidade.

Meus comentários: Esse floral é especificamente para me ajudar com essa ligação que eu comentei com pessoas que me fazem mal e que não saem da minha frequencia. Resumindo, mas sem você me achar muito doida: esse floral não é pra mim, mas sim pra deixar longe de mim os pensamentos ruins dos outros...

Mountain Pennyroyal

Pensamentos negativos, falta de vitalidade pessimismo, falta de clareza mental.

Padrões de Desequilíbrio - Contaminação ou possessão psíquica, absorção de pensamentos; Pessoas muito sensíveis que se contaminam facilmente com os pensamentos negativos do seu ambiente, esgotando a energia mental, não conseguindo por isso pensar com clareza nem decidir logicamente. Para pessoas com qualidades mediúnicas que recebem e não podem erguer uma barreira.

Qualidades Positivas - Ajuda a uma profunda limpeza mental, tem o poder de repelir da mente os pensamentos estranhos, negativos, alheios á pessoa (como Crab Apple, Bach). Esclarece e depura os próprios pensamentos. Para os pessimistas, com ideias negativas, além de proteger das "ondas" provenientes de outros. Purifica mentalmente. Útil na neurose obsessiva, quando há falhas na aura ou sentimento de asco ou nojo. Ajuda psiquicamente a repelir pensamentos inúteis.

Meus comentários: Esse floral é especificamente para me ajudar com essa ligação que eu comentei com pessoas que me fazem mal e que não saem da minha frequencia. Resumindo, mas sem você me achar muito doida: esse floral não é pra mim, mas sim pra deixar longe de mim os pensamentos ruins dos outros... [2]


Florais Australianos (Bush Australiano)


She Oak


Padrões de desequilíbrio: desequilíbrio hormonal feminino, TPM

Qualidades Positivas: Supera desequilíbrios femininos. Fertilidade, concepção, equilíbrio hormonal.

Uma essência que é muito benéfica a superar desequilíbrios internos e que provoca bem-estar na mulher.

Meus comentários: cacete, vocês nem imaginam como minha TPM pegou forte esse mês passado!!!


Florais de Saint Germain


São Miguel

São Miguel concentra a força que precisamos para acessar nosso protetor interno, aquele potencial latente que temos de nã permitir que nada atrapalhe nosso percurso em direção à luz. Neutraliza as energias destrutivas que, consciente ou inconscientemente, são emitidas por algumas pessoas a outras. Fortalece nosso escudo interno.

Meus comentários: Esse floral é especificamente para me ajudar com essa ligação que eu comentei com pessoas que me fazem mal e que não saem da minha frequencia. Resumindo, mas sem você me achar muito doida: esse floral não é pra mim, mas sim pra deixar longe de mim os pensamentos ruins dos outros... [3]

Esse é o floral de proteção mais forte que eu conheço...

Fênix

Do fim do ano passado até o começo desse ano, eu morri. Morri, e muitas pessoas sequer perceberam. Ninguém no meu trabalho, por exemplo, sequer deve ter imaginado a revolução que se passava aqui dentro. O quanto em alguns dias eu só sentia vontade de chorar e mais nada, e permanecia aqui, firme e forte, sem demonstrar nada. Às vezes ia chorar no jardim, no banheiro, no estacionamento, escondida pelos cantos. Mas eu ressucitei. Fui salva, na verdade. Meu filho me salvou com seus sorrisos. Meu pai com seu silêncio sempre encorajador. Muitos amigos salvaram minha vida virtualmente, por msn, por sms, por telefone. Minha terapeuta me salvou semanalmente, a terapia floral salvou gota a gota. As minhas amigas da materna me salvaram com suas palavras fortes e determinadas. Alguns amigos mais próximos me salvaram com seus abraços. Um em especial me salvou com olhares, mas sequer sabe disso. Outro continua me salvando até hoje, e nem amigo é mais, porque virou meu namorado. Mas o que importa é que deu certo. E tô aqui. Tão mais forte, tão mais forte. Que pareço outra pessoa mesmo. A outra não foi enterrada, não. Virou cinzas, mesmo. Poeirinha cinza, pedacinhos que se juntaram pra formar essa nova pessoa aqui. Que bom. Que bom!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Crepúsculo (sobre o livro e com spoilers)

Ganhei o livro ontem e já terminei hoje. Li sem parar. É uma história divertida e bem gostosa. Flui bem, principalmente em seu começo, e você meio que não larga mesmo o livro, por pura curiosidade. Gosto das descrições do cotidiano da personagem principal (Bella), de suas dificuldades, de suas fraquezas diante do desafio de morar em uma nova cidade, de um convívio meio forçado com o pai, do começo das amizades na escola, os primeiros contatos com o personagem vampiro (Edward). Também gostei bastante do personagem dele, tem conflitos interessantes que eu adoro abordar nas minhas próprias histórias de vampiro. É, aliás, o tipo de personagem que eu sempre quis fazer pra jogar (um vampiro que não suga o sangue de humanos, só de animais). Nem preciso dizer o quando a "besta" o influencia e maltrata, né? A história tem ótimos momentos, diálogos muito doces, cenas românticas (ai, essa menininha) mas me fica a impressão de que tudo acontece muito rápido, parece que o livro chega ao clímax no meio e a autora perde um pouco a mão, não sei bem explicar. Você fica esperando algo de muito incrível acontecer, mas nada surge, e o que surge me parece meio previsível. Não sei, não sei, falta algo, falta algo. Eles repetem que se amam tantas vezes que você se cansa de ouvir (ler), rs. E a garota que nunca sequer havia namorado vira sensação da cidade nova, com cinco (sim, eu disse cinco: Mike, Eric, Jacob, Charlie e Edward) rapazes disputando sua atenção. Falta um olhar cuidadoso aos personagens secundários e falta principalmente um antagonista de mais paixão também. (um momento de suspiros por J.K. Rowling, que nunca nos deixou na mão nesses aspectos) Tenho grande simpatia por Edward, mas também adorei o personagem de Jacob, representante pelo que posso sentir do lado dos "lobisomens", espero que ele cresça nos próximos livros e ganhe mais força (quem sabe o coração da protagonista? Seria interessante). Fiquei pensando no auê que essa série causou no exterior e chego a pensar se a traduçao não foi ruim (pura especulação), o que me deu uma vontade imensa de xeretar no livro original em inglês. Enfim, é um livro legal e diverte, mas ainda falta bastante coisa pra virar "melhor livro da década" (como está escrito na capa... tsc tsc) Vou começar hoje o segundo volume da série, Lua Nova, e em breve conto pra vocês o que achei. Ah, sim, e no máximo no domingo estarei no cinema conferindo a versão nas telonas. Tudo pelos vampirinhos, minha gente!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

O mais piegas dos textos sobre paixões platônicas

(texto vindo de algum lugar de abril de 2008)

Melissa poderia descrever exatamente o momento em que se apaixonou por aquele garoto. Poderia falar da cafeteria lotada de pessoas sem importância e que conversavam sem parar, do cheiro predominante de pão assando, do vapor do café expresso que de tempos em tempos dominava o balcão. Poderia descrever o mau humor habitual dos atendentes, sempre tão ranhetas, os pensamentos distraídos dela enquanto se plantava logo atrás dele na fila, sem sequer notá-lo. Mas nada faria grande diferença. Era só moldura pra cena que viria a seguir. Ele se virou, assim, sem motivo aparente, somente olhando em volta mesmo, e a cumprimentando, por tabela, como cumprimentaria qualquer pessoa que estivesse atrás dele naquela fila imbecil. Mas naquele momento o mundo todo entrou em slow motion. As conversas animadas que aconteciam em volta se transformaram em ecos distantes, as imagens desfocaram, e ela só enxergava um sorriso (ele sempre sorria assim, sem motivo?) os cabelos ainda meio molhados. E os olhos brilhantes. Os olhos. Que lindos olhos! Eram de uma cor inexplicável mesmo. Foi tão forte o baque, que ela se perguntou como nunca antes havia notado aquele rapaz. Quer dizer, na verdade já havia notado sim, aqui e ali, como se nota qualquer pessoa que se vê de vez em quando pelas redondezas. Mas não daquele jeito. A reação não poderia ser outra. Ou poderia? Não a dela. Simplesmente, como sempre acontecia diante dessas sensações que lhe tiravam o fôlego, ela travou. Tela azul. Bug. Fail. Não houve reação. Não sorriu, não esboçou qualquer resposta ao sorriso mais lindo da última semana. Simplesmente baixou os olhos, séria, inexplicavelmente concentrada no dinheiro que trazia apertado entre as mãos. Por pura, total e completa covardia, ela agiu como se acordasse sempre diante daquele menino bonito. Pior: agiu como se acordasse sempre MAU HUMORADA diante daquele menino bonito. Mas por dentro, uma evolução acontecia. Sentiu-se corar enquanto observava ele pedir um trivial leite com chocolate. Arriscou um olhar rápido e pôde confirmar que ele era o cara perfeito, a tradução literal daquilo que ela sempre descrevia como "seu tipo". Lindo, lindo, mil vezes lindo. E ela ali, precisando que alguém apertasse ctrl+alt+del pra poder voltar a fingir que respirava. E nada. Nada vezes nada. Sempre assim. Ela sempre reagia com indiferença diante das pessoas que mais admirava, que mais desejava. Era um mais que perfeito plano de defesa. Eram cercas vivas e espinhosas que se erguiam entre ela e seus objetos de desejo. Desde sempre. E então ele se foi, carregando um pão de queijo e um leite com chocolate. E trocou umas palavras sobre algum assunto cotidiano com as pessoas sem importância. E enquanto ela parecia sentir seu coração batendo forte em algum lugar de seu esôfago, ficou lamentando ter perdido a oportunidade de estabelecer um contato social minimamente aceitável com o menino bonito. Derrota. Mas essa seria a primeira entre tantas oportunidades, ela só ainda não sabia disso.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

The End

Joker quase fingiu que se assustou quando a porta da sala bateu forte derrubando no chão o calendário de 2004 pendurado do lado de dentro, mas achou que não valeria a pena dar esse gostinho para ela. Não tirou, portanto, os olhos do notebook e permaneceu na mesma posição que estava, as mãos no teclado, as pernas bem abertas, a cabeça levemente virada de lado, o pé esquerdo balançando impaciente, como sempre.

Melissa também não se espantou quando, ao entrar, deixando a porta bater de propósito, o encontrou novamente virado de costas para o computador com a mesma roupa da última vez. Já fazia o que, uns dois anos que eles não se viam? Sim, ela calculava mais ou menos isso. Aquela bermuda jeans desfiada nas barras talvez já pudesse parar em pé sozinha, de tão dura e encardida. A pulseira hippie feita pelo Zee com sementes variadas ainda não havia arrebentado, impressionante. Já era praticamente impossível ler a frase estampada nas costas da camiseta laranja desbotada, mas ela sabia o que era: "Viddy well, little brother." O tênis, originalmente azul claro, parecia preto. O chapéu côco com parte da aba etrategicamente virada não era exatamente um bom sinal.

Pra que olhar, se ele poderia sentir a presença dela há quilômetros de distância? Seus sentidos aguçados a detectariam para sempre. Aquele perfume ridiculamente comum, fresco e amadeirado, reagia de um modo completamente especial em contato com a pele dela, e essa fragrância meio exótica tinha o poder de fazê-lo relembrar de sons, gostos, texturas, cores e histórias. Ele gostava daquele gatilho que o cheiro dela provocava nele e, portanto, já havia decidido que não faria nada para mudá-lo. Afora os sentidos aguçados, havia uma conexão ainda mais forte e impossível de se conter. Como deter a mão de Malkav? Era incontrolável, a trama seguia sozinha, e eles sempre estariam nela, conectados.

Foi por conta da trama que ela havia vindo. Foi praticamente direcionada, mas ela não sabia muito bem se por ele ou por completo acaso. As vozes nunca foram tão claras com ela quanto eram com ele, mas estavam mais fortes e objetivas. Sentia falta do que ele representava. Uma proteção diferente, como uma barra de ferro meio bamba no carrinho da montanha russa. Aquela segurança que você nunca tem certeza mesmo se vai adiantar de algo, mas que é onde você se agarra quando a descida vai se aproximando. Ela gostava do jeito descontraído dele, das risadas sempre garantidas, daquela empolgação quase infantil diante das novidades. Ele era diferente dos outros vampiros, porque a idade simplesmente parecia não pesar sobre suas costas.

- Foram como ecos distantes ou estavam mais nítidas dessa vez? - ele perguntou de repente
Ela engoliu em seco antes de murmurar:
- Altas e claras.
- Que bom. Legal. Fico feliz por você...
- Eu vim porque...

Ele arrastou a cadeira de rodinhas para trás, virou-se e se colocou de pé tão rápido que ela deu um pulo na direção da parede, arregalando os olhos. Ele riu alto.

- Como sempre, assustada... Será que nunca vai mudar?
- Sempre tive dificuldade de reagir às suas surpresas
- Achei que gostava delas
- Eu gosto.

A expressão dele relaxou um pouco. Olhou para aquela menina de roupas indianas, pele muito clara, sandálias rasteiras. Os cabelos vermelhos e curtos pareciam brilhar de tão intensos. Ele se aproximou com o olhar terno e fingiu tocar nela, apesar de manter as mãos à distância. Fez um "carinho" nos cabelos, sem tocá-la, passou as costas da mão pelo seu rosto, sem sequer encostar em sua pele. Era como uma mímica, um teatro. Ela fechou os olhos por alguns instantes quando recebeu um tapa violento, que a jogou no chão do quarto.

- NÃO ABRA A GUARDA, MELISSA!! NÃO SEJA IDIOTA!! - ele gritou, fazendo as prateleiras da estante tremerem.

Lágrimas de sangue escorreram pelo rosto límpido da garota. Ela sabia, ela sabia. A dor era mais forte por dentro do que por fora.

- Foi isso que eu senti morrer, não foi?
Ele voltou a se sentar diante do computador, não sem antes estalar os dedos das mãos e o pescoço, como ele costumava fazer quando estava nervoso. A perna dele passou a se movimentar ainda mais impaciente, e o olhar vagava pela tela enquanto os dedos comandavam o teclado arrastando para baixo imagens e textos que ela não conseguia identificar bem. Falou ainda em tom alterado, e sem olhar para ela:

- O amor foi morrendo um pouco por dia, junto com toda a esperança que eu trazia.
- Eu não tive culpa, Joker...
- Ninguém nunca tem, meu bem - e dessa vez sua frase foi verdadeiramente carinhosa - ninguém nunca tem...

Ela se levantou devagar, limpou o rosto com as duas mãos e andou até o lado dele, dizendo em seguida, tentando dar firmeza à voz:

- Eu vim porque preciso que você me deixe ir...
- Não muda nada eu deixar enquanto você mesma não quiser...
- Mas eu quero!
Ele olhou para ela com seriedade:
- Então, se é mesmo assim, eu deixo.

Se encararam por alguns segundos, Melissa sem saber o que dizer. Ele resolveu falar antes:

- Não achou que ia ser tão fácil?
- E quem disse que foi fácil?

Ele estava satisfeito. Tirou o chapéu e colocou suavemente na cabeça dela. Ela aceitou o gesto, como uma verdadeira pupila deve fazer.

- Não pense que é um presente. É mais uma sina do que um agrado.
- Eu conheço bem o efeito.
- Ao mesmo tempo, ele é a força que te faltava. A gana mesmo. Mas tem consequências. Todas aquelas que você já sabe.

Ela balançou a cabeça, concordando. Já era hora de ir. Ela ainda lamentou:
- Não tenho nada pra te deixar.
Ele riu.
- Já está tudo comigo, não se preocupe.

O riso se transformou num sorriso meio forçado, sem mostrar os dentes, uma expressão que ele tinha o costume de fazer quando queria dizer que estava tudo bem, mas na verdade não estava. Fez isso e voltou ao computador. Ela olhou para ele pela última vez, embargada. Nao era fácil, mas era preciso. Saiu então da casa com seu chapéu côco, pronta para nunca mais voltar.

"...Quando eu me sinto um
pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma
de toda mágoa
Depois eu parto pra outra
Como um mutante
No fundo sempre sozinha
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!..."

(Mutante - Rita Lee)

Ghost whisper

"Nessa rua, nessa rua tem um bosque
que se chama, que se chama solidão
dentro dele, dentro dele mora um anjo
que roubou, que roubou meu coração..."

Sempre achei essa música meio apavorante. Verdade. Nada de romantiquinha, nada de fofinha. Cantada sem acompanhamento, com uns efeitos de eco, por uma voz de menininha, isso pra mim é coisa de assombração. Escrevi um conto baseado nessa estrofe, chamado Bosque da Solidão. Extremamente World of Darkness, aliás. Mas não vou postar aqui não. Vou guardar pro livro que vocês tanto querem que eu faça. Tá na modinha demais juntar amor e horror, e eu não tô afim de ficar milionária esse ano ainda. Quem sabe em 2010?

Twitando no blog

Ah, sim, e hoje tenho dever de casa proposto pela psico pra terminar. Devo postar aqui, acho... Acho.

Voyeur

Eu gosto do Twitter... Gosto mesmo... Mas gosto muito mais de ler do que de fazer...

terça-feira, dezembro 09, 2008

"...Põe quanto és no mínimo que fazes..."

Li esse trecho do título por aí e fiquei aqui a divagar. Isso tem tanto a ver comigo, mas tanto... Tudo o que eu faço tem tanto de mim. E quando não consigo que as coisas tenham minha cara, minha alma, parece que fica tão sem graça, que nem parece meu. E eu então desanimo, me afasto, me canso. Pra algo sair bom, sair com qualidade, temos que nos doar por inteiro mesmo, não tem jeito. Mergulhar de cabeça, dar o sangue e de quebra aquilo que eu sempre falo aqui: as vísceras. E assim em cada lago a lua toda brilha. Lindo, isso... Tinha que ser coisa de gênio mesmo...

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

(Ricardo Reis, 14-2-1933)

Solidariedade

Faltam quinze dias pro Natal e, consequentemente, quinze dias para as minhas férias. Tô em contagem regressiva total. Natal andava sem graça pra mim, mas o Sasá faz as coisas mudarem também nesse aspecto. Fica fácil gostar de papai noel ao ver a carinha dele quando encontra um por aí. Fica fácil esquecer coisas chatas de natais passados quando lembro que meu pequenino está comigo agora. Estou gostando da ideia de passarmos esse fim de ano juntos (nos outros anos ele ainda era pequenininho demais e não entendia direito o que acontecia...)

Esse ano fiz também uma coisa legal que queria fazer faz tempo. Conseguimos na verdade, já que meu pai também participou: ajudamos duas crianças carentes. Samuel participou de todo o processo e entendeu direitinho que estávamos comprando presentes para dois menininhos que não iriam ganhar presentes do papai noel. Eu "adotei" o Caíque, de 6 anos, e meu pai "adotou" o Maicon, de 8 anos, pelo projeto Natal Solidário. É aquela idéia de fazer uma "sacolinha" com presentes e roupas para as crianças.

Foi simples e gostoso de fazer. Compramos para eles camisetas, shorts, meias, cuecas, tênis, brinquedos, materiais de higiene (sabonetes, escova de dente, pasta), um panetonezinho do StarWars pra cada um (plantando sementes de nerdice por aí ou não? rs) e também alguns docinhos e chocolates. Eu fiz questão de colocar também no pacote alguns gibis da Turma da Mônica. A idéia inicial era dar um livrinho pra cada um, mas conversando com a moça que coordena o projeto e conhece as crianças, descobrir que elas amavam a turminha e então segui a dica dela. Espero que eles gostem!

Foi muito gostoso escolher as coisas, fazer os pacotes e pensar que estamos ajudando alguém a ficar mais feliz nesse Natal.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

memê

Memê que roubei do blog da Lele - http://everywomansamadonna.blogspot.com

Onde está seu celular? Na mochila (não, eu não tenho bolsa)
E o amado? Hmmmmmm... Que saudades dele! rs... Tá trabalhando...
Cor do cabelo? Agora? Chocolate meio manchado :op
Sua mãe? Noutro plano
Seu pai? Aqui nesse mesmo corredor, umas salas pra frente...
Irmãos? Tenho não!
Seu filho? Na creche, brincando no "parque grande"
O que mais gosta de fazer? Escrever, estar com quem eu gosto, passear, conhecer lugares novos, comer (nham... pecado! rs), ler, ver filmes legais... Ah, tanta coisa!
O que você sonhou na noite passada? Não lembro!
Onde você está? No trabalho (talvez devesse estar trabalhando, né? mas tá sussa hoje...)
Onde você gostaria de estar agora? Em casa... Dormir um pouquinho caía bem...
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? hmmm... Não mporta muito onde, mas espero estar tão feliz quanto estou agora...
Onde você estava há seis anos? Trabalhando numa assessoria de imprensa e provavelmente arrancando os cabelos, rs
Onde você estava na noite passada? Com meu amore :o)))))
O que você não é? Organizada
O que você é? Divertida
Objeto do desejo? Tô querendo umas roupinhas novas
O que vai comprar hoje? Papéis de presente :o))
Qual sua última compra? Era pra ter sido pipoca no cinema ontem, se eles aceitassem meu cartão (hunfs...)... Fora isso, acho que foi um almoço sábado...
A última coisa que você fez? Mandei um e-mail de trabalho...
O que você está usando? Calça jeans escura, blusinha preta (ah, jura? rs), ankh prateado, brinquinhos de argola, sandália preta...
Na TV? Tem nenhuma por aqui não...
Seu cachorro? Até gostaria, mas não tenho...
Seu computador? O daqui do trabalho... Eca...
Seu humor? Hoje até que está bem...
Com saudades de alguém? Vai começar a fiar repetitivo... ;op
Seu carro? Não tenho :(
Perfume que está usando? Nenhum!
Última coisa que comeu? Café preto e torrada com cream cheese (como escreve isso??)
Fome de quê? Sede, na verdade.
Preguiça de? Gente fútil
Próxima coisa que pretende comprar? Presentes!
Seu verão? Ah, que delícia! Férias! Quero brincar e passear muito com o filhote!
Ama alguém? Algumas pessoas!
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Ontem!
Quando chorou pela última vez? Ixi, não lembro mais, ainda bem!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Março animado

Ingressos pro Radiohead compradooooooooss \o/\o/\o/
Nossa, que legal! Tô super empolgada e ainda faltam 3 meses, hahahahah...

Brigada, amore ;o)

Detalhe: março também tem o show do Iron Maiden e como uma namorada legal que sou, acompanharei o moço... E sim, os ingressos também já foram comprados! Me chamem metaleira a partir de hoje, please... :o)

\m/

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Maldade


Mais uma vez, muita raiva direcionada a mim. Muita mágoa, muito ranço. Ranço é uma ótima palavra pra definir aquilo que esporadicamente aparece na minha caixa de e-mail. Não tem muito como explicar, na verdade. Eu já tentei de todas as formas possíveis fazer as coisas melhorarem. Tentei de coração mesmo. Pedi desculpas, expliquei detalhadamente o meu lado, as minhas atitudes, os meus motivos. Mas não dá, porque ele não quer, e eu infelizmente não posso obrigar uma pessoa a gostar de mim. Antes que me perguntem, não estou falando do meu ex-marido não. Graças aos deuses eu e ele estamos nos entendendo bem melhor ultimamente. É outra pessoa, que também foi muito importante na minha vida, mas a quem eu magoei por não bancar nosso relacionamento. Não dava, não era o que eu queria. Passei algum tempo afastada dele, em dúvida, pensando na nossa situação, e decidi que não dava mais. Talvez eu realmente não tenha sido muito clara com ele. Talvez tenha faltado uma conversa franca da minha parte, mas não fiz isso por pura covardia, por não querer magoá-lo sendo direta. No fim, acabei magoando por conta do meu silêncio. Mas tudo bem, eu prefiro deixar isso quieto no momento. Ele foi importante pra mim e me ensinou muitas coisas. Por causa dele aprendi que não adianta a gente mergulhar de cabeça num relacionamento, cega, dar mosh mesmo. Não dá. Levar as coisas de um jeito mais tranquilo, mais calmo, dar tempo ao tempo, nos ajuda a contruir bases mais sólidas. Sei que as coisas não acontecem por acaso mesmo, acho que ele passou rapidamente pela minha vida pra me ensinar isso e me preparar pra o que viria depois, pro meu momento atual. É uma pena que isso tenha causado tanto sofrimento a ele. Já faz tempo, mas ele continua muito magoado, me atirando pedras e palavras agressivas. Me sinto triste com isso, e meio que não sei o que fazer. Talvez me calar seja a melhor resposta, mas tem horas que me sinto tão ofendida, que aceitar aquilo tudo calada incomoda demais. Por outro lado, responder dá margem para novos contatos e novas alfinetadas e eu sinceramente não estou afim. Gostaria de fazer algo por ele, mas me sinto de mãos atadas. Não dá pra salvar o mundo, né? Eu sempre nesse estigma de "a pacificadora"... Infelizmente as coisas não são sempre da forma que a gente deseja...

terça-feira, dezembro 02, 2008

Aprendi

É tão bom enxergar possibilidades logo ali adiante. Muitas delas, um mundo de coisas que poderão virar realidade diante dos meus olhos. Ando feliz, otimista, sorridente, confiante. Nem pareço a mesma pessoa de meses atrás. Passou longe daqui aquela pessoa. Foi embora mesmo. Não foi mágica, não foi nada que caiu do céu. Foi investimento em mim. Um ano e três meses de terapia semanal, pra destrinchar tudo, pra lidar com todas as milhares de questões que surgiram, pra me entender, pra me conhecer, pra sofrer o que tinha que sofrer, pra lidar com o que tinha que lidar. Terapia floral, minha sempre companheira, trazendo as vibrações positivas sempre pra perto, mudando a sintonia, me fazendo enxergar coisas ocultas. Boas companhias, pessoas do bem, felizes, que me estimulam e que me fazem acreditar em mim. Muitas coisas que trabalhei em mim nesse ano todo, e que agora estão dando resultado. Me lembro de sofrer muito em alguns momentos desse ano. Me lembro da sombra que me acompanhou tantas vezes. Das vezes que eu chorei desesperada, perdida, sem saber o que fazer e sem ter com quem contar, mas acabou. Acabou e agora tomei as rédeas de novo. Que bom, que bom ver que consigo fazer isso e que faço bem. Estou no comando de novo, e de 2008 trago muito aprendizado, muita bagagem. Ainda bem.