quinta-feira, maio 17, 2007

Beijos Loucos, gritos roucos

Quando eu o vi pela primeira vez, pensei: ah, não, sem chances, é muito gato pra mim. Mas que nada, a gente tem mesmo é que confiar no próprio taco. Aprendi isso com ele. Confiança faz diferença. Foi uma noite só, por puro desejo dos dois, dividido, conversado. Super adulto. Simplesmente aqueles beijos rolaram, foram ótimos e foram devidamente arquivados como mais uma balada divertida. E acredite, eu não encanei. Gosto de coisa bem resolvida. Ele também. Ponto. Dois amigos em comum souberam e curtiram com a gente o segredo. Dois outros viram e quase não acreditaram. Porque não sabem o que é deixar rolar. Deixa ver. Sotaque. Mais um que me lembro pelo sotaque. Que fazer se eu curto dar uma variada nos sons, cheiros, gostos, hummm.... Cheiro bom, papo bom, beijo bom, recomendo, mas não pra mim, obrigada. Não sou tão fã assim dos cafas quanto parece. Os bonzinhos estabelecem vínculo mais fácil.

"E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda a cidade enfim se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz"

(Valsinha - Chico Buarque)

Um comentário:

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado