quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Depois de um dia de floral eu fico assim, repara não...

As pessoas têm um pouco de dificuldade de entender a minha maneira de lidar com as coisas. Eu tenho meus limites, sim. Juro que tenho. Eu não sou assim boazinha o tempo todo não. Te juro que chega uma hora que me dá no saco e eu páro. E eu dou um ponto fnal mesmo. E nunca mais ninguém se mete a besta comigo. De querer levar vantagem em cima da mocinha aqui. Mas esse limite é variável, sabem. Tem vezes que é rápido, muito rápido, tem vezes que simplesmente ele fica elástico. E, cara, é o pai do meu filho, entendem? Tenho por ele o mesmo sentimento que gostaria que a minha mãe tivesse pelo meu pai se essa fosse a situação, sabem? Não queria ver a minha mãe surtando e brigando, e baixando o nível. Não queria ver meu pai passando dificuldades e minha mãe tripudiando, sabem? Existe toda uma tolerância, e esse é meu modo de ver as coisas... E se te incomoda, baby... I´m so sorry... Não posso fazer nada agora. Não posso. Porque seria agir contra tudo o que eu penso. E eu penso sozinha isso tudo, ninguém vem encher a minha cabeça de nada. Eu penso, sinto que é isso mesmo, que essa é a minha verdade e pumba, lá vou eu de cabeça... Na MINHA verdade. Que não é a tua. E nem precisa ser. Mas respeitem, please. O MEU ex, o pai do MEU filho. O MEU jeito de lidar com ele. E esse texto não tem um destinatário, não mesmo. É meio que uma explicação universal, uma justificativa para o mundo, já que eu adoro ficar me explicando. "Faz isso porque não se banca" diria a minha ex psicóloga. Talvez. Mas banco o que eu acho. E se mudar de idéia venho aqui bancar também. E dizer que me fodi com essa história de ser boazinha. E vai ser mais uma que vou levar na cara e aprender.

"Tu jamais sem ti
Eu jamais sem mim"

E agora mais particularmente falando, mesmo de forma pública. Tipo, é muito isso. You got it... Você tem isso com você que eu SEI. Você preza demais a sua individualidade, teus valores, teu jeito, tuas coisas. Preza sim, que eu sei, e admiro isso. E não quero estar com vc sem mim. E mudar qualquer coisa que seja, qualquer coisa, da minha forma de ficar calada olhando pro teto sem perceber que tem alguém esperando resposta no MSN até o fato de simplesmente precisar parar um pouco e repensar pra onde esse barco todo que é a vida tá me levando. Da forma alucinada e descontrolada de comer absolutamente tudo o que vejo na minah frente sem sossegar enquanto não ver o fim até o fato de querer sempre ser a mãe perfeita e dar tudo o que eu puder pro meu filho ser a cada dia mais feliz. Essa sou eu. Sempre achando que gentileza gera gentileza. E é assim que eu vou. Meu ideal. Minhas pirações, minhas compulsões, meus exageros todos. Eu não sou doce. Quer dizer. Sou sim. Superficialmente. A princípio, sempre. Mas o buraco é mais embaixo e acho que é até legal você saber que está me vendo sem a máscara da mulher perfeita. É uma puta declaração de confiança eu te mostrar isso. Eu parar de sorrir o tempo todo pra você. Sabia? Pois essa sou eu comigo, eu do jeito que tem que ser pra ser de verdade. É, essas florzinhas sempre me ajudam. Me ajudam a enxergar tanto que até me assustam. Me fazem chorar, me fazem pensar, me fazem voltar a escrever de verdade sem medo de perder nada. É. Acho que estamos no caminho...

4 comentários:

A. Diniz disse...

Por isso parto do princípio de "intrigas de RPG" que "nem toda a verdade pode ser revelada". Porque se um dia virmos toda a verdade do nosso universo, a cuca dá pau e não há Norton que destrave.

Mas, se precisas desabafar, as flores no seu cabelo são as recomendadas.

Blue disse...

É querida...Foi vendo todas essas características, toda doçura e toda fúria...Tudo, tudo que vi até hoje, que fez eu ter tanta [tanta, tanta...] admiração por você...

Você me mostra ser de carne e osso, palpável...Alguém que faz parte do mesmo mundo que eu...

Te adoro, moça!
;*

renata penna disse...

querida, é por aí! não há caminhos perfeitos, não existem respostas definitivas. é meter a cara e fazer do jeito que a gente acredita. se for pra dar certo, beleza. se for pra dar errado, beleza também, pelo menos foi de verdade, e o que é de verdade sempre serve pra alguma coisa, nem que seja pra gente aprender a fazer diferente da próxima vez.
força aí!
bjo

Camila disse...

Não podemos deixar nunca de sermos quem somos... e não podemos deixar que ninguém nos faça ser diferentes ( nem nós mesmos...) será que vc me entende?

adorei o texto...

beijos daqui...