quinta-feira, outubro 25, 2007

Samuel

Um ano e cinco meses que a minha vida ganhou um sentido todo diferente, todo especial, todo singular. Um ano e cinco meses que eu conheci a pessoa que mais fez diferença até hoje, a que mais fez valer a pena. Um ano e cinco meses que conheci o que era amar incondicionalmente. Eu o amaria de qualquer forma. E o amarei, seja como for, seja quem ele escolher ser. E que faça boas escolhas. As melhores para ele, não pra mim. Meu pequenino que cresce e eu nem percebo como e nem quanto. Que enquanto eu pisco meus olhos vira as costas e aprende mais uma centena de coisas diferentes e que vive me surpreendendo a cada minuto. Que reflete minhas manias, meu jeito, meus olhos, pedaço de mim. Que não foi arrancado, foi parido, com as dores e as delícias, todas elas. Que ainda mama, se alimenta de amor no meu colo e pelo meu seio, e assim será enquanto fizer a mim e a ele felizes. Meu guri, que eu pego no colo e ainda sinto, apesar da diferença de peso, que é aquela coisinha que saiu de mim, e ainda consigo lembrar daquela hora em que ele saiu como se estivesse acontecendo agora, nesse minuto. Um ano e cinco meses que passaram voando, e lá vai ele, correndo, aprendendo, descobrindo, virando gente, uma pessoa só dele, rindo alto, gargalhando com o mundo, e eu aqui, cada vez mais boba, chorando o choro mais feliz da minha vida toda.

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