"...Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso. Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis..."
(Caio Fernando Abreu - Ao som de Suzane Vega - O Estado de S. Paulo, Caderno 2, 29/07/87)
Que sensação estranha e ruim...
Quem sabe um dia eu aprendo,né?
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